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Espiritismo Redivivo

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

JUSTINIANO O GRANDE

PERÍODO BIZÂNCIO

PERÍODO BIZÂNCIO

O império Romano consegue sobreviver no Oriente. Durante a decadência romana, seu imperador na época, Constantino transferiu por medidas de segurança a capital do Império Romano para a cidade de Bizâncio. Bizâncio apesar de ser uma cidade grega remodelada com a estada do grande império passou a se chamar de Constantinopla. Pelos idos de 395 depois de Cristo, o imperador Teodósio achou que deveria fazer a divisão do Império Romano entre seus filhos. Surge aí o nepotismo romano beneficiando o seu filho Honório, que ficou com a parte ocidental, enquanto Arcádio o outro filho ficou com a parte oriental do império. Da decisão de Teodósio surgiram dois impérios. O Império Romano do Ocidente, com sede em Roma e o Império Romano do Oriente, com sede em Constantinopla. As invasões bárbaras na época eram muito temidas e Roma não conseguia deter essas invasões, em consequência deste fato formaram-se vários reinos no Império do Ocidente que tinha como responsável Honório, filho do imperador Teodósio.

Já no outro império, o do Oriente Arcádio conseguia resistir às invasões bárbaras. Estas invasões duraram cerca por onze séculos, ficando conhecido como Império Bizantino. Como em toda divisão a tendência é uma união ou mesclagem, o Império Bizantino conseguiu evoluir no setor econômico e cultural. O império cresceu com cidades movimentadas e luxuosas e a doutrina cristã passou a ser discutida com intensidade e minúcias. Nos primeiros séculos, os romanos tinham os seus costumes e não houve alteração nos mesmos. Algum tempo depois, a predominância da cultura helenística se asseverou com a união da grega com a asiática. A civilização bizantina ficou marcada pela integração entre elementos dos dois impérios. Seguindo a história nos consta o esplendor do Império Bizantino se deu na era de Justiniano.

Com a divisão as primeiras dificuldades surgiram e os imperadores ficaram impossibilitados de governar, pela constância das ameaças bárbaras. No século V, no reinado de Justiniano, o Império Bizantino pelo bom planejamento do imperador, aconteceu à estruturação e consequentemente o apogeu surgiu. A cidade de Bizâncio era o elo entre a Europa e a Ásia. Suas grandes muralhas protegiam inúmeras igrejas. No período de (527-565), trinta e oito anos fora os mais importantes pelo poder que exercia Justiniano. Conseguiu através de diversas batalhas recuperar territórios perdidos pelo Império do Ocidente. Justiniano consegue também ocupar o norte da África, parte da Itália e o sul da Espanha. Reforçando a conotação inserida nessa matéria histórica temos a dizer que: “Ao longo de seu reinado, Justiniano conseguiu conter o avanço militar dos persas e búlgaros sob a região balcânica.

Logo depois, empreendeu a expulsão dos vândalos do Norte da África. Mais tarde, deu fim à dominação gótica na Península Itálica e tomou a Península Ibérica dos visigodos. Apesar de chegar a reagrupar os antigos domínios da Roma Antiga, Justiniano não conseguiu resistir às novas invasões dos povos germânicos na Europa e a dominação árabe no Norte da África”. No plano político, Justiniano buscou a formulação de leis que se inspiravam nos antigos códigos jurídicos romanos. Formando um conjunto de juristas influenciados pelo Direito Romano, Justiniano compilou um grupo de leis que formaram o chamado Corpo do Direito Civil. Apesar de empreender a ampliação dos domínios do império, Justiniano foi vítima de uma grande conturbação. Na Revolta de Nika (532), vários populares organizaram um movimento em protesto contra as pesadas cargas tributárias e o grande gasto empreendido nas campanhas militares.

A revolta de Nika com as campanhas militares empreendidas na conquista de inúmeros territórios deixaram Justiniano com o pires nas mãos. Como solução teve que cobrar elevados tributos. Da insatisfação popular pela miséria, e a opressão explodiu a revolta em 532. Essa revolta causou a morte de 35 mil pessoas. Seguindo a história vem o Cesaropapismo e Grande Cisma do Oriente. Terminada a revolta de Nika, Justiniano confirmou sua posição de monarca absoluto através do cesaropapismo, assumiu totalmente a chefia do Estado e a chefia da Igreja Católica como Papa e Cesar. Esse sistema não satisfez ao papa, que almejava deter o comando universal da Igreja católica. Nika é um termo grego que significa ‘vitória’. Em Constantinopla no ano de 532, ao final de uma corrida de cavalos, houve dúvidas para identificar o vencedor, as torcidas rivais gritavam fervorosamente “nika, nika”. (Vitória, vitória).

