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Espiritismo Redivivo

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O QUE SÃO MANDAMENTOS

O QUE SÃO MANDAMENTOS

Segundo a maioria dos dicionários colocados a nossa disposição à palavra mandamento tem como sinonímia o ato ou efeito de mandar, mandado, mando, prescrição, preceito e regra. Pode ser também a ordem contida num mandado ou num preceito legal. Cada um dos preceitos do decálogo ou cada um dos preceitos da igreja. Quando Jesus começou a evangelização tornou público uma frase muito inteligente. Tendo ele uma visão mais ampla pela sua condição do Espírito Puro chegou à conclusão que os dez mandamentos poderiam ser reduzidos a dois. “Amar a Deus dobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”. Nesses dois belos mandamentos estão inseridos os dez. Por exemplo: Quem ama o próximo não mata. Fazer aos outros os que queríamos que os outros nos fizessem é um dos maiores mandamentos. Os Saduceus formavam uma seita judia por volta do ano 248 a. C., cuja sinonímia vinha de Sadoc, seu fundador. Os Saduceus tinham suas crenças e descrenças. Não criam na imortalidade da alma, nem na ressurreição, nem nos bons e maus anjos. Criam em Deus.

Nada, porém, esperando após a morte, só o serviam tendo em vista recompensas temporais, ao que segundo eles, se limitava a providência divina. Mesmo, depois de decorridos muitos anos em que Jesus Cristo veio a terra, hoje ainda têm muitos Saduceus inseridos em diversas religiões. Os Saduceus tinham a satisfação dos sentidos físicos por objetivo essencial da vida. Pelo exposto, apesar de acreditarem em Deus demonstravam serem puramente materialistas. Colocavam as boas obras e a observância pura e simples da Lei acima das práticas exteriores do culto. Eram, como se vê, os materialistas, os deístas e os sensualistas da época. Seita pouco numerosa, mas que contava em seu seio importantes personagens e se tornou um partido político oposto constantemente aos Fariseus. Os Fariseus, tendo sabido que ele tinha feito calar a boca dos Saduceus, reuniram-se, e um deles que era doutor da lei, veio lhe fazer esta pergunta para tentá-lo. Mestre, qual é o maior mandamento da lei? Jesus Cristo não se fez de rogado e simplesmente respondeu: “Amarei o Senhor vosso Deus de todo vosso coração, de toda a vossa alma e de todo o vosso espírito; é o maior e o primeiro mandamento”.

“E eis o segundo, que é semelhante àquele:” Amareis vosso próximo como a vós mesmos. Toda a lei e os profetas estão contidos nesses dois mandamentos. (Matheus, cap. XXII, v. 34 a 40). Os Fariseus, nomenclatura derivada do hebreu parush, divisão, separação. A tradição constituía parte integrante da teologia dos judeus. Consistia numa compilação das interpretações sucessivamente dadas ao sentido das Escrituras e tomadas artigos de dogmas. Olha que existe religião em que o ponto forte é a dogmatização. Constituía, entre os doutores, assunto de discussões intermináveis, as mais das vezes sobre simples questões de palavras ou de formas, no gênero das disputas teológicas e das sutilezas da escolástica da Idade Média. Daí nasceu diferentes seitas, cada uma das quais pretendia ter o monopólio da verdade, detestando-se uma das outras, como sói acontecer. Tomavam parte ativa nas controvérsias religiosas. Seguiam o Judaísmo. Como podemos notar existe uma grande diferença entre as duas seitas.

“Fazei aos homens tudo o que quereis que eles vos façam; porque é a lei e os profetas”. (Matheus, cap. VII, v. 12). Tratai todos os homens da mesma forma que quereis que eles vos tratem. (Lucas, cap. VI, v.31). A cada menção um grandioso ensinamento do Mestre Jesus, nesses ensinamentos ele mostrava Ipsis litteris a sua condição de um grande espírito. Filho do Pai Todo Poderoso ninguém tinha dúvidas, excetuando-se os invejosos e aqueles que sentiam seus tronos ameaçados, visto que com constância Jesus era chamado de o “Rei dos Reis”. Citamos aqui a palavra escolástica para os que a desconhecem cujo significado encontra ponto forte nas doutrinas teológico-filosóficas dominantes na Idade Média, dos séculos IX ao XVII, caracterizadas, sobretudo, pelo problema da relação entre a fé e a razão, problema que se resolve pela dependência do pensamento filosófico, representado pela filosofia greco-romana, da teologia cristã.

