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Espiritismo Redivivo

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

DIA DOS VIVOS E REDIVIVOS

DIA DOS VIVOS E REDIVIVOS

Você não foi aspergido com perdão. Você não foi salpicado com graça. Você não foi polvilhado com bondade. Você foi imerso nisso. Você foi submergido no perdão. Você é um peixe no oceano da misericórdia de Deus. Deixe-se ser transformado! “Se a tua dor verifica ante a desencarnação de entes queridos, a inconformação a que te entregas tão-só se fará tumultuar o círculo daqueles aos quais mais amas” (Emmanuel).


O dia de finados é comemorado no dia 2 de novembro de cada ano. Nós não chamaríamos de finados, mas de “vivos e redivivos”. Temos que aceitar que a morte não existe, e sim a passagem do mundo material para o espiritual. Se estivermos no orbe terrestre cumprindo uma missão destinada e albergada por Deus, e somos espíritos imortais, apenas nos despojamos da vestimenta grosseira, a carnal, e voltaremos em data pré-determinada ou pré-estabelecida pelo Pai Maior, nosso Deus. O dia dos fiéis defuntos, dos mortos, falecidos, dos estagnados biológicos ou de finados é celebrado pela Igreja Católica no dia 02 do mês de novembro. Ressalte-se, que desde o século II, os cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar por eles. No século V, a Igreja Católica dedicava um dia do ano para orar, rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava.

O abade de Cluny, Santo Odilon, no ano de 998 pedia aos monges que orassem pelos falecidos. Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009) - João XVII também no mesmo ano e Leão IX em 1915, obrigam a comunidade há dedicar um dia aos mortos. No século XIII, esse dia anual passa a ser comemorado em dois de novembro, porque o dia primeiro é a Festa de Todos os Santos. Já em 160 d.C., teve início o costume de orar pelos falecidos, uma invenção totalmente antibíblica do Papa Aniceto, de origem síria e muito carente de entendimento (Deuteronômio 18:11). Os seres humanos têm o direito e podem orar por seus entes queridos que não estejam mais neste orbe, pois partiram para a outra morada, o mundo espiritual, isso é muito bom para a evolução do Espírito, mas quem seria esse papa para afirmar que é uma invenção antibiblica. Talvez pela afirmação do Mestre Jesus que ao convidar um jovem para segui-lo, o mesmo teria afirmado que iria, mas depois que enterrasse seu pai? Tendo Jesus afirmado ao jovem que: “deixai que os mortos enterrem seus mortos”. Quem sabe ler a Bíblia e decifrar facilmente as suas parábolas entenderá perfeitamente.

Existem várias nomenclaturas para esse dia, assim como: “O Dia de Finados é o dia da celebração da vida eterna das pessoas, de entes queridos, que passaram por este mundo de provas e expiações”. É o dia do amor, porque amar é sentir que o outro não morrerá nunca. É celebrar a vida eterna que não vai findar nunca. A vida cristã é a vida onde o viver em comunhão intima com Deus é para sempre. É o dia em que o espírito comemora a sua libertação da matéria surrada e cansada pelo sofrimento e dos excessos provocados pelos seres humanos. É a preparação para uma nova vida, uma nova existência. Esta cerimônia vem desde o século I, onde os cristãos oravam pelos seus entes queridos. Costumavam visitar os túmulos dos mártires nas catacumbas pelos que morreram sem martírios. No século IV já encontramos a memória dos mortos na celebração da missa. Desde o século V a igreja dedica um dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e da qual ninguém se lembrava.

O dia de Todos os Santos para a igreja é a celebração de todos que morreram em estado de graça e não foram canonizados. E de todos que nunca foram lembrados em orações. Os latinos que pastoreavam seus rebanhos sobre as sete colinas, em cujo vale mais tarde se fundou Roma, prestavam culto aos seus antepassados mortos, fazendo rituais particulares ou em festivais especiais nos cemitérios. Os cristãos seguidores dos ensinamentos de Cristo não se relacionavam com os mortos, crendo na ressurreição corpórea no dia do juízo para toda a humanidade, mas rejeitando qualquer doutrina que implicasse em imortalidade da alma, como os adoradores de ídolos criam. Para os cristãos, os mortos eram como trata em Eclesiastes 9:5 e 10, sem qualquer consciência, inexistindo completamente até o dia do juízo final.