A palavra Cisma tem a sinonímia de quebra, fratura, divisão. Gilberto Contrim conta com riquezas de detalhes a história do Império Bizâncio. Os conflitos entre os bizâncios e os papas se eternizaram através de séculos. Em 1054, surge o Grande Cisma do Oriente que dividiu a cristandade em duas igrejas. A Igreja Ortodoxa com sede em Bizâncio, sob o comando do imperador bizantino e a Igreja católica Apostólica Romana, sob a autoridade do papa. Ressalte-se que a Igreja Católica Apostólica Romana foi fundada por Teodósio I, em 381 D.C,. através do Concílio de Constantinopla I e do decreto imperial “Cunctus Populus” que significa todos os povos. A igreja católica passou a receber pessoas de todos os matizes, sem nenhuma exigência. Arianos, pagãos com ou sem os seus deuses, os próprios povos bárbaros não regenerados, mas degenerados e outros convertidos, mas não convencidos. Tornou-se uma igreja totalmente paganizada, babilonizada e herética. Nosso escritor Jeová Mendes afirma que no Apocalipse existe uma advertência a todos que almejam a salvação. “sai dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados, e para não participardes de seus flagelos” (Apocalipse 18:4).

A decadência do Império Bizantino aconteceu após a morte de Justiniano em 565, o império sofreu vários enfraquecendo a administração central do império. O império Bizantino perdurou até o século XV quando Constantinopla foi, por fim, dominada pelos turcos otomanos, em 1543. Basílio II de 976 a 1025 interrompeu a decadência do império Bizantino. No império Turco Otomano surge o Renascimento. Na Baixa Idade Média, o Império Bizantino deu seus primeiros sinais de enfraquecimento. O movimento cruzadista e a ascensão comercial das cidades italianas foram responsáveis pela desestruturação do Império. No século XIV, a expansão turco-otomana na região dos Bálcãs e da Ásia Menor reduziu o império à cidade de Constantinopla. Finalmente, em 1453, os turcos dominaram a cidade e deram o nome de Istambul, uma das principais cidades da Turquia. É bom lembrar que a Síria também foi capital do Império Romano.

A história é rica e recheada de detalhes. Em 325, no Cocílio de Nicéia (hoje uma cidade da Turquia), 318 bispos reuniram-se para debater as mais diversificadas questões concernentes a Igreja, tais como o dogma da Trindade, o Credo dos Apóstolos e a expulsão do primeiro herege de peso Ário de Alexandria. No ano 400, no Concílio de Toledo, é dado ao bispo de Roma, pela primeira vez, o título de “Papa”. O nome é derivado do grego “Papai”, termo carinhoso para os anciãos. Flávio Pedro Sabácio Justiniano, conhecido como Justiniano I ou Justiniano o Grande. Imperador do Oriente em 14 de novembro de 565 até o dia 1 de agosto de 527 quando de sua morte. Sua esposa chamava-se Teodora (dizem que era prostituta), Os amigos de Justiniano foram Triboniano, Belizário, João da Capadócia e Narses. Reconstruiu a Igreja de Santa Sofia Em seu governo, foi redigido o Código Justiniano, um sistema de leis básico que afirmava o poder ilimitado do imperador e, ao mesmo tempo, garantia a submissão dos escravos e colonos a seus senhores.

Em seu governo, o regime político do império pode ser caracterizado como autocrático e burocrático. Autocrático, porque o imperador controlava todo o sistema político e religioso. Burocrático, porque uma vasta camada de funcionários públicos, dependentes e obedientes ao imperador, vigiava e controlava todos os aspectos da vida dos habitantes do império. Esse poder não chegava a ser totalitário, porque o império era vasto e composto por povos de naturalidades e línguas diferentes, que conseguiam escapar do controle das autoridades imperiais e manter certas tradições culturais particulares. Justiniano também se destacou como construtor: fortificações em torno de todas as fronteiras, estradas, pontes, templos e edifícios públicos foram algumas de suas obras. Internamente, os maiores problemas enfrentados pelo império foram os senhores locais e as heresias. Estas quebravam a unidade da Igreja de Constantinopla e, em geral, surgiam em províncias do império, adquirindo, assim, um caráter de luta autonomista diante do poder central. Wikipédia. A história conta tudo resta-nos conhecê-la como a palma de nossa mão. Pense nisso.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE DA AOUVIRCE E UNIÃO BRASILEIRA DE TROVADORES (UBT)

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

FESTA PAGÃ?