Do latim scholastica faz parte da história e da filosofia. Desenvolveram-se na escolástica inúmeros sistemas que se definem, do ponto de vista estritamente filosófico, pela posição adotada quanto ao problema dos universais (q. v.), e dos quais se destacam os sistemas de Santo Anselmo (v. anselmiano), de São Tomás (v. tomismo) e de Guilherme de Ockham (v. ockhamismo). A religião católica e os que a fazem dizem que o catolicismo é uma vertente do cristianismo mais disseminada no orbe terrestre, o mesmo catolicismo é a religião que tem maiores adeptos no Brasil. O forte da religião é a crença de que Jesus Cristo foi o Messias, mesmo que o Judaísmo discorde. Um Cristo enviado a Terra em forma humana para redimir a Humanidade e restabelecer o laço de união com Deus. O termo “católico” significa universal, e a primeira vez em que foi usado para qualificar a Igreja foi no ano de 105 D.C., numa carta de santo Inácio de Antioquia, onde era bispo.

No século dois da Era Cristã, o termo voltou a ser usado em inúmeros documentos, traduzindo a ideia de que a fé cristã já se achava disseminada por todo o planeta. No século quatro D.C., Santo Agostinho usou a designação "católica" para diferenciar a doutrina "verdadeira" das outras seitas de fundamentação cristã que começavam a surgir. Ressalte-se que, esquecem os que firmam essa história como um mandamento de que, no ano de 381 depois de Cristo, a Igreja Católica Apostólica Romana seria fundada pelo Imperador Teodósio I, de Roma, “Cunctus Populus” (através de um Decreto Imperial no Concílio de Constantinopla I, onde toda massa, em peso, era convidada a aderir à nova Igreja, sem nenhuma exigência). A Igreja católica passou então a receber pessoas de todos os matizes, como por exemplo, os arianos, os pagãos com os seus deuses, os povos bárbaros não regenerados, mas degenerados e outros convencidos e não convertidos. A Igreja Romana passou então a ser uma instituição totalmente paganizada, babilonizada e herética.

Inserimos esses detalhes, visto que quem prega os mandamentos da Lei de deus não pode ser maculada como foi quando da sua criação. Sobre ela o Apocalipse adverte a todos quanto almejam a salvação: “sai dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados, e para não participardes dos seus flagelos” (Apocalipse 18:4). Aqui citamos alguns pensamentos de estudiosos como Jeová Mendes, Nilton Bezerra do Vale, TSA; José Delfino e algumas enunciações do livro Espiritismo de A/a/Z da FEB. Frequentemente, as pernas da pessoa executada eram quebradas ou destruídas com um taco de ferro, um ato crurifragium que também era frequentemente aplicado sem crucificação de escravos. Este ato se apressou a morte da pessoa, mas também foi destinado a dissuadir os que observaram a crucificação de cometer crimes. Mandamento é mandamento e não pode ser denegrido, pois representa a Lei Divina repassada por Jesus a todos, conforme está implícito no Novo Testamento. Apesar de todo cuidado os erros acontecem, visto que ninguém é perfeito. O belo trabalho de Jesus causou inveja, e os reis de seu tempo ameaçados pela força do filho de Deus, resolveram eliminá-lo, através da crucificação e do crucifragium.

A natureza jamais vai deixar de nos surpreender, pois a teoria ou a hipótese científica mais brilhante de hoje pode ser não mais do que uma infantilidade para futuras gerações. A única certeza é que a Ciência do futuro sempre necessitará de rever os trabalhos executados em nosso milênio e nos anteriores. O método de análise da visão quadrimensional do passado cósmico (anos-luz) de nebulosas, galáxias, estrelas, planetas e cometas obtida através de telescópio Hubble, deve exigir maior esforço de imaginação do que a leitura pela Bíblia do passado religioso de quase 6.000 anos, envolvendo a religiosidade de cristãos, judeus e muçulmanos. Deixo o julgamento com os leitores, pois a história é vasta e antiga e nem sempre condiz com a verdade. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI-DA ALOMERCE- DA UBT – DA AOUVIRCE E DA AVESP

Antonio Paiva Rodrigues

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