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Espiritismo Redivivo

terça-feira, 24 de agosto de 2010

EXISTE ESPÍRITO SANTO?

EXISTE ESPÍRITO SANTO?

O que entendemos e o que se entende por Espírito? Segundo os teólogos e as grandes religiões, espírito é pela sua essência espiritual, um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo; faz parte integrante dele. O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. Há no homem um princípio inteligente a que se chama Alma ou Espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar. “Algumas religiões dizem que o Espírito Santo é a terceira Pessoa da Trindade é nas Sagradas Escrituras, denominado “o Espírito”, o Santo Espírito, “o Espírito de Deus”, “o Espírito do Filho de Deus”, e o “Consolador”.”.

Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. Como ilustração, queremos dizer quem no ano de 325, depois de Cristo, no Concílio de Niceia (hoje uma cidade da Turquia) 318 bispos reuniram-se para debater as mais diversificadas questões concernentes à igreja, tais como o dogma da trindade, o Credo dos Apóstolos e a expulsão do primeiro herege de peso, Ário de Alexandria. (Jeovah Mendes). Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. Existe uma diversificidade na qualificação dos espíritos, tais como: “Atrasado, batedor e perturbador, benévolo, de sabedoria, imperfeitos, impuro, inferior, leviano, neutro, pseudossábio, puro, espírito sábio, superior”.

Existe classificação segundo o modo como se apresentam nas reuniões de desobsessão. Espíritos Alcoólatras e Toxicômanos, amedrontados, arquitetos, dementados, desafiantes, descrentes, galhofeiros, zombeteiros, irônicos, espíritos ligados a trabalhos de Magia e Terreiros, mistificadores, obsessores inimigos do Espírito (colocamos aqui o pastor protestante R.R. Soares), espíritos ordenadores, (os que auxiliam os Obsessores o pastor protestante R. R Soares), os que desconhecem a própria situação, os que desejam tomar o tempo da Reunião; os que não conseguem falar; sofredores.

A escala quanto à morte violenta: “Suicidas vingativos”. Existem os “Espíritos assombradores, da verdade, Espírito de Deus, Desencarnados, do mal, elevado, encarnado, errante”. Os que estão na erraticidade: “Espírito familiar, maligno, espírito material, maternal; espírito mau”. Menos esclarecido, nervoso, perturbado, perturbador, protetor, reencarnante; Espírito santo; simpático, sublimado, turbulento entre outros. O Espírito Santo - é uma legião dos bons Espíritos. Nos tempos hebraicos, a locução Espírito santo era uma expressão familiar aos hebreus, significando tanto a manifestação pessoal de deus por um ato qualquer, como a inspiração divina, o próprio sopro de Deus. Os ensinos do dogma da Trindade têm suas origens nas declarações do famoso apologista cristão, Tertuliano de Cartago (160-220 D.C.), que afirmou em 196 D.C., a existência de três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, numa só pessoa.

Quer dizer, as Santas Escrituras não mencionam a palavra Trindade, embora saibamos que as evidências existam. Veja (Gen 1:26; 11:7). A Trindade, segundo a concepção de um discípulo de São Tertuliano de Cartago (120-220d. C.). Como se vê nas enunciações existe muito da mão humana nas “intervenções divinas” de algumas religiões. Muitas coisas em que se acredita piamente ser de Deus não passam de intervenções humanas. Em todos os casos em que vemos na Bíblia a aludida expressão Espírito Santo é apenas com a significação, ou de Espírito de Deus (que é santo) ou de um Bom Espírito, protetor, que se santificou. “No Novo Testamento - O Espírito Santo se manifesta no batismo de Jesus (Mt 3.16; Mc 1.10), e na tentação (Mt 4.1; Mc 1.12; Lc 4.1); imediatamente depois da tentação (Lc 4.14); e na ocasião em que Jesus, falando em Nazaré, recorda a promessa messiânica de Is 61.1,2 (cp. com 42.1-4). Do mesmo modo fala o Santo Espírito ao velho Simeão dirigindo-o nos seus passos e pensamentos (Lc 2.25-27). O dom do Espírito Santo é de uma maneira determinada, prometido pelo nosso Salvador (Lc 11.13). Esses ensinamentos da Igreja Católica e Protestante.

