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Espiritismo Redivivo

segunda-feira, 31 de março de 2008

PERDÃO

O perdão é uma palavra que nem todos os seres humanos sabem praticá-la. “Perdão foi feito para a gente pedir”. Derivado do arcadismo perdõar, corrente literária das arcádias sofre uma grande influência desta corrente literária. A sinonímia do bucolismo a remissão de pena; desculpa e indulto. Referindo-se ao fator ético vem como renúncia de pessoa ou instituição à adesão às conseqüências punitivas que seriam justificáveis em face de uma ação que, em níveis diversos, transgride preceitos jurídicos, religiosos, morais ou afetivos vigentes. O perdão na escorreita expressão da palavra vem partilhar com o amor a atitude mais bonita, que o hominal pode exercer no orbe terrestre. Devemos perdoar sempre. Existe o perdão humano e o perdão divino e devemos seguir as regras dos dois, apesar de sermos imperfeitos. Algumas pessoas confundem perdão com esquecimento, mas são duas palavras com sinonímias variadas. Perdoar independe de esquecer. Uma coisa nada tem a ver com a outra, são coisas distintas, esquecer + - imento é o fato de esquecer (-se), de tirar da memória, de perder a lembrança de alguém ou de algo; olvido falta de atenção ou de interesse que induz ao esquecimento a omissão e o descuido, ou cair no esquecimento. Ou mais ainda, sair completamente da memória; desaparecer da lembrança; cair no rol do esquecimento, cair no rol dos esquecidos.

Não somos alienados, temos memória em nosso cérebro é uma espécie de disco rígido ou HD que registra tudo e algo mais. O mal recebido de alguém fica registrado na memória Ram para depois ser coletada na memória Rom e untado no arquivo de dados. A mágoa dói, o ressentimento fica, mas mesmo diante de fatos deletérios o perdão pode ser concedido, mas não exige que possamos conviver com a pessoa que nos causou o mal. Poderia ser uma espécie de perdão ilusório, superficial, mas com essas conotações ele não se robustece do sentido de perdão como falou o Mestre Jesus Cristo. Pode ser um imperativo ou uma necessidade para a continuidade da existência humana, o perdão se reveste de perdão para determinados hominais, para outros o perdão é apenas uma ação passageira, visto que muitos governantes se reúnem e prometem o perdão e a paz, e pouco tempo depois estão em luta novamente. Os mais religiosos diriam que perdoar é um dos atos básicos da fé cristã, pois foi na nossa vida que Jesus Cristo nos ofereceu. E só foi possível porque recebemos perdão de nosso Deus e Pai. Ele nos perdoou, mediante a obra de seu Filho feita na cruz, em nosso favor. Amor e perdão sempre caminham juntos. Alguns estudiosos chegam a afirmar que o perdão se reveste de poder curador. O perdão num passe de mágica se reveste de energias magnetizadas e pode se transformar numa força curativa para doenças físicas e mentais advindas de problemas emocionais ou psicológicos.

Como anelaremos esse axioma para torná-lo compreensivo para determinadas pessoas leigas e neófitas? Muito simples: o perdão se reveste de fortes energias que proporcionam a redução da agitação que nos conduz aos problemas físicos. Perdoar reduz o estresse emocional que vem do pensar em algo doloroso, mas não pode ser mudado. Ele também limita a ruminação que leva ao sentimento de impotência na redução da capacidade humana de cuidar dela própria, quando o perdão perde o efeito de cura ele vem amenizar os problemas psicológicos que levam os transgressores e ofendidos a viverem melhor e sem ressentimentos.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ALOMERCE

"Se já construístes castelos no ar, não te envergonhes deles; estão onde deviam estar. Agora constrói os alicerces."

Thoreau


O Palácio Maravilhoso

Conta-se que certa vez, um rei do Iêmen, chamado Hiamir, chamou um dos seus ministros e disse-lhe: "quero fazer longa viagem à Tiapur, uma região longínqua, pobre e triste, árida e sem conforto.

Determino que vá antes de mim, e logo que lá chegar, mande que seja construído um magnífico palácio, com largas varandas de marfins e pátios floridos.

Nesse palácio ficarei hospedado durante uma temporada, com tranqüilidade e conforto."

O Vizir respondeu humildemente: "escuto e obedeço, ó rei."

Dias depois o Vizir partiu, em uma caravana com numerosos camelos carregados de ouro.

Ao chegar à cidade o Vizir ficou desolado com o estado de abandono em que se achava o povo.

Encontrou pelas estradas crianças famintas e centenas de infelizes, morrendo de inanição.

Os quadros de miséria e sofrimento que se desenrolavam, a cada passo e a todo instante, torturavam o coração do poderoso ministro.

Ele trouxera mais de trinta mil dinares, que deveriam ser gastos na construção de um grandioso palácio!

Que fez o Vizir?

Levado por um impulso irresistível, em vez de executar a ordem do rei, resolveu gastar o dinheiro que trazia, beneficiando a infeliz população.

Mandou construir abrigos para os desamparados.

Distribuiu mantimentos entre os mais necessitados.

Determinou que todos os enfermos fossem, sem demora, medicados e forneceu pão aos que padeciam fome.

Ao fim de alguns meses, notava-se uma transformação completa da cidade.

Os homens haviam voltado ao trabalho e por toda a parte reinava a alegria.

As crianças brincavam nos pátios e as mulheres cantavam nas portas das tendas.

E do palácio maravilhoso, encomendado pelo rei, nada existia...

Quando o rei Hiamir chegou a Tiapur foi recebido por uma grande manifestação de júbilo da população.

"Sinto-me feliz" - confessou o monarca - "por saber que sou sinceramente estimado pelos meus súditos.

Mas onde está o palácio de Tiapur?" Perguntou.

"Antes de falar do palácio, ó rei, tenho um pedido a lhe fazer." Disse-lhe o Vizir.

"Segundo as leis, aquele que o desobedecer, praticando um abuso de confiança, deve ser condenado à morte.

Pois, houve, ó rei, um homem de sua confiança que praticou tal delito.

Espera-se que seja determinada a execução do culpado sem demora." Disse o Vizir serenamente.

"Quem é o acusado?" Questionou o rei.

"O criminoso sou eu." Disse o Vizir sem hesitar.

E sem ocultar a menor parcela da verdade, o Vizir descreveu a miséria em que se encontrava o povo.

Por fim, confessou que, penalizado diante de tanto sofrimento, em vez de construir o palácio real, resolveu gastar os recursos que lhe foram confiados para mudar a triste sorte da população.

"Não cumpri a ordem recebida, por isso aguardo o castigo de que me fiz merecedor." Concluiu.

"Levante-se, meu amigo." Ordenou emocionado o rei. "Vejo que seu trabalho é responsável pela edificação do mais belo dos palácios que já conheci. Vejo as torres cintilantes nas fisionomias alegres das crianças; admiro as largas varandas de marfim no sorriso radiante dos meus súditos; reconheço os pátios floridos no olhar de gratidão das mães felizes. Como é majestoso e belo, ó Vizir, o palácio que a sua bondade fez se erguer nas terras de Tiapur."

...............

Cada um é responsável pela destinação que der à riqueza que lhe for confiada, seja ela representada por recursos materiais ou por aptidões profissionais.

Cada qual, pelo uso de seus próprios talentos, é capaz de alterar o mundo, distribuindo alegrias ou acumulando dores.

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base nas pp. 109-114, do livro os Melhores contos, de Malba Tahan, ed. Record, 2002.


ANJO DA GUARDA

"Os espíritos protetores nos ajudam com os seus conselhos, através da voz da consciência, que fazem falar em nosso íntimo - mas como nem sempre lhes damos a necessária importância, oferecem-nos outros mais diretos, servindo-se das pessoas que nos cercam."

Allan Kardec


Anjos de Guarda

Quem cuida de seu filho quando ele não está sob seus olhos?

Você diz que, na escola, os professores são os responsáveis; que em seu lar, você tem uma babá igualmente responsável.

Enfim, você sempre acredita que alguém, quando você não estiver por perto, estará de olho nele.

Parentes, amigos, contratados à parte, há, também, uma proteção invisível que zela por seu filho.

Você pode dizer que é seu anjo de guarda, seu anjo bom. A denominação, em verdade, não importa.

O que realmente se faz de importância é esta certeza de que um ser invisível debruça sua atenção sobre seu filho, onde quer que ele esteja.

E também sobre você. Não se trata de uma teoria para consolar as mães que ficam distantes de seus filhos longas horas.

Ou para quem caminha só nas estradas do Mundo. Refere-se a uma verdade que o homem desde muito tempo percebeu.

Basta que nos recordemos de gravuras antigas que mostram crianças atravessando uma ponte em mau estado, sob o olhar atento de um mensageiro celeste.

Ou que evoquemos o livro bíblico de Tobias, onde um anjo acompanha o jovem em seu longo itinerário, devolvendo-o ao pai zeloso, são e salvo.

É doce e encantador saber que cada um de nós tem seu anjo de guarda. Um ser que lhe é superior, que o ampara e aconselha.

É ele que nos sussurra aos ouvidos: “Detenha o passo! Acalme-se! Espere para agir!”

Ou nos incentiva: “Vá em frente! Esforçe-se! Estou com você!”

É esse ser que nos ajuda na ascensão da montanha do bem. Um amigo sincero e dedicado, que permanece ao nosso lado por ordem de Deus.

Foi Deus quem aí o colocou. e ele permanece por amor de Deus, desempenhando o que lhe constitui bela, mas também penosa missão.

Isso porque em muitas ocasiões, ele nos aconselha, sugere e fazemos ouvidos surdos. Ele se entristece, nesses momentos, por saber que logo mais sofreremos pela nossa rebeldia.

Mas não afronta nosso livre-arbítrio. Permanece à distância, para agir adiante, outra vez, em nova tentativa.

Sua ação é sempre regulada, porque, se fôssemos simplesmente teleguiados por ele, não seríamos responsáveis pelos nossos atos.

Também não progrediríamos, se não tivéssemos que pensar, reflexionar e tomar decisões.

O fato de não o vermos também tem um fim providencial. Não vendo quem o ampara, o homem se confia a suas próprias forças.

E batalha. Executa. Combate para alcançar os objetivos que pretende.

Não importa onde estejamos: no cárcere, no hospital, nos lugares de viciação, na solidão, ele sempre estará presente.

Esse anjo silencioso e amigo nos acompanha desde o nascimento até a morte. E, muitas vezes, na vida espiritual.

E mesmo através de muitas existências corpóreas, que mais não são do que fases curtíssimas da vida do Espírito.

Pense nisso!

Você pode ter se transviado no Mundo. Quem sabe, perdido o rumo dos próprios passos.

Pense, no entanto, que um missionário do bem e da verdade, que é responsável por você, pela sua guarda, permanece vigilante.

Se você quiser, abra os ouvidos da alma e escute-o, retomando as trilhas luminosas.

Ninguém, nunca, está totalmente perdido neste imenso universo de almas e de homens.

Pense nisso!

Redação do Momento Espírita, com base nos itens 492, 495 e 501 de O livro dos espíritos, de Allan Kardec, ed. FEB.


Esta mensagem também está disponível em CD. Clique aqui

sábado, 29 de março de 2008

BIOGRAFIA DE MARINEI FERREIRA REZENDE-

PEIXOTINHO- O MAIOR MÉDIUM DE EFEITOS FÍSICOS

No dia 16 de junho de 1966, na cidade de Campos (RJ), deixou o corpo físico o famoso e evangelizado médium espírita Peixotinho (foto). A Federação Espírita Brasileira, o Conselho Superior da FEB e o Conselho Federativo Nacional, se fizeram representar pelos confrades Paulo Affonso de Farias, José Salomão Misrahy e Abelardo Idalgo Magalhães, respectivamente. Ao sepultamento acorreram centenas e centenas de confrades dos mais diversos pontos do País. Francisco Peixoto Lins, o Peixotinho, teve ação destacada no movimento espírita brasileiro, já por suas excepcionais qualidades mediúnicas, principalmente no que tange às materializações, já pelo seu comportamento moral como homem de bem.

Peixotinho, como todos o conheceram, nasceu em 1º de fevereiro de 1905 na cidade de Pacatuba, no Estado do Ceará, filho de Miguel Peixoto Lins e Joana Alves Peixoto. Logo cedo perdeu os pais e passou a viver com os tios maternos, em Fortaleza. No Estado cearense entrou para o Seminário, pois seus tios desejavam que seguisse a carreira eclesiástica. Contudo, por questionar os dogmas da Igreja recebeu vários castigos e sofreu várias penas disciplinares.

Observando as desigualdades humanas, tanto no campo físico como no social, pois seu Espírito não aceitava as explicações que recebia para justificar as diferenças sociais tão marcantes no Nordeste, naquela época tão mais sofredora que hoje. Também não aceitando as justificações que lhe ofereciam para o nascimento dos anormais, ficou em dúvida no tocante à paternidade e bondade de Deus. Se todos eram seus filhos, por que tantas diversidades? Por que razões insondáveis uns nascem fisicamente perfeitos e outros deformados? Uns portadores de virtudes angelicais e outros acometidos de mau caráter? Dizia então: “Se Deus existe, não é esse ser unilateral de que fala a religião católica”. Desejava saber e inquiria os seus confessores, os quais, diante das indagações arrojadas do menino, usavam o castigo e a penitência como corretivo, o que o levou a abandonar o colégio.

Aos 14 anos mudou-se para o Amazonas em busca de melhores condições de vida nos seringais. Mas dois anos depois resolveu retornar a Fortaleza, e aí, na terra de Bezerra de Menezes, eclodiu sua faculdade mediúnica, em forma obsessiva, pois no início era envolvido pelos Espíritos sofredores que faziam dele um valentão.
Apesar do seu físico infantil, era dono de grande força de vontade e, sabendo o que lhe poderiam fazer os obsessores, procurou reagir, não saindo de casa, isso depois de um episódio em que, após travar luta com vários homens, foi transportado para uma praia deserta e distante, fisicamente ileso. Mas os Espíritos das trevas não desanimaram ante sua disposição de não sair de casa, vindo-lhe, então, um caso de desprendimento, em que foi considerado morto, estado de que despertou após mais de 20 horas de amortalhado. A seguir adveio-lhe uma paralisia que o prostrou por seis meses, sem que a família procurasse os recursos do Espiritismo. Sendo católicos praticantes, seus familiares temiam envolver-se com o Espiritismo.

Nessa fase, um dos seus vizinhos, membro de uma sociedade espírita de Fortaleza, movido de íntima compaixão pelos seus sofrimentos, solicitou permissão à sua família para prestar-lhe socorro espiritual com passes e preces. Ninguém em sua casa tinha conhecimento do Espiritismo e seus familiares também não atinavam com o verdadeiro estado do paciente, uma vez que o tratamento médico a que se submetia não lhe dava nenhuma esperança de restabelecimento.
O seu vizinho iniciou o tratamento com o Evangelho no Lar, aplicando-lhe passes e dando-lhe a beber água fluidificada. A fim distrair-se, Peixotinho começou a ler alguns romances espíritas e posteriormente as obras da Codificação kardequiana. Em menos de um mês apresentou sensível melhora em seu estado físico e foi progressivamente libertando-se da falsa enfermidade. Logo que conseguiu andar, passou a freqüentar o Centro Espírita onde militava o grande tribuno Vianna de Carvalho, que na época estava prestando serviço ao Exército nacional em Fortaleza.

A terrível obsessão foi sua estrada de Damasco. O conhecimento da lei da reencarnação veio equacionar os velhos problemas que atormentavam a sua mente, dirimindo todas as dúvidas que o Seminário não conseguira desfazer. Passou assim a compreender a incomensurável bondade de Deus, que dá a mesma oportunidade a todos os seus filhos na caminhada rumo à redenção espiritual.
Orientado pelo major Vianna de Carvalho, Peixotinho iniciou seu desenvolvimento mediúnico. Tornou-se um dos mais famosos médiuns de materializações e efeitos físicos. Por seu intermédio produziram-se as famosas materializações luminosas e uma série dos mais peculiares fenômenos, tudo dentro da maior seriedade e nos moldes preceituados pela Doutrina Espírita.

Em 1926 mudou-se para o Rio de Janeiro, então Capital da República e se apresentou para servir no Exército, na Fortaleza de Santa Cruz. Posteriormente foi transferido para Macaé (RJ). Foi em Macaé que propriamente iniciou sua prestação de serviços ao Espiritismo, tendo aí, com um grupo de irmãos, vários dos quais já no plano espiritual, fundado o Grupo Espírita Pedro. Também em Macaé, em 1933, constituiu família, contraindo matrimônio com Benedita (Baby) Vieira Peixoto.

Sua vida militar foi intercalada de transferências, mas, para onde era transferido, fixava residência com a família e ali fundava um posto de receituário homeopata. Assim foi em Imbituba (Santa Catarina), Santos, Rio de Janeiro, Campos etc. Em 1945 foi transferido de Imbituba para a Fortaleza de São João, no Rio de Janeiro. Novamente na capital brasileira, reencontrou-se com vários amigos, dentre os quais Antônio Alves Ferreira, velho confrade do Grupo Espírita Pedro, de Macaé, o qual nessa época residia no Rio.
Das reuniões semanais na residência desse confrade nasceu um culto doméstico que, em poucos meses, se transformou no Grupo Espírita André Luiz, cuja sede provisória era, então, no escritório de representações do confrade Jaques Aboab, na Rua Moncorvo Filho, 27. No Grupo Espírita André Luiz prestou seus serviços mediúnicos, no convívio amigo e fraterno dos irmãos que se uniram àquela casa. E durante esse período, enquanto residiu no Rio de Janeiro, teve a felicidade de reuni-los em sua residência, todos os domingos.
Do Rio de Janeiro foi para Santos. Isso em 1948. Em Santos freqüentou o Centro Espírita Ismênia de Jesus. Nesse mesmo ano encontrou pela primeira vez o médium Chico Xavier, na cidade de Pedro Leopoldo, onde participou de sessões de materialização e de assistência aos enfermos, ocorrendo a partir daí muitos outros encontros. Grande número das sessões no Grupo André Luiz e em Pedro Leopoldo são narradas por Ranieri em “Materializações Luminosas”.

Transferido para Campos em fins de 1949, iniciou seus serviços no Grupo Espírita Joana D’Arc. Pouco depois, com o crescimento da freqüência no culto doméstico que fazia para seus familiares, nasceu o Grupo Espírita Aracy, seu guia espiritual que fora, na última encarnação, sua filha. Ao Grupo Aracy dedicou seus últimos anos de vida terrena.

Apesar de sua eficiência no receituário, foi um sofredor, portador de asma, que compreendia ser a sua provação. Apesar de todos os sofrimentos, era alegre e brincalhão, e por muitos considerado uma criança grande. Como médium soube viver, sem nunca comerciar seus dotes mediúnicos. Viveu pobre e exclusivamente dos seus vencimentos de oficial da reserva do Exército, reformado que foi no posto de capitão.
Manteve sempre grande zelo pelos princípios esposados por Kardec, fazendo por onde, nos Grupos ou Centros por ele fundados, que nunca existisse intromissão de rituais ou quaisquer influências alheias à doutrina codificada por Kardec. Dedicou-se muito ao tratamento de casos de obsessão, chegando mesmo a, por várias vezes, levar doentes ao próprio lar, onde os hospedava junto de sua família. Passou por testemunhos sérios e sofreu ingratidões que soube perdoar, não desanimando nunca de servir.

Peixotinho sofria de broncopneumonia, enfermidade que lhe causava muitos dissabores, que ele porém suportava com estoicismo, o mesmo podendo-se dizer das calúnias de que foi vítima, como são vítimas todos os médiuns sérios que se colocam a serviço do Evangelho de Jesus, dando de graça o que de graça recebem.

Peixotinho desencarnou às 6 horas da manhã do dia 16 de junho de 1966, em Campos, cercado do carinho da família. Cumpriu sua missão e retornou ao plano espiritual, deixando viúva a Sra. Baby Vieira Peixoto e nove filhos.

Consulta Tramitação das Proposições




Proposição: PL-291/2007 Clique para obter a íntegra -> Íntegra disponível em formato pdf
Autor: Gorete Pereira - PR /CE Clique para obter os detalhes do autor.

Data de Apresentação: 05/03/2007
Apreciação: Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões - Art. 24 II
Regime de tramitação: Ordinária

Ementa: Dispõe sobre a criação do Dia Nacional do Espiritismo.

Explicação da Ementa: A ser comemorado no dia 18 de abril.

Indexação: Criação, Dia Nacional do Espiritismo.

Despacho:
14/3/2007 - Às Comissões de Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) - Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões - Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária

Pareceres, Votos e Redação Final
- CCJC (CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA)
PAR 1 CCJC (Parecer de Comissão) Clique para o detalhe da proposição.
PRL 1 CCJC (Parecer do Relator) - Wladimir Costa Clique para o detalhe da proposição.
RDF 1 CCJC (Redação Final) - Geraldo Pudim Clique para o detalhe da proposição.
- CEC (EDUCAÇÃO E CULTURA)
PAR 1 CEC (Parecer de Comissão) Clique para o detalhe da proposição.
PRL 1 CEC (Parecer do Relator) - Clodovil Hernandes Clique para o detalhe da proposição.



Última Ação:
11/3/2008 - Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) - Aprovada a Redação Final por Unanimidade.

27/3/2008 - Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA) - Remessa ao Senado Federal por meio do Ofício nº 69/08/PS-GSE.

Obs.: o andamento da proposição fora desta Casa Legislativa não é tratado pelo sistema, devendo ser consultado nos órgãos respectivos.
Andamento:
5/3/2007 PLENÁRIO (PLEN)
Apresentação do Projeto de Lei pela Deputada Gorete Pereira (PR-CE). Clique para obter a íntegra
14/3/2007 Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA)
Às Comissões de Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) - Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões - Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária Clique para obter a íntegra
14/3/2007 Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA)
Encaminhamento de Despacho de Distribuição à CCP para publicação.
21/3/2007 Comissão de Educação e Cultura (CEC)
Recebimento pela CEC.
21/3/2007 COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES (CCP)
Encaminhada à publicação. Publicação Inicial no DCD de 22/03/07 PÁG 11342 COL 02. Clique para obter a íntegra
28/3/2007 Comissão de Educação e Cultura (CEC)
Designado Relator, Dep. Clodovil Hernandes (PTC-SP)
29/3/2007 Comissão de Educação e Cultura (CEC)
Prazo para Emendas ao Projeto (5 sessões ordinárias a partir de 30/03/2007)
10/4/2007 Comissão de Educação e Cultura (CEC)
Encerrado o prazo para emendas ao projeto. Não foram apresentadas emendas.
8/5/2007 Comissão de Educação e Cultura (CEC)
Apresentação do Parecer do Relator, PRL 1 CEC, pelo Dep. Clodovil Hernandes Clique para obter a íntegra
8/5/2007 Comissão de Educação e Cultura (CEC)
Parecer do Relator, Dep. Clodovil Hernandes (PTC-SP), pela aprovação. Clique para obter a íntegra
3/7/2007 Comissão de Educação e Cultura (CEC)
Aprovado o Parecer contra o voto do Deputado João Oliveira
6/7/2007 Comissão de Educação e Cultura (CEC)
Encaminhamento de Parecer à CCP para publicação.
6/7/2007 COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES (CCP)
Parecer recebido para publicação.
6/7/2007 Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)
Recebimento pela CCJC.
8/8/2007 COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES (CCP)
Encaminhada à publicação. Parecer da Comissão de Educação e Cultura publicado no DCD de 09/08/07, Letra A.
21/8/2007 Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)
Designado Relator, Dep. Wladimir Costa (PMDB-PA)
22/8/2007 Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)
Prazo para Emendas ao Projeto (5 sessões ordinárias a partir de 23/08/2007)
30/8/2007 Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)
Encerrado o prazo para emendas ao projeto. Não foram apresentadas emendas.
23/10/2007 Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)
Apresentação do Parecer do Relator, PRL 1 CCJC, pelo Dep. Wladimir Costa Clique para obter a íntegra
23/10/2007 Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)
Apresentação do Parecer do Relator, PRL 1 CCJC, pelo Dep. Wladimir Costa Clique para obter a íntegra
23/10/2007 Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)
Parecer do Relator, Dep. Wladimir Costa (PMDB-PA), pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Clique para obter a íntegra
6/12/2007 Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)
Aprovado por Unanimidade o Parecer
12/12/2007 Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)
Encaminhamento de Parecer à CCP para publicação.
12/12/2007 COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES (CCP)
Parecer recebido para publicação.
20/12/2007 COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES (CCP)
Encaminhada à publicação. Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania publicado no DCD de 21/12/07, Letra B.
6/2/2008 Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA)
Prazo para apresentação de recurso, nos termos do § 1º do art. 58 combinado com o § 2º do art. 132 do RICD (5 sessões ordinárias a partir de 07/02/2008).
14/2/2008 Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA)
Encerramento automático do Prazo de Recurso. Não foram apresentados recursos.
15/2/2008 Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA)
Ofício SGM-P 69/2008 à CCJC encaminhando este projeto para elaboração da Redação Final, nos termos do Artigo 58, §4 e Artigo 24, II, do RICD.
15/2/2008 Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA)
Encaminhado à CCP
15/2/2008 Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)
Recebimento pela CCJC.
5/3/2008 Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)
Designado Relator da Redação Final, Dep. Geraldo Pudim (PMDB-RJ)
5/3/2008 Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)
Apresentação da Redação Final, RDF 1 CCJC, pelo Dep. Geraldo Pudim Clique para obter a íntegra
11/3/2008 Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)
Aprovada a Redação Final por Unanimidade.
27/3/2008 Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA)
Remessa ao Senado Federal por meio do Ofício nº 69/08/PS-GSE.

sexta-feira, 21 de março de 2008

A PÁSCOA

A PÁSCOA

Páscoa significa passagem do material ao espiritual,

O que resta é só carnal a ressurreição bendita é real

Na glória não desdita, o espírito se liberta e ressuscita.

Jesus o Cristo, o filho do homem, passa a filho de Deus,

Deixa o espírito encarnado, ressuscitado não morreu.

A páscoa vivifica e eterniza-se em nossos corações,

Persas, romanos, judeus e armênios, tornam-se filisteus,

O mundo cristão encena a paixão de quem não morreu.

Cristo nosso irmão mora nos corações dos irmãos seus.

A páscoa é reafirmação a vida com amor e esperanças,

Não de guloseimas e bebidas, mas de preces enternecidas.

É esperança, fraternidade, perdão e caridades embevecidas,

Na destilação do sangue cristianizado emana o divinal.

Espírito superior, puro e redentor das almas perdidas,

Na páscoa metamorfoseia-se a alma em espírito imortal,

O dia sacrossanto se reveste de mudanças e esperanças.

Da infelicidade para felicidade, da violência para bonanças,

Conquistando da mudança partilhando a vida com esperança.

Almejar e vencer os percalços e toda sorte de sofrimentos,

Confirmar o amor unido à vida sem feridas e destronamentos,

Praticar a caridade pela caridade, investindo na felicidade.

Lutar por um mundo melhor mais humano e não carcomano

Tornar o ser mais ser, no bem querer na dor e no sentimento,

Viver em constante libertação, ser mais humano, e virtual.

É crer na vida que vence a morte, num devenir mais restrito.

Colocar a paz, o amor, o perdão, a caridade sem veredicto,

Ofertando o coração aos esquecidos imantado no amor em Cristo.

Na charrua da vida que a paz, o perdão, o amor sejam ínclitos,

Nos corações pequeninos, dos peregrinos fortalecidos na cruz.

Peça de tortura e sofrimento que transformou as trevas em luz.

Nesta páscoa nos unamos sejamos humanos no amor com Jesus.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-FORTALEZA/CEARÁ

quarta-feira, 12 de março de 2008

DEUS!

EMBRIÕES OU CÉLULAS TRONCO



Na verdade quando homem e a mulher se unem para formar uma família os filhos são as aspirações dos casais. As preocupações e cuidados devem ser redobrados. No ato sexual existe uma vibração e desprendimento de energias. Após a fecundação o ovo começa a se dividir formando o zigoto. Quando o espermatozóide consegue penetrar no óvulo ele estará fecundado e essa sinonímia leva o nome de zigoto. O zigoto se divide em duas células, depois em quatro células e assim em diante até formar o blastócito (Célula embrionária não diferenciada). O blastócito vai se implantar na parede do útero e dar origem ao embrião. Nesse processo a vida já se faz presente quer queiram, quer não. O uso das células tronco no ser humano para combater determinadas síndromes ou doenças é um “avanço” da medicina e muitos afirmam ser a “salvação” da humanidade. Como é possível salvar uma vida mutilando outra? Determinados especialistas falam que muitos clamam pela legalização de tratamentos com células-tronco, imaginando que já existe um tratamento comprovado, confiável e eficiente. Nada disso, tudo ainda gravita no campo da suposição, tudo está ainda sendo pesquisado. A inserção de uma célula - tronco no organismo, para substituir um órgão doente, poderia não criar o órgão desejado, criar outro qualquer, de um órgão até sadio, mas com seqüelas como tumores, leucemia e outras doenças oportunistas. Não existe ainda uma técnica segura, pronta e nem legislação que regulamente a experiência já tão badalada. Esquecem os especialistas que a parte espiritual não pode ser descartada e uma ação dessa natureza pode ser considerada crime. Na fertilização “in vitro”, os embriões são conservados a baixa temperatura, mas ninguém atentou para o detalhe de que a maioria dos embriões tem dono e eles pagam pelo congelamento e conservação.
Na visão espírita essa prática pode ser considerada crime e a extinção de imensa quantidade de embriões que são jogados no lixo são ações malévolas para quem as praticam. Onde existe vida, há a presença de um espírito, visto que nós seres hominais somos espíritos encarnados e a ligação com o mundo espiritual já existe. Se o zigoto está congelado, aquele espírito que planejou sua reencarnação usando determinado zigoto irá sofrer horrores. O uso de outras células que estavam sendo utilizadas para clonagem animais, bem que teria uma destinação melhor: a clonagem órgãos humanos. Esse processo acabaria com as filas intermináveis para implantes. É de bom alvitre que tenhamos conhecimento de que a clonagem serve apenas para a criação de cópias de seres humanos. No entanto, diversos cientistas vêem como possibilidades de cura para diversas doenças que atualmente não podem ser tratadas. A clonagem terapêutica como é conhecida. A clonagem de embriões em laboratório, é ato premeditado, com a intenção de curar e salvar outras vidas vá lá que seja, mas não deixa de ser um estímulo ao comércio da vida humana. Alguém afirma que Deus não enviaria um espírito para sofrer um aborto. Deus deu ao homem e ao espírito o livre-arbítrio e o aborto acontece com o consentimento do casal ou da mulher, no aborto espontâneo a mulher está livre da culpa.
O aborto espontâneo ocorre involuntariamente, por acidente, por anormalidades orgânicas da mulher ou por defeito do próprio ovo. Ocorre normalmente nos 1º dias ou semanas da gravidez, com um sangramento quase igual ao fluxo menstrual, podendo confundir muitas vezes a mulher do que realmente está acontecendo. Há dois tipos de aborto espontâneo: o aborto iminente e o inevitável. O aborto iminente é uma ameaça de aborto. A mulher tem um leve sangramento seguido de dores nas costas e outras parecidas com as cólicas menstruais. O aborto inevitável é quando se tem a dilatação do útero para expulsão do conteúdo seguido de fortes dores e hemorragia. O aborto inevitável é dividido em três tipos: o incompleto que é quando ocorre depois da saída dos coágulos a saída restante do conteúdo e o aborto preso, que é quando o ovo morre, mas não é expelido. Na nossa visão, existindo a possibilidade do uso de células-tronco originárias da medula óssea ou de cordões umbilicais seria o mais indicado no auxilio ao tratamento das diversas enfermidades supracitadas. “Mas por outro lado, não existindo a possibilidade desses dois meios e restando somente a alternativa de clonagem de um embrião, penso que não seria o mesmo que um aborto. Primeiro, no aborto provocado, a mãe age por seu livre arbítrio sem o consentimento de Deus, que em muitos casos enviou aquele espírito sem a intenção de fazer com que sofresse essa prova, e pela vontade dela haveria o aborto ou não, conseqüentemente ela pagaria por esse ato de uma forma ou de outra”. Essas informações entre aspas são de Oswaldo Magalhães Rodrigues. Não concordamos se assim fosse onde ficaria o livre-arbítrio. Deus pode tudo, mas não interfere na vontade humana. Pensem bem senhores médicos e cientistas nos dois casos: nos embriões congelados e no aborto. Se essas práticas forem aprovadas o Brasil, o País atingirá novo recorde em mortes de seres humanos que se encontram na semente da vida. Mais informações sobre o aborto os senhores encontrarão no site: http://www.aborto.com.br.




ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ALOMERCE

DIA NACIONAL DO ESPIRITISMO

Prezado Cel. Antônio Paiva,
De ordem da Deputada Gorete Pereira, informo que a Comissão de Constituição e Justiça aprovou hoje a tarde a redação final do PL 291/2007, que segue agora para análise do Senado Federal.
Atenciosamente,
Luiz Carlos
Chefe de Gabinete

segunda-feira, 10 de março de 2008

IDEALIZADOR DO DIA NACIONAL DO ESPIRITISMO-ANTONIO PAIVA RODRIGUES

DEPUTADA GORETE PEREIRA/CEARÁ

DEPUTADO ROBERTO PESSOA

DIA NACIONAL DO ESPIRITISMO

comissão de constituição e justiça e de CIDADANIA

redação final

projeto de lei nº 291-c de 2007

Dispõe sobre a criação do Dia Nacional do Espiritismo.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1º Fica instituído o dia 18 de abril como o Dia Nacional do Espiritismo.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, em

Deputado EDUARDO CUNHA

Presidente

Deputado GERALDO PUDIM

Relator

sexta-feira, 7 de março de 2008

SAUDAMOS TODAS AS MULHERES DO BRASIL E DO MUNDO NO DIA INTERNACIONAL DA MULHER - FIQUEM COM DEUS E JESUS CRISTO.

DIA INTERNACIONAL DA MULHER



A mulher sempre será uma pérola na vida do homem. Resta ao masculino saber lapidar essa jóia que Deus colocou como companheira e amiga do homem. Falar sobre o Dia Internacional da Mulher tem que ser aspectado e com nuanças diferentes. Sabemos que o dia 8 de março é o marco de ouro para todas as mulheres. O dia histórico onde suas nuances foram debatidas demais. Devemos nos entreter na importância da mulher para o homem. O seu papel divino de mãe, companheira, amiga, amante e mãe de nossos filhos. O papel preponderante que ela desempenha na criação e educação dos filhos, sua presença nas horas mais difíceis lado a lado com seu companheiro, é deveras dignificante. Falar de mulher é uma extasia, é algo meritório. Nesse ciclo inserimos nossas mães, irmãs, filhas, sobrinhas, cunhadas e as amigas do cotidiano. Do colégio a faculdade a convivência sempre será enobrecedora. De casa ao trabalho a recíproca será uma constante. Nada mais valioso, mais carinhoso, mais saudável do que o afago e o amor de mãe. Reiteradas vezes usamos o instinto da canga para denegrir a imagem da mulher.

Mas, o homem se curva diante da beleza, da espiritualidade e da mansuetude do sexo oposto. Meditando e tendo como ponto de apoio uma figura feminina emolduramos o que representa o amor de uma mulher. Vida e amor. Amores e paixões, ambos afetam os nossos corações. Amor com singeleza, paixão com tristeza, corações inebriados de pobres apaixonados. Tristeza não combina com alegria, alegria é o antônimo de tristeza, o amor é beleza que irradia. Paixões são melancolias e disritmias. Tristezas em nossas vidas sentirem-nas jamais, somos incapazes de suportar emoções. Alegrias rutilantes são gerações de algo mais. Tristezas são caminhos que dilaceram corações. Vida e amor, Amores e paixões ambos afetam os nossos corações. Alguém exalçou: o Dia Internacional da Mulher de nada se pode esquecer. A origem é essencial para dinamizar o que representou o acontecimento que germinou a criação desse dia. No Dia Internacional da Mulher nunca é demais relembrar as 129 heroínas que perderam suas vidas para defender o abuso cometido pelo excesso de trabalho e falta de respeito com o ser humano. De nossa autoria a homenagem em tom de poesia.

Coragem - Amor, carinho, sorrisos, ternura e brandura, são fatos inusitados e refrescados pela felicidade. Hoje, amanhã e sempre será o presente e o porvir; mede a coragem que tens quando a tormenta sibila. Todos são bons pilotos, quando a corrente é tranqüila. Perfume aromado é cheiro de amor que vence a dor da paixão, de vez em quando sou feliz, não tenho a fraqueza de irmãos caídos. Enquanto o mundo se agita, chamando a inquietação, te vejo e sinto, num labirinto sem saída, que em toda parte, a dor triste e gemente, nos transforma num ser vivo e algemado à angústia e agonia, entre o sol calcinante e a noite fria. Eis forte bela e macia, suas palavras irradiam esperanças e amor, e o meu clamor por ti é uma centelha divina, que destina o meu caminho, o meu amargor. É reluzente cheia de carinho e luz, fato que me seduz, me leva ao êxtase de alegria e paz, me encanto sempre, com sua doçura de mel. Que calor gostoso teu corpo faz alçando a tua alma à senda do infinito. É descomunal, anormal meu amor por você, coração a palpitar parece que vai saltar expulsar do peito todos os afetos que não deleto e arquivo numa pasta especial. E como é bom o sentir-se amado! Idolatrado com nobreza colorida, auferida pelo justo e bem querer, de fato não sou ingrato, impertinente à hora é sua, minha também é nossa, é o esplendor do amor que se descortina escancarando minha retina, perto de mim com teus hábitos, teu colorido junta-se a todas as raízes que crescem sem proporções e vão alimentar nossos corações. Essa é nossa homenagem a todas as mulheres do nosso querido Brasil e do mundo.



ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ALOMERCE

Matérias Espirituais

Antonio Paiva Rodrigues

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Este blog tem por finalidade divulgar o jornalismo pelo Brasil e no mundo. Bem como assuntos doutrinários e espirituais.