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Espiritismo Redivivo

terça-feira, 12 de maio de 2009

ESQUIZOFRENIA

ESQUIZOFRENIA

A palavra esquizo é uma variante do grego schízein que alinhada à outra palavra tem como sinonímia básica fender e separar. A palavra frenesi tem derivação latina phrenesis, e francesa frénésie tem como sinônimos: delírio, desvario, tresvaria, associando-se ao entusiasmo delirante; excitação, arrebatamento ou atividade sucessiva; agitação, impaciência, inquietação, bem como impertinência, importunidade, enfado. Já a palavra frenética (o) tem a derivação latina phreneticu e sua adjetivação representa as particularidades do humano se tornar um delirante, desvairado, furioso, arrebatado, veemente, exaltado, impaciente, inquieto; rabugento, convulso e agitado. As duas palavras são mais ou menos parecidas e com nomenclaturas quase que idênticas. A esquizofrenia que é a palavra da matéria epigrafada pode ser associada a esquizocéfalo, esquizogênese, esquizotimia. Devemos ressaltar que não somos da área médica, mas já tivemos contato com algumas pessoas possuidoras de esquizofrenia. Na realidade o que seria o significado desta doença tão propalada e que teve um impulso com o surgimento de um personagem de uma novela portador deste transtorno.

Quando alguma doença é apresentada pela mídia televisiva ela desperta curiosidades e chama a atenção de inúmeras pessoas. Alguns profissionais de medicina dizem que pode ser um estado de psicose, loucura e insanidade. Já outros afirmam ser uma doença mental que se caracteriza por uma desorganização ampla dos processos mentais. É um quadro complexo apresentando sinais e sintomas na área do pensamento, percepção e emoções, causando marcados prejuízos ocupacionais, na vida de relações interpessoais e familiares. Os médicos psiquiatras são os mais indicados para cuidarem do portador deste distúrbio. A esquizofrenia é um termo que engloba várias formas clínicas de psicopatia e distúrbios mentais próximos a ela, sua característica fundamental é a dissociação e a assintonia das funções psíquicas, disto decorrendo fragmentação da personalidade e perda de contato com a realidade. Conversando com um psiquiatra da família ele nos falou sobre a esquizofrenia hebefrênica que é a forma de esquizofrenia observada, em geral, em adolescente, e que se caracteriza por distúrbios da afetividade, regressão e hipocondria; hebefrenia. Aproveitando o ensejo indagamos se é difícil a convivência com o esquizofrênico (a)? Afirmou que sim.

Procuramos então algumas fontes para sabermos se é difícil conviver com um esquizofrênico, mas preferimos ouvir da família de um deles: os familiares não gostam que toquem no assunto, entretanto, alguns membros familiares disseram que esse transtorno mental traz muito sofrimento para o doente como para a família. É um dilema, um sofrimento, uma preocupação constante, visto que em crises podem acontecer tentativas de suicídios. Dizem que a doença tem sintomas positivos, negativos e cognitivos (Do latim cognitus, particípio passado de cognoscere, 'conhecer', + - Ivo, que está relacionado à cognição, ou ao comportamento). Para nos aprofundarmos mais no assunto procuramos um site que nos foi indicado por um amigo, o http://www.abcdasaude.com.br/. “Para fazer o diagnóstico, o médico realiza uma entrevista com o paciente e sua família visando obter uma história de sua vida e de seus sintomas o mais detalhada possível. Até o presente momento não existem marcadores biológicos próprios dessa doença nem exames complementares específicos, embora existam evidências de alterações da anatomia cerebral demonstráveis em exames de neuro-imagem e de metabolismo cerebral sofisticados como a tomografia computadorizada, a ressonância magnética, entre outros.
Além de fazer o diagnóstico, o médico deve tentar identificar qual é o subtipo clínico que o paciente apresenta. Essa diferenciação se baseia nos sintomas que predominam em cada pessoa e na evolução da doença que é variada conforme o subtipo específico. Os principais subtipos são: paranóide (predomínio de delírios e alucinações) - desorganizada ou hebefrênica (predomínio de alterações da afetividade e desorganização do pensamento) - catatônico (alterações da motricidade) - simples (diminuição da vontade e afetividade, empobrecimento do pensamento, isolamento social) - residual (estágio crônico da doença com muita deterioração e pouca sintomatologia produtiva). “Como podemos notar é um transtorno sério e que merece os devidos cuidados com o doente”. É importante frisarmos que até hoje não se conhece nenhum fator específico causador da Esquizofrenia.

Há, no entanto, evidências de que seria decorrente de uma combinação de fatores biológicos, genéticos e ambientais que contribuiriam em diferentes graus para o aparecimento e desenvolvimento da doença. Sabe-se que filhos de indivíduos esquizofrênicos têm uma chance de aproximadamente 10% de desenvolver a doença, enquanto na população geral o risco de desenvolver a doença é de aproximadamente 1%. Outra indagação nos vem à mente: tem cura este transtorno? Este é um tema controverso e atualmente muito estudado pela comunidade médica. Antes do aparecimento dos sintomas já descritos, pode existir uma fase inicial da doença a qual se designa de pródromos. Nesta fase surgem alterações do comportamento mais inespecíficas tais como isolamento social, alteração da personalidade, depressão. Como são inespecíficas, estas alterações podem ser observadas noutros jovens, que mais tarde não desenvolvem esta doença. Têm sido realizados estudos que procuram perceber se intervenções nesta fase podem ou não evitar o aparecimento da doença. Apesar de alguns resultados promissores, não existe ainda um consenso entre os médicos à cerca deste tema. Por isso o doente deve ter acompanhamento médico constante, pois pelo andar da carruagem ainda não podemos afirmar que a doença é curável, mas sabemos que o controle e indispensável.

Fazendo novas inserções ou pesquisas anotamos um fato que nos chamou a atenção: os relatos estão no site: http://psiadolescentes.wordpress.com/esquizofrenia/ Os ‘Charros’ (cannabis) podem provocar esquizofrenia? A relação entre o uso de drogas (especialmente a cannabis) e a esquizofrenia tem sido controversa. No entanto, têm-se vindo a acumular provas que a utilização de cannabis é um fator de risco para o aparecimento da esquizofrenia, especialmente quando a sua utilização é iniciada numa idade jovem ou por pessoas com história de esquizofrenia na família. Quem consome cannabis parece ter um risco 2.5 a 6 vezes superior de desenvolver esquizofrenia, sendo o risco maior quanto maior é o consumo desta substância. No que tange ao chegar ao doente e sabermos se ele é portador é importante e alguns detalhes são importantes: se a pessoa não reconhece que está doente, muitas vezes não é possível convencê-la a procurar ajuda. Se for um colega de escola uma forma de ajudar pode ser falar com o professor responsável pela turma. A escola poderá entrar em contato com os serviços de saúde para sinalizar o problema. Por outro lado podes procurar falar com um familiar dessa pessoa, e explicar-lhe as tuas preocupações. Os familiares podem depois procurar ajuda junto dos serviços de saúde A medida mais correta em caso de suspeita é procurar um especialista no assunto. Os usuários de drogas que meditem bem, pois além de outros problemas causados pela droga, podem tornar-se esquizofrênicos em potencial. Aos pais de famílias procurem saber onde andam seus filhos, onde estão agora? O que estarão fazendo durante suas ausências. Cuidado e canja de galinha nunca fizeram mal a ninguém.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E DA ALOMERCE

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Antonio Paiva Rodrigues

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