Santa ignorância se este juízo final for do jeito que a igreja ensina o que teria vindo Jesus fazer na Terra, onde estaria seus apóstolos, o que seriam dos santos da igreja, onde estaria sua mãe, enfim todos os que nos antecederam estariam dormindo? Dormindo aonde se nem matéria existe! Continuam a afirmar que não poderiam está no inferno, ou em qualquer dimensão que implicasse algum tipo de consciência, sendo que no conceito judaico de Cristo sobre o ades ou o seol o inferno nada mais é do que a cova e a extinção instantânea da vida passando subitamente para a inexistência completa, primeiro da consciência e depois da matéria, que volta ao estado original da terra, reverso do processo de criação, como em Gênesis 2:7. Indaga-se: para que tanto ritual tanta cerimônia, missa, ressurreição, céu, purgatório, inferno, festa de santos se tudo foi para o crivo da inexistência. Para que serve o amor, o perdão, a fraternidade, a caridade, se tudo volta ao estado natural da terra?

My god daí juízo aos que pensam assim. Com a fusão da Igreja Cristã ao Estado Romano no ano de 321, quando da “conversão” ao cristianismo de Constantino Magno então imperador romano, os cristãos fizeram concessões à doutrina pagã romana herdada dos latinos e da variedade de povos e cultos de Roma, pelo que cessariam as perseguições e a religião cristã se tornaria a religião oficial do Estado romano. Se essa premissa realmente fosse verdadeira, Jesus, Maria e os chamados santos pela igreja católica estavam em “sono profundo” sem matéria, sem consciência, no nada. Como pode alguém dormir nestas condições? A ressurreição não seria possível, pois os corpos já estariam consumidos pelos vermes e pela mãe natureza. Se Jesus ressuscitou em Espírito todos nós ressuscitaremos ou não? Deus Pai Bondoso, amoroso jamais iria derrogar as suas próprias leis, e principalmente por ter mandado seu filho a terra, tendo nascido e morrido como um ser humano. Muitas crenças obscuras do politeísmo romano foram cunhadas na religião cristã, entre elas a crença no mundo dos mortos, trazendo daí a ideia de purgatório, de inferno e de paraíso em esferas espirituais. Assim, os cristãos tornaram-se supersticiosos como os romanos adotando o costume de falar com os antepassados mortos junto aos túmulos, como se vê ainda hoje lhe levando comida, flores, acendendo velas, lhes contado suas vidas, pedindo atendimento, intercessão, favores, além de orar por eles e dedicar-lhe também um grande dia, o de finados como no primitivo ritual e festival latino.

Em Eclesiastes 9:5 e 10, porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, por que a sua memória jaz no esquecimento. Amor, ódio, inveja para eles já pereceram para sempre e não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol. Tudo quanto te vier à mão para fazer o faz conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimentos, nem sabedoria alguma. Essa afirmação é ilusória, visto que o Espírito é um ser inteligente que habita o universo, e além do mais é um ser encarnado a que todos chamam de alma. Existem muitos pensamentos retrógrados, mas esse em afirmar que o morto terá que esperar em “sono profundo” até o dia do juízo final e acabar de vez com a fé do ser humano. Não existem mortos e sim vivos e redivivos. O morto a que Jesus se referia na Bíblia eram aqueles humanos que vieram ao mundo só para praticar o mal. Pensem Nisso.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E AOUVIRCE

domingo, 4 de outubro de 2009

VIDAS PASSADAS

VIDAS PASSADAS


Você acredita em vidas passadas? Se não, responda o que viemos fazer aqui na Terra? Apenas um passeio, uma prova, uma destinação e nada mais? Muitas vezes nos perguntamos o que acontece depois que entramos na estagnação biológica (morte). Para alguns, o retorno da alma a Terra seria a resposta. Contudo, pela incredulidade de muitos uma pergunta não quer calar. Será que existem provas da reencarnação? No ano 543 d.C. o imperador Justiniano, sem levar em conta o ponto de vista papal, declarou guerra frontal aos ensinamentos de Orígenes, condenando-os através de um sínodo especial. Em suas obras De Prinsipiis e Contra Celsum, Orígenes (185-235 d.C.), o grande Padre da Igreja, tinha reconhecido, abertamente, a existência da alma antes do nascimento e sua dependência de ações passadas. Ele pensava, e com muita razão e certo, que muitas passagens do Novo Testamento poderiam ser explicadas somente à luz da reencarnação.