CARNAVAL

CARNAVAL

Dizem ser o carnaval uma festa popular, mas para que tenhamos uma ideia dessa festa é de suma importância que voltemos no tempo e no espaço há uns 10.000 antes de Cristo. Dez mil amos correspondem ao final da última glaciação da Terra. Só para ser ter uma concepção do tempo 4.000 A.C., foi o mais antigo calendário do mundo. Em 3.761 A.C., corresponde à criação do calendário Judeu, os egípcios fazem a descoberta da agricultura e começa a iniciação das festas. Em 2.000 A.C., surgem os deuses campestres Dionísio na Trácia e em 605 a 657 são oficializadas as festas em homenagem a Dionísio, durante o reinado de Pisistrato, em Atenas. Já em 443 a 429 começa o reinado de Péricles, a cidade de Atenas se projeta como um grande centro de arte e tem início a repressão ao culto a Dionísio na Grécia, e referências de cultos semelhantes ao de Dionísio no Egito.

Antes de todas as nuanças aqui inseridas para se ter uma ideia mais forte e plausível da origem do carnaval deve-se salientar que a festa de deusa Isis e do touro Apis entre os hebreus, bem como a festa das Sáceas entre babilônicos, a festa da deusa Herta em 370., Atenas perde a famosa hegemonia nas artes em 186 a.C., surgiram os bacanais em Roma que transformaram em festivais de desordens e escândalos, fatos que levam o senado romano a reprimi-los. O tempo vai passando e pelos idos de 45 A.C., vem à criação do calendário Juliano pelo astrônomo Sosígenes a pedido do imperador Júlio César. No ano oito vem à reforma deste calendário a pedido do imperador Augustus que mandou acrescentar o dia 31 de agosto. Já depois de Cristo, em 325 nos famosos Concílios e no de Nicéia inicia-se as discussões sobre as festas populares.

Em 478, a grande reforma, em 590, Gregório o grande, regulamentou as datas de carnaval criando a expressão “Dominica came lavaridas” que foi com o passar dos anos abreviada até chegar à sinonímia de carnaval. Como podemos ver a história do surgimento do carnaval é antiquíssima e já parte dos anais da história. Porém a Igreja católica considerou o carnaval uma festa profana. O primeiro centro de excelência do carnaval se localiza no Egito. É o modelo mais simples de carnaval e consta de danças e cânticos em torno de fogueiras, incorporando-se máscaras adereços, na medida em que as sociedades evoluem para a divisão de classes, orgias, libertinagens, culto ao corpo, ao belo e entram na conjunção do fogo, da água, terra e ar como forças vitais, sobre as quais repousam o universo. Mesmo assim as origens são obscuras e longínquas e sua memória vem do inconsciente coletivo dos povos. Para muito carnaval deriva da palavra “carrumnavalis”, os carros navais que faziam a abertura das Dionísias Gregas, nos séculos VII e VI A.C., para outros a sinonímia de carnaval surgiu quando Gregório I, “O Grande” em 590 D.C., transferiu o início da quaresma para quarta-feira, antes do sexto domingo da páscoa.

Vejam como a história do carnaval é rica em detalhes. Ela teria surgido em Milão, em 1130, outros falam na França, em 1268. No Brasil o carnaval surgiu na festa feita pelo povo para recebimento da família real. Os nossos patrícios portugueses afirmam que o costume de se brincar no período carnavalesco foi introduzido no Brasil por eles, provavelmente no século XVI, com o nome de Entrudo. Já na Idade Média, costumava-se comemorar o período carnavalesco em Portugal com toda uma série de brincadeiras que variavam de aldeia para aldeia. Em algumas se notava a presença de grandes bonecos, chamados genericamente de "entrudos”. No Brasil, essa forma de brincar — que consistia num folguedo alegre, mas violento — já pode ser notado em meados do século XVI, persistindo, com esse nome, até as primeiras décadas do século XX. A denominação genérica de Entrudo, entretanto, engloba toda uma variedade de brincadeiras dispersas no tempo e no espaço.