“O Espírito Santo, igualmente, não é Deus”. Essa expressão figurada designa a falange sagrada dos Espíritos do Senhor, composta dos puros Espíritos, que recebem, mediata ou imediatamente, a inspiração divina; que são guardadas a ordem da hierarquia e da elevação espíritas, os servidores, os ministros, ou os agentes de deus, da sua providência, no cumprimento da sua vontade e na execução de suas obras, na realização do progresso universal, dentro da vida e da harmonia universais, especialmente com relação a nós e ao nosso planeta. É por eles, pelo Espírito santo, pois, que até aos homens desce a inspiração divina e se faz sentir a ação da Divina Providência, desempenhando cada um a missão que lhe foi confiada. “Nos Atos - A manifestação do Espírito é feita no dia de Pentecoste, e o fato acha-se identificado com o que foi anunciado pelo profeta (2, 4, 17,18); Ananias e Safira "tentam" o Espírito, pondo à prova a Sua presença na igreja (5.9); o Espírito expressamente dirige a ação dos apóstolos e evangelistas (1.2; 8.29,39; 10.19; 11.12; 16.7; 21.4); e inspira Ágabo (11.28).”.

Nas epistolas de Paulo - A presença do Espírito Santo está claramente determinada (Rm 8.11; 1Co 3.16; 6.17-19). É ele o autor da fé (1 Co 12.3; cp. com 2Co 4.13); no Espírito vivem os homens (Gl 5.25), por Ele são ajudados nas suas fraquezas (Rm 8.26,27), fortalecidos por Ele (Ef 3.16), recebendo Dele dons espirituais (1Co 12), e produzindo frutos como resultados da Sua presença (Gl 5.22). Por meio Dele há a ressurreição dos que creem em Cristo (Rm 8.11). Paulo foi um dos mais conscientes servos do Mestre Jesus Cristo, tanto é que na sua conversão ao cristianismo os seguidores de Jesus que se chamavam “seguidores do caminho”, passaram a se chamar cristãos. Estamos fazendo contrapontos no conceito de algumas religiões. O Espírito da Verdade é a plêiade de Espíritos que, baixando em toda a Terra diz: “Os tempos são chegados”, esclarecendo-nos sobre coisas que se achavam ocultas sob o véu da letra, nos mesmos evangelhos. O Espírito da Verdade, que procede do pai, é a luz, a ciência, a verdade que os espíritos, assim errantes como encarnados, trazem aos homens, aqueles por meio da inspiração ou da ação mediúnicas, ou por outros meios da palavra. (O Espiritismo de A a Z da FEB). Segundo o dicionário bíblico universal anotamos que: “Pedro
(1Pe 1.2) escreve acerca da santificação, como sendo obra do Espírito Santo. No apocalipse se vê que João conscientemente é influenciado pelo Espírito (1.10; 4.2); e a mensagem dirigida a sete igrejas é a mensagem do Espírito (2.7,11 17,29).

O Espírito Santo é uma pessoa da Santíssima Trindade, e não simplesmente um método de ação divina (vejam-se especialmente as palavras de Jesus: Jo 14.16,17; 15.26; 16.7,8; Mt 12.31,32; At 5.3,9; 7.51; Rm 8.14; 1Co 2.10; Hb 3.7). O Espírito procede do Pai e do Filho (Gl 4.6; 1Pe 1.11). É Ele tanto "o Espírito de Deus" como "o Espírito de Cristo" (Rm 8.9). E assim nos mistérios da redenção, e de uma nova vida, na regeneração, na santificação, e na união com Cristo, é uma Pessoa que, na Sua operação, como auxiliador do homem, é ainda Aquele que pode ser negado, entristecido e apagado (Ef 4.30; 1Ts 5.19). Na realidade o Espírito Santo é mais um simbolismo dogmático da igreja, pois o classificam como sendo uma entidade, mas na realidade é uma plêiade de espíritos Superiores, bem como o Espírito da Verdade não é Jesus Cristo como muitos afirmam.