Participaram deste concílio convocado pelo imperador Justiniano só bispos ortodoxos do oriente. Nenhum de Roma tomou parte. E o próprio papa, que estava em Constantinopla naquela ocasião, deixou isso bem claro. Os primeiros seguidores de Jesus aceitavam, sem problemas, a idéia da reencarnação do "Espírito" para realizar a sua evolução espiritual enquanto se encontra de posse do corpo físico aqui no plano terreno. A idéia da reencarnação veio de crenças orientais, onde se acredita que Jesus teria buscado conhecimentos durante a sua juventude e até dos vinte aos trinta anos de idade.


Aqui é interessante esclarecer que o princípio da reencarnação somente foi afastado do cristianismo original por intermédio de um "erro histórico" que teria ocorrido em algum momento do nosso século quatro. Até agora, quase todos os historiadores da igreja acreditaram que a doutrina da "reencarnação" foi declarada herética durante o Concilio de Constantinopla no ano 553 d.C. No entanto, a condenação da doutrina se deve a uma ferrenha oposição pessoal do imperador Justiniano, que nunca esteve ligado aos protocolos do Concílio. Segundo Procópio, a ambiciosa esposa de Justiniano, que, na realidade, era quem manejava o poder, era filha de um guardador de ursos do anfiteatro de Bizâncio.


Ela iniciou a sua rápida ascensão ao poder como cortesã. Materialmente, para se libertar de um passado que a envergonhava, ordenou, mais tarde, o assassinato de quinhentas antigas "colegas", e para não sofrer as conseqüências dessa ordem cruel em outra vida como preconizava a "Lei do Carma" como se dizia naquela época, e achando que poderia derrogar as Leis Espirituais, empenhou-se junto ao Imperador, que era seu marido, para abolir toda a magnífica "doutrina da reencarnação". Estava ela confiante no sucesso desta anulação, decretada por "ordem divina" já que o imperador representava o próprio Deus e se julgava com poderes divinos.


No ano 543 d.C. o imperador Justiniano, sem levar em conta o ponto de vista papal, declarou guerra frontal aos ensinamentos de Orígenes, condenando-os através de um sínodo especial. O Concílio de Constantinopla, o quinto dos Concílios, não passou de um encontro, mais ou menos em caráter privado, organizado por Justiniano, que, mancomunado com alguns vassalos, excomungou e maldisse a doutrina da pré-existência da alma, apesar dos protestos do papa Virgílio, com a publicação de seus Anathemata.

A conclusão oficial a que o Concílio chegou, após uma discussão de quatro semanas, teve que ser submetida ao papa para sua ratificação. Na verdade, os documentos que lhe foram apresentados versavam apenas sobre a disputa a respeito de três eruditos que Justiniano, quatro anos antes, havia por um édito declarado heréticos. Nada continham sobre Orígenes. Os três papas seguintes, quando se referiram ao quinto Concílio, nunca tocaram no nome de Orígenes. Aqui vamos colocar um caso ocorrido num povoado turco de Hancagiz, o menino Engin Sangur, virou-se para os pais e disse: “Vejo o povoado onde eu vivia”.


Contudo, ele só havia vivido com seus pais em Tavla, um povoado maior localizado a aproximadamente 4 km de Hancagiz. O que o menino afirmava era aquele povoado que ele tinha morado em vidas passadas. Este fenômeno é conhecido como ‘De Javu’. Como os Sungur são muçulmanos alevi que, ao contrário de seus vizinhos sunitas, acreditam na reencarnação, reagiram com mais curiosidade do que com risos. “De quem você era filho”?”perguntaram ao garoto e ele disse: sou filho de Naif Çiçek” e logo após a resposta passou a contar as circunstâncias de sua vida anterior e como tinha ido para Angora pouco antes de morrer. Quando Engin viu a viúva de Naif Çiçek, chamou-a de “minha esposa” e identificou o nome de cada um dos sete membros da família. Este caso chamou a atenção de muita gente que até o Dr. Yan Stevenson estudou o caso.