Aquilo que a maioria das obras descreve como Entrudo, é apenas a forma que essas brincadeiras adquiriram a partir de finais do século XVIII na cidade do Rio de Janeiro. Mesmo aí, a brincadeira não se resumia a uma única forma. Havia, na verdade vários tipos de diversões que se modificavam de acordo com o local e com os grupos sociais envolvidos. Atualmente, como explica o pesquisador Felipe Ferreira, em “O livro de Ouro do Carnaval Brasileiro”, entende-se que existiam, no Rio de Janeiro do início do século XIX, duas categorias de Entrudos. O Familiar e o Popular. Acontecia dentro das casas senhoriais dos principais centros urbanos. Era caracterizado pelo caráter delicado e convivial e pela presença dos limões de cheiro que os Jovens lançavam entre si com o intuito de estabelecer laços sociais mais intensos entre as famílias.

Era a brincadeira violenta e grosseira que ocorria nas ruas das cidades. Seus principais atores eram os escravos e a população das ruas, e sua principal característica era o lançamento mútuo de todo tipo de líquidos (até sêmem ou urina) ou pós que estivessem disponíveis. Entre esses dois extremos havia toda uma variedade de "Entrudos" que envolviam em maior ou menor grau grande parte da população dos principais centros urbanos do país. Essa brincadeira hoje se reveste no famoso “mela-mela”, muito comum nas praias do Nordeste. A partir dos anos 1830, uma série de proibições se sucede na tentativa, sempre infrutífera, de acabar com a festa grosseira.

Combatido como jogo selvagem, o entrudo continuou a existir com esse nome até as primeiras décadas do século XX e existe até hoje no espírito das brincadeiras carnavalescas mais agressivas, como a "pipoca" do carnaval baiano ou o "mela-mela" da folia de Olinda e nas praias do Ceará. Pode ser reminiscências das festas pagãs Greco-romanas, o carnaval no Brasil através do Entrudo como citamos antes, a brincadeira de rua perigosa, além de suja, violenta do século XVIII. As marchinhas em 1641, no Rio de Janeiro foram evoluindo até a consolidação do samba e das marchinhas a partir de 1930. Os bailes de máscaras de 1835 e os desfiles de carros alegóricos em 1855, as camadas populares e a classe média de então dançavam e cantavam nas ruas ai ritmo de percussão e nos bailes ao som de bandas de música que tocavam polcas, xotes maxixe e até valsas. A partir de 1899, Chiquinha Gonzaga com o “Abre Alas” fez com que o carnaval atingisse o apogeu entre 1930 a 1960.

O carnaval assume em cada região do Brasil características próprias. O frevo é uma marcha de ritmo frenético caracterizado em Pernambuco. No Ceará e em Pernambuco o maracatu empolga pela beleza e luxo das fantasias, e o ritmo menos acelerado. Em Salvador é comum o trote. Grupos de foliões brincam cobertos com mortalhas e máscaras. Porém a atração maior é o trio elétrico. No Rio de Janeiro e São Paulo, o luxo das escolas de samba faz a festa. Bakhtin, afirma o seguinte: “O carnaval mais do que nunca é uma simples festa, uma visão do mundo onde todas as normas são questionadas, daí tudo o que é marginalizado socialmente busca libertações catárticas vencendo simbolicamente a hierarquia, a ordem, a opressão e o sagrado. Em suma, caindo-se as barreiras, geram-se uma comunicação livre e polifônica, entre pessoas e grupos todos pela alegria, pelo riso e pela ênfase à grotesca”. Cuidado, pois os exageros ferem, maltratam, doem e deixam muitas famílias a se maldizer dos tristes acontecimentos carnavalescos. Pensem nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

PAI NOSSO!

PAI NOSSO!

PAI NOSSO!