Queremos também dizer que não somos dona da verdade e que ela só a Deus pertence, mas infelizmente o Pai Amantíssimo não interfere na vida de ninguém. Ele pode tudo, mas jamais derrogaria sua própria Lei. Tanto é que consentiu que seu filho o Mestre Jesus sofresse as agruras e o sofrimento no madeiro da cruz, como estava escrito. Parece explícito em nossa memória quando Jesus na agonia dizia: ”Pai porque me abandonaste? Ele tinha poder para livrar Jesus daquele sofrimento, mas pelo predito acima ele não interferiu na inveja, no orgulho dos homens e foi através do medo da perda do poder dos poderosos da época que Jesus pagou com apena de morte Porter pregado o amor e o perdão. Pensem nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DAUBT- DA AOUVIRCE E DA AVSP

terça-feira, 17 de agosto de 2010

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A MISSÃO DE ABRAÃO

A MISSÃO DE ABRAÃO


Teria sido Abraão um profeta com o dom de conversar com Deus? Pelo que sabemos ninguém tem esse poder. Palavras ditas por Jesus Cristo quando esteve no orbe terrestre. A Lei de Deus está escrita em todas as consciências. A pessoa que hoje se mostra fracassada nessa ou naquela situação, pode mesmo assim, possuir valores que talvez ainda não tenha conquistado. O nascimento de Abraão teria acontecido no ano 2.166 a. C., como um ser imperfeito igual a todos nós. Nasceu simples e “ignorante”, com a mesma composição corpórea e sem sinais de divindade. “Numas das pretensas conversas entre Deus (Iahweh) e Abraão, ele teria dito:” Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai para a terra que te mostrarei. Eu farei de ti um grande povo, eu te abençoarei, engrandecerei teu nome; sê uma bênção! Uma promessa sem proporções para um ser humano, e vai mais além: “Abençoarei os que te abençoarem, amaldiçoarei os que te amaldiçoarem. “Por ti serão benditos todos os clãs da terra”.


Tais afirmações merecem meditações. Teria Abraão mais poderes do que o próprio filho do Pai Amantíssimo? Diz a história religiosa que Deus teria arquitetado a Terra e depois colocado nas mãos do Cristo à responsabilidade em construí-la. Partindo dessa premissa surgia o clichê popular de que: “Deus é o grande arquiteto do Universo”. Ele foi o arquiteto e Cristo o engenheiro. Abrão como era conhecido antes, atendendo aos apelos de Iahweh, em companhia de Ló partiram para cumprir as determinações de “Deus”. Com 75 anos na época deixou Harã. Tomando sua mulher Sarai seu sobrinho Ló, todos os bens que tinham reunido e o pessoal que tinham adquirido em Harã; partindo para a terra de Canaã e aí chegaram. Na verdade Abraão não sabia ao certo para onde ia. Chegou a um lugar santo de nome Siquém, no Carvalho de Moré. Por esses tempos os cananeus já habitavam aquela terra, foi então que Iahweh apareceu a Abraão dizendo: “E à tua posteridade que eu darei esta terra.” Abrão construiu aí um altar a Iahweh, que lhe surgira.


Vejam a facilidade que Abrão tinha uma facilidade incomum para contatar com Iahweh. Ló se separa de Abrão. Em Gênesis 11,27 lemos: Eis a descendência de Taré: Taré gerou Abrão, Nacor e Arã. Arã gerou Ló. Portanto, Taré é pai de Abraão e Ló é sobrinho de Abraão, filho do seu irmão. Sobre Sara, em Gênesis 11,29 sabemos que Abraão se casa com Sara (Sarai), mas nada é dito sobre os seus pais. As promessas e a aliança divinas foram anunciadas depois dos acontecimentos acima mencionados. “Não temas Abrão”! “Eu sou o teu escudo, tua recompensa será muito grande”. Diante do exposto Abraão teria respondido: ”Meu Senhor Iahweh, que me darás? Continuo sem filho”. “ Disse Abraão;” Não me desta descendência e um dos servos de minha casa será meu herdeiro”. Então foi-lhe dirigida esta palavra de Iahweh; “ Não será esse o teu herdeiro, mas alguém saído de teu sangue .” Ele o conduziu para fora e disse: “Ergue os olhos para o céu e conta as estrelas, se as pode contar”, e acrescentou:”Assim será a tua prosperidade.” Crendo em Iahweh, lhe foi dito em conta de justiça.