O caso em alusão foi novamente examinado pelo psicólogo Jurgen Keil em 1994. Das 22 afirmações de Engin, 17 foram corretas e apenas cinco ficaram sem confirmações. Dr. Yan Stevenson um cientista americano dedicou maior tempo de sua vida estudando o fenômeno da reencarnação e disse que as recordações de uma vida anterior são mais lúcidas e completas nas crianças. “Existem provas suficientes para dizer que há um fenômeno real, que não é simulado nem produto de imaginação. Andrew Selby, pesquisador de vidas passadas”. José Reis Chaves que era católico e hoje um estudioso espírita diz que: “A preexistência do espírito é uma teoria que prega a existência do espírito, antes da existência do corpo. Foi – como veremos sem outro capítulo – uma das teses defendidas pelo grande sábio Orígenes, e que foi condenada pelo polêmico V Concílio Ecumênico de Constantinopla II (553).


Se o espírito fosse criado junto com o corpo, a este seria subordinada a existência daquele, mas o que aconteceu é justamente o contrário, pois jamais o espírito é subordinado ao corpo. Este é vivificado pelo espírito, sem o qual não vive; todavia o espírito vive sem o corpo: “O espírito é o que vivifica a carne para nada aproveita” (São João 6:63). Como o espírito é criado por Deus, enquanto que o corpo é criado diretamente pelo homem, subordinar a criação do espírito à criação do corpo – e isso querem os anti-reencarnacionistas – seria querer colocar a criação das obras do homem acima da criação das obras de Deus.

Além disso, submeter à criação do espírito à criação do corpo implicaria sujeitar o livre-arbítrio de Deus ao livre-arbítrio do homem. Em outros termos, Deus, para criar um espírito, dependeria da vontade de um casal de ir para a cama para realizar uma cópula. Renascer ciclicamente – Cada Dalai Lama – líder espiritual dos budistas tibetanos é considerado como uma manifestação física do Bodhisattva, o Senhor da compaixão, e acredita-se ser uma reencarnação de seu antecessor. Quando um morre, a nova encarnação aparece entre as crianças. A verdade é que muitas pessoas que não são espíritas procuram na regressão de vidas passadas para comprovar a existência de outra vida.



“O jornalista Ray Bryant regrediu através da hipnose à sua vida anterior; um camponês em Essex, no final ao dia 22 de abril de 1884, quando tinha quatro anos de idade. Bryant assim o fez, e mostrou-se aterrorizado, dizendo que a casa tremia e os pratos caiam das estantes. O que Bryant não sabia era que o terapeuta havia encontrado anteriormente uma referência ao “Grande terremoto de Essex” que ocorreu nesta data. Keeton decidiu verificar o que aconteceria se Bryant regressasse para o dia em que o terremoto estava em seu apogeu. Temos também o caso de Bridey Murphy. A polêmica sobre a regressão a uma vida passada aumentou com o caso de Bridey Murphy. Entre 1952 e 1953, Morey Berstein, um amador, realizou seis sessões de hipnose com a senhora Virginia Tighe, durante as quais ela regressou a uma vida na Irlanda no século XIX.


Sob hipnose, Virginia falou em irlandês e forneceu uma série de detalhes sobre sua vida como Bridey Murphy em Cork e, depois já casada, em Belfast. Parte das informações não pode ser verificada ou ficou demonstrada como incorreta. E, um bem número de detalhes, como os nomes de dois obscuros comerciantes de Belfast, estavam corretos. Não parece que a senhora Tighe adquirira seus conhecimentos através de um livro. Muitas das informações que forneceu tiveram que ser investigadas por William Barker na Irlanda, país que ela nunca tinha visitado. Berstein publicou a história em 1956, em um livro chamado “The for Bridey Murphy, do qual foi feito um filme.

O problema maior para explicarmos determinados detalhes e que a Doutrina Espírita se mantém afastada da famosa TRV, é que muitos espíritos já passaram por diversas reencarnações e submetidos à terapia de vidas passadas pode tranquilamente confundir determinados fatos, mas o mais correto para tudo isto estão nos estudos doutrinários e nas figuras que passaram na Terra e marcara Bezerra de Menezes, Francisco Cândido Xavier e muitos outros que através das psicografias e psicofonias, escritas diretas e as peneumotografias que revelavam o segredo da existência humana. E os grandes cientistas que deram sua contribuição para este grande questionamento como Wiliam Crookes, Yan Stevenson, Alessander Aksakof, Dr. Bryan Weiss, James Van Pragg, e mesmo o nosso querido mestre Jesus o maior médium a pisar o orbe terrestre. Pensem nisso.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E AOUVIRCE

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

ACREDITAS NO ALÉM?

ACREDITAS NO ALÉM?

O que seria para você o além? Além é uma palavra com derivação latina ecce hinc, 'eis ali', é um advérbio que tem como sinonímia as palavras, lá, acolá, lá ao longe, longe, bem longe, mais adiante, mais à frente. O contrário de além é aquém. A palavra além cujo significado é mais conhecido como o que vem depois da morte; o outro mundo; a eternidade, o desconhecido, o além-mundo, o além-túmulo; a ultravida. O mais adiante seria naquele lugar, na parte de lá ou acolá, a grande distância, afora, a vida depois da morte é considerada como o outro mundo ou além. Muitos seres humanos que estiveram às portas da morte afirmam terem abandonado seus corpos e visitando outros mundos. Cientificamente esse fenômeno é conhecido como desdobramento, projeciologia, apometria, projeção astral entre outros. Estes fenômenos seriam provas de que existe vida após a morte ou são apenas as alucinações de um cérebro agonizante? Para os incrédulos, os céticos, os ateus, os materialistas com certeza seriam alucinações de um cérebro agonizante.

Queremos reafirmar que hoje já existem comunicações com o além, como acontecia antes de Cristo. Hoje os possuidores desse dom divino são considerados médiuns, isto é, intermediários entre a vida material e espiritual. Já na antiguidade o nome mediunidade não existia e quem tinha este dom era chamado de profeta. Moisés está profetizando, esta sentença nos dias atuais seria dita assim: Moisés está exercendo sua mediunidade. A mediunidade é inerente ao ser humano, todos as possuem, alguns possuem a mediunidade mais ostensiva, outros menos. Citamos aqui o caso de um senhor georgiano de nome Grigorievich Rodonaia que foi atropelado e dado como morto. Seu corpo foi levado para o necrotério onde ficou em uma câmara frigorífica à espera da autópsia. Esses detalhes acontecem com todas as pessoas que morrem em acidentes, em brigas ou outro tipo de morte que logo depois de periciado pela Polícia os corpos são levados ao IML (Instituto de Medicina Legal) para ser autopsiados.

Vejam como são os Desígnios de Deus: Grigorievich Rodonaia sofreu uma fratura craniana e uma lesão na coluna vertebral ao ser atropelado por um carro. Depois de ter passado três dias no necrotério, se recuperou sem sequelas. Ao se recuperar citado cidadão afirmou que enquanto estava “morto”, foi arrastado para um mundo de luz onde às leis cientificas não existiam. “Viajava ao redor do mundo, e através do tempo, via através das paredes e podia ler as mentes das pessoas”. Para os incrédulos, neófitos a Doutrina espírita explica muito bem. Como o Espírito tem o seu livre-arbítrio ele se desdobrou e fez uma viagem astral como diriam determinados estudiosos. As nuanças aqui citadas sobre a leitura das mentes também é possível, pois os espíritos se comunicam através do pensamento. Como ele estava numa condição de pré-morte o seu Perispírito dominava o perispirito de alguém que lá estava e conseguia captar ou ler as mentes de outras pessoas.