PAI NOSSO QUE ESTÁS AQUI
ABRANDA MEU CORAÇÃO
PARA QUE EU POSSA AJUDAR MEU IRMÃO
COM ESPERANÇA E AMOR NO CORAÇÃO.
DAI-NOS A FORÇA DIVINA NECESSÁRIA
PARA ULTRAPASSAR AS PEDRAS DE TROPEÇOS
DA VIDA.
QUE A CARIDADE E A FRATERNIDADE SEJAM
BENDITAS PARA MIM.
QUE EU SEMPRE MANTENHA O BEM NO MEU
ESPÍRITO.
QUE O MAL NÃO FAÇA PARTE DA MINHA VIDA.
QUE O ÓDIO, O ORGULHO, O EGOÍSMO NÃO
PENETREM NO MEU CORAÇÃO.
QUE MINHAS PROVAS E EXPIAÇÕES SEJAM LEVES.
OH! PAI ESCUTA AS NOSSAS PALAVRAS PERPÉTUAS
AMAINA NOSSOS SOFRIMENTOS DIÁRIOS
QUANDO POR DESCUIDO ME AFASTO DE TI.
OH! PAI QUERIDO QUE AS TREVAS SEJAM ILUMINADAS.
QUE A NATUREZA NÃO SE VOLTE PARA O HOMEM
COM TANTA DUREZA.
QUE O HOMEM SEJA A FORTALEZA PARA PURIFICAR O AR
QUE RESPIRAMOS.
QUE O ORBE EM QUE VIVEMOS SEJA ISENTOS DA MALDADE HUMANA.
QUE NOS MOMENTOS DE INDECISÕES E PERVAGAÇÕES
EU SEJA ORIENTADO PELA SUA LUZ DIVINA.
E QUE EU POSSA RECEBER O TEU PERDÃO, O SEU AMOR, A SUA GRATIDÃO DE UM FILHO AMADO.
QUE MINHA MISSÃO TERRENA SEJA CHEIA DE PLENITUDE
ATÉ OS ÚLTIMOS DIAS DE MINHA VIDA.
AMÉM!


ANTONIO PAIVA RODRIGUES-FORTALEZA-CEARÁ

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A BESTA APOCALÍPTICA

A BESTA APOCALÍPTICA

Muitas pessoas já ouviram falar nessa palavra (besta), mas fazem confusão sobre a sua sinonímia. Muitos dizem que através dos tempos surgirão os sinais da Besta. “Reza o Apocalipse que a Besta poderia dizer grandezas e blasfêmias por 42 meses e que seu número é o 666”. Será que pessoas de bom senso levam isso a sério? Antigamente o calendário era da seguinte maneira: um mês equivale a 30 anos logo 42 meses equivalem a 1260 anos. Sentença matemática: 42x30= 1.260 anos. Exemplificando para se ter mais firmeza quanto ao calendário, por exemplo: o ano de 1800 depois de Cristo equivale a 60 x30 que é igual aos 1.800 anos de hoje. A idade dos idosos, conforme a Bíblia aparece em várias cifras. Sabemos que a idade atribuída a alguns personagens não era real, mas puramente simbólico. Exemplos: 80 anos para Berzalai; 84 para a viúva Ana; 120 anos para Moisés; 110 anos para Josué e José; e Matusalém o mais idoso que a Bíblia tem notícia viveu 969 anos.

O ser humano nunca viveu tanto e este número reflete “muitos anos’ de vida abençoada por Deus”. Os próprios Salmitas dizem que a vida chega há 70 anos e somente os mais notáveis chegavam aos 80 anos (SL 90:10). Para os que leem e gostam da Bíblia já observaram que o rei de Judá, Asa, no fim da vida, em idade avançada, sofreu reumatismo nos pés, já idoso reconhece que já não mais pode deslocar-se. Jesus lembra a Pedro: “Quando eras jovem, tu mesmo amarrava teu cinto e andava por onde querias , quando, porém fores velho, estenderás as mãos, e outro vai te amarrar e te levará para onde não queres ir”. (Jo 21,18). Alguém há de perguntar: se um Mês equivale há 30 anos, então quantos dias tinha um mês naquela época? Boa pergunta. O ano 607 corresponde à criação do papado. Já o ano de 610 o papado se consolida – período de 1260 anos ou 42 meses é igual ao ano de 1870, que seria 260+610=1870. Neste ano vem o decreto da infalibilidade Papal, a decadência e ausência de autoridade do Vaticano.


Já no período de 1799 a 1857 vêm os seguintes acontecimentos: em 1799 - Assembleia de Espíritos Sábios e Benevolentes, em 31/12/1799. Em 1804-acontece o nascimento de Allan Kardec na França. De 1857/1869 – surge a Codificação da religião Espírita. Em 1910 a volta de Allan Kardec como Chico Xavier. “O Sumo- Pontífice da Igreja Romana usa os títulos de: “VICARIS GENERALIS DEI IN TERRIS”; VICARIVS FILII DEI e DVX CLERI” são sentenças latinas que a Igreja Romana adotou. “Fazendo-se a tradução para a língua mãe (Portuguesa) teremos: Vigário Geral de Deus na Terra; Vigário Filho de Deus e Príncipe do Clero”. A Besta diferentemente do que se imagina e do que vemos escrito por aí vem significar todos os seres humanos ignorantes, deseducados, com instintos bestiais, e que não vivem de conformidade com a Lei de Deus, ou seja, são todas as pessoas que vivem uma vida com maus e baixos sentimentos e ligados e presos somente às coisas da matéria.