Ele creu que a criança prometida viria de seu próprio corpo, mas não afirmara que Sarai seria a mãe. Agar, a egípcia não estava com eles (Gn. 12:4-5). E Abrão passou a habitar em Canaã, entre Betel e Ai (Gn. 12:5-9). Havia naquela terra uma grande fome, e desceu Abrão ao Egito. Como Sarai fosse mulher formosa, Abrão, com medo de ser morto, combinou com Sarai para ela dizer que era irmã de Abrão. Realmente, os servos de Faraó gabaram-na diante dele; e foi Sarai tomada para a casa de Faraó. E Faraó amou Sarai, e fez bem a Abrão por amor dela. E teve Abraão, pelos favores de Faraó, ovelhas, e vacas, e jumentos, e servos e servas; e camelos (Gn. 12:10-16). Agar, a egípcia, foi presente de Faraó a Sarai, isto é, de acordo com a figura, o dragão, que é também Satanás, deu uma serva sua a Sarai. Jeová então feriu Faraó com grandes pragas, e a sua casa, por causa de Sarai. Faraó chamou Abrão, devolveu Sarai, e foram-se do Egito, mas Sarai levou Agar, serva do dragão, do grande dragão (Hebraico: Hatanim Gadol). Ficou decidido que Agar seria a mãe da criança prometida, no entanto, depois que Agar engravidou, ela e Sarai desentenderam-se, a serva foi mandada embora e pôs-se a vagar pelo deserto. Com as esperanças perdidas.


Deus lhe dirigiu Sua palavra. O Anjo de Iahweh lhe disse: “Volta para a tua senhora s sê-lhe submissa”. Como pode um Deus consentir um adultério, pois Abrão tinha descendente, mesmo sem ser seu filho. Como sabemos por laços familiares seus descendentes poderiam ser seus herdeiros. Depois do erro cometido o anjo fala a serva:” Eu multiplicarei grandemente a tua descendência, de tal modo que não se poderá contá-la”. “O anjo de Iahweh assim se pronunciou: Estás grávida e darás à luz um filho, e tu darás o nome de Ismael, pois Iahweh ouviu tua aflição. Ele será um potro de homem, sua mão contra todos; a mão de todos contra ele; ele se estabelecerá diante de todos os irmãos”.

Nessa época Abrão contava com 86 anos de idade. “O adultério permitido por “Deus”. Abrão tinha duas mulheres: Sarai - que era sua parenta, e Agar, a escrava egípcia, que foi presente de Faraó, o grande dragão. E Abrão teve dois filhos: O primogênito, filho da escrava, e o segundo, filho de Sarai, a livre (Gl. 4:22). O filho da escrava nasceu segundo a carne, isto é, de cópula carnal, mas o que era da livre nasceu por promessa (Gl. 4:23). Paulo, então, revela o mistério, em parte, dizendo: "O que se entende por alegoria? Porque estes são dois concertos. “Um do monte Sinai, gerando filhos para a servidão, que é Agar” (Gl. 4:24). Se Agar é o monte Sinai, é figura da lei, que foi dada no monte Sinai. O verso 25 diz: "Ora, esta Agar é Sinai, um monte da Arábia, que corresponde a Jerusalém que agora existe, pois é escrava com seus filhos." Quem deu Agar foi Faraó, o grande dragão, e quem deu a lei foi Jeová.


E Agar, a egípcia, é Sinai, o monte de Jeová. Se nós invertermos a figura, ficará assim: A lei seria figura de Agar, e Jeová, que deu a lei a Abraão, seria figura de Faraó, o grande dragão. Não é difícil concluir, que, Faraó está para Jeová, assim como Agar está para a lei. Deu para entender senhores leitores? Iahweh como prometera visitou a sara e fez por ela como prometera. Ela concebeu e deu a luz um filho de Abraão já velho, no tempo que deus tinha marcado. Ele filho teve o nome dado por Abraão e chamou-se Isaac. Daí veio à circuncisão com oito dias depois do nascimento de Isaac. Isaac, nasceu quando Abraão tinha 100 anos de idade. Pode Freud? Agar e Ismael são expulsos de Israel. Agar é Sinai, e quem fez o concerto do Sinai foi Jeová.

Assim Faraó é figura de Jeová. Ismael, filho de Agar é figura do povo hebreu, e, na realidade, Ismael é hebreu, pois é filho de Abrão. Isaque é figura da Igreja, segundo a revelação de Paulo na carta aos Romanos: "Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem todos os que são de Israel são israelitas; nem, por ser descendência de Abraão são todos filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência. Isto é: Não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência" (Rm. 9:6-8). E Paulo prossegue dizendo: "Mas nós, irmãos, somos filhos da promessa como Isaque. Mas, como então, aquele que era gerado segundo a carne perseguia o que era segundo o Espírito, assim é também agora. Mas que diz a Escritura? Lança fora a escrava com o seu filho, porque de modo nenhum o filho da escrava herdará com o filho da livre" (Sarai) (Gl. 4:28-30). O que Paulo está revelando é que serão lançados fora a lei, e os gerados pela lei, isto é, Agar e Ismael.


É difícil a compreensão dessas passagens, apesar das enunciações de Paulo. Uma história muito confusa como as demais do Velho Testamento, da religião judaica. Quer dizer que os filhos oriundos da carne não são obras de Deus, mas somente os da descendência de Isaac? E se Isaac não tiver existido somos descendentes de quem? “Pegando um gancho nos ensinamentos de pastor Olavo S. Pereira, conotamos o seguinte:” Realmente, no tempo em que a Igreja se firmou e expandiu, Ciro marchou contra Jerusalém e destruiu tudo, inclusive o templo; e os judeus foram espalhados pelos quatro cantos do mundo. O judaísmo acabou por mil e novecentos anos, isto é, Agar a serva foi mandada embora com o seu filho (Gn. 21:1-21). Como Sara é figura de Jerusalém celestial, o filho de Agar vai herdar a Jerusalém terrena, e o filho de Sarai, a Jerusalém celestial.

São, portanto, duas heranças: uma terrena e outra celestial (Gl. 4:25-26). Toda essa trama com o aval de Deus que depois de permitir o adultério, ainda permite que a serva Agar seja entregue as feras humanas. É preciso frisar também que os sacerdotes judeus perseguiam os cristãos e insuflavam o povo a persegui-los também, e assim o filho da escrava perseguia o filho da livre até que foram expulsos. Abraão é figura do Cristo, já que Sara é figura da Igreja, e a Igreja é a esposa de Cristo. Faraó possuiu Sarai, e a amou, mas ela, sendo esposa de Abraão, teve de ser devolvida ao legítimo esposo. Do mesmo modo, hoje, Jeová possui a Igreja, mas terá de devolvê-la a Cristo, o legítimo esposo. Cristo vai levar a sua Igreja para o reino celestial de seu Pai, isto é, para a Jerusalém celestial, e os de Jeová vão herdar a Jerusalém terrena, porque optaram pelo concerto do Sinai, feito por Jeová. A casa de Jeová é Israel, e os israelitas têm sofrido nestes dois mil anos todo tipo de flagelos, haja vista o grande holocausto na última grande guerra, quando seis milhões de judeus foram torturados e mortos nos campos de extermínio de Hittler.


Em Num. 12:7, Jeová declara que a sua casa é Israel. Os cristãos de nossos dias, fanáticos pelo Velho Testamento que foi abolido por Cristo (II Co. 3:14), insistem em se fazer filhos de Agar, e assim se tornam escravos com Ismael, e não herdarão a Jerusalém celestial. Isto é o que sugere esta fenomenal alegoria de Paulo. Por outro lado, Jeová odiava o Egito e seu rei Faraó. O Egito era uma nação gentílica, e Agar a escrava egípcia não era da linhagem de Abraão. Ismael é, portanto, mestiço, e, por conseguinte nem Agar poderia ser figura do concerto de Sinai, e nem Ismael figura dos israelitas, mas Paulo fez esta aplicação nesta alegoria de Gl. 4:21-31. Ora, Abraão gerou a Isaque, Isaque gerou a Jacó, e Jacó gerou doze filhos que são as doze tribos de Israel, e esta é a linhagem de Sara, não de Agar.
E foi com Israel que Jeová fez o concerto de Sinai. Abraão fez sacrifício em nome de Deus oferecendo a vida do filho para agradá-lo. My God que pai é este? Preferimos parar por aqui, pois se continuarmos poderemos complicar mais ainda a compreensão dos leitores. Inserimos aqui o clichê popular de que religião e política não se discutem, mas também não podemos ir de encontro à fé de irmãos, mesmo assim temos o livre-arbítrio para nos pronunciarmos sobre qualquer assunto, sem macular a imagem de qualquer pessoa. Pense nisso!


ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE-DA AOUVIR/CE-DA UBT-DA AVESP

Antonio Paiva Rodrigues

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Este blog tem por finalidade divulgar o jornalismo pelo Brasil e no mundo. Bem como assuntos doutrinários e espirituais.