O Perispírito é um corpo semimaterial tão sutil que não conseguimos enxergar, mas ele vê tudo e pode materializar-se. “Durante suas “viagens” escutou o choro de um recém nascido em hospital próximo e percebeu que a criança tina a bacia fraturada, fato que os médicos desconheciam. Com uma percepção sensorial. O grande Salomão, Jesus Cristo, Maria sua mãe, Santo Antônio de Pádua (Fernando de Bulhões) se desdobrava com extrema facilidade. Este fenômeno que aconteceu a Rodonaia é conhecido cientificamente como Experiência Pós Morte (EPM). A situação meus senhores não é brincadeira, pois em pesquisa realizado nos Estados Unidos da América do Norte (EUA) pelos idos de 1992, revela que 13 milhões de seres humanos lá na América e em outros países acreditam terem passado ou experimentado alguma forma de EPM. O Dr. Bryan Weiss, psicólogo americano ao perder um filho de quatro anos de idade passou por uma depressão muito grande. Numa sessão de hipnose uma moça de nome Caroline que não conhecia o médico, em transe contou boa parte da vida do psicólogo e falou sobre a morte de seu filho.

Espantado pelas declarações o Dr. Bryan Weiss hoje é um dos adeptos da reencarnação. Para alguns estudiosos as EPM fazem parte de um conjunto de experiências parapsicológicas. Sem dúvida acontecem, mas o seu significado continua sendo motivo de debates. Essas afirmações são do Dr. Richard Broughton, parapsicólogo. É bom frisar que enquanto a parapsicologia ainda procura fios para confeccionar a meada, o Espiritismo já conseguiu fotografar espíritos materializados, sendo o mediu usado para tal fim, o cearense de Pacatuba Peixotinho, que usava o ectoplasma para tal fim. Já se consegue captar vozes do além, isso sem se contar com as psicografias, psicofonias, a escrita mecânica quando e espírito faz uso da mão do médium e a direta (pneumatografia) quando o próprio espírito escreve a mensagem. No cérebro agonizante a psicóloga Susan Blackmore afirma que muitos caos de EPM podem ser explicados pelos efeitos da anoxia (falta de oxigênio no sangue ou nos tecidos), que acaba por afetar o cérebro. Quando falha – o cérebro continua produzindo imagens do Mundo, que são oriundas da imaginação, e não dos sentidos. Imaginação na concepção escorreita da palavra quer dizer imaginatione.

Palavra de origem latina e a sua sinonímia básica é a faculdade que tem o espírito de representar imagens; fantasia. Faculdade de evocar imagens de objetos que já foram percebidos; imaginação reprodutora. Faculdade de formar imagens de objetos que não foram percebidos, ou de realizar novas combinações de imagens e faculdade de criar mediante a combinação de idéias. Está relacionada à coisa imaginada, criação, invenção, cisma fantasia, devaneio, crença fantástica; crendice; superstição. Já na literatura da arte refere-se à invenção ou criação construtiva, organizada (por oposição a fantasia, invenção arbitrária). Imaginação reprodutora. Será que Lázaro sentiu tudo isso tirando da sua imaginação se o mesmo estava em alto estado de letargia com a matéria já necrosando.


Foram atrás de Jesus e disseram Lázaro tinha morrido há três dias. Jesus disse Lázaro dorme. E ao chegar ao local do jazigo de Lázaro vendo todo alvoroço e a manifestação de carinho ele chorou. Mesmo com a descrença das irmãs ele disse: abram o túmulo, olhou para os Céus e disse Lázaro levanta e anda e Lázaro andou. Nas EPM não há uso e nem ingestão de drogas. Uma cura milagrosa. Em 1982, foi diagnosticado um câncer incurável em Mellen Thomas Benedict. Quando “morreu”, teve uma EPM que durou 90 minutos, com as típicas experiências de voltar á vida. Surpreendentemente o câncer “incurável” tinha desaparecido completamente e aqui indagamos à psicóloga Susan Blackmore se o desaparecimento do câncer foi produto da imaginação do doente? Só fazemos aqui um esclarecimento de que algumas pessoas em EPM dizem ter visto o inferno, mas esse inferno pode ser “imaginação”, pois inferno não existe. O nosso inferno está aqui mesmo no Orbe Terrestre. Uma indagação: será que os 13 milhões de pessoas que foram pesquisados e entraram no EPM todos estariam em estado de imaginação. Achamos que a psicóloga americana andava imaginando coisas para responder o que lhe foi perguntado. Pensem nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE

Antonio Paiva Rodrigues

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Este blog tem por finalidade divulgar o jornalismo pelo Brasil e no mundo. Bem como assuntos doutrinários e espirituais.