Esta sinonímia vem clarear as palavras do Mestre Jesus quando se dirigia ao Monte Tabor e convidava um jovem para segui-lo. O jovem não nega a Jesus, mas afirma que não poderia segui-lo naquele momento, visto que teria que enterrar seu pai, então Jesus disse ao jovem: “deixai que os mortos enterrem seus mortos”. Os mortos que a Bíblia cita são justamente os seres humanos que estão inseridos na definição da “Besta”. Sobre as palavras latinas escritas em algarismos romanos fazendo distinção a igreja católica, se usarmos o valor dos algarismos romanos todas as três citações vão dar 666, que é o número da “Besta”, coincidência ou não é de difícil confirmação. No ano 2.100 que corresponde ao número de meses vezes o número de anos corresponderá ao número 70, que será a saída de dezena 6 , ou seja , saída da “Besta” e a chegada do Mundo Regenerador e da Humanidade Regenerada. Queremos salientar que nada temos contra a igreja católica apostólica romana, pois somos oriundos dessa religião, mas temos que afirmar que ela foi fundada em 381 depois de Cristo pelo Imperador Teodósio I, através do decreto imperial “Conctus Populus” (com os povos é uma realidade).

É bom que se frise: O papa Bento XVI afirmou que se sente consolado pelo fato de os santos terem sido homens pecadores. Foram imperfeitos e iguais a todos os seres humanos, que pisaram o orbe terrestre. Esqueceu Vossa Santidade de incluir seu nome no rol dos pecadores. Ressalte-se que no ano 884 da era cristã, o Papa Adriano III instituiu a “Canonização dos Santos”. Título inventado ou criado por eles. Qual a disputa entre os santos? “Os santos não caem do céu, porque verdadeiramente eles não existem, são espíritos um pouco mais evoluídos do que nós”. Ninguém leva para o mundo espiritual título adquirido ou conquistado aqui na Terra. Fazemos aqui uma comparação entre Jesus e os papas: Cristo teve uma coroa de espinhos, os papas usam coroas de ouro e brilhantes; Cristo lavou os pés dos seus apóstolos, os papas davam os pés para reis e vassalos beijarem; Cristo pagou os tributos, os papas cobram-nos com usuras; Cristo nutria seus cordeiros, os papas eram nutridos por eles; Cristo era paupérrimo, o papa é o monarca mais rico; Cristo não quis títulos honoríficos, os papas monopolizaram até a Santidade; Cristo levou a cruz no ombro, os papas eram levados ao ombro por nobres; Cristo expulsou os mercadores, o papa acolhe-os com agrado; Cristo pregou a paz, o papa abençoa a guerra e as armas (vejam a guarda do Vaticano).

Segundo João Evangelista a ICAR é totalmente paganizada e foi frequentada pela ralé da época, mas fica um alerta procurem estudar uma igreja que foi criada na Síria Capital do Império Romano e que recebia somente o nome de católica. Grandes homens faziam parte dessa igreja tais como: Thomas de Aquino; Inácio de Antioquia; Agostinho entre outros. Antioquia, à margem do Orontes, a capital da província romana da Síria, terceira cidade do Império depois de Roma e Alexandria ocupa um importante lugar na história do Cristianismo. Foi aqui que Paulo de Tarso pregou o seu primeiro sermão cristão (numa sinagoga), e foi aqui que os seguidores de Jesus foram chamados pela primeira vez de cristãos.

Foi preso por ordem do imperador Trajano (98 - 117 d.C) e condenado a ser lançado aos leões no Coliseu em Roma, as autoridades romanas esperavam fazer dele um exemplo e, assim, desencorajar o cristianismo, porém sua viagem a Roma ofereceu-lhe a oportunidade de conhecer e ensinar os conceitos cristãos, e no seu percurso, Inácio escreveu seis cartas para as igrejas da região e uma para um colega bispo. Ao falar sobre sua execução, Inácio disse a famosa expressão: "trigo de Cristo, moído nos dentes das feras". E na iminência do martírio prometeu aos cristãos que mesmo depois da morte continuaria a orar por eles junto de Deus: Meu espírito se sacrifica por vós, não somente agora, mas também quando eu chegar ao a Deus. Eu ainda estou exposto ao perigo, mas o Pai é fiel, em Jesus Cristo, para atender minha oração e a vossa.

Que sejais encontrados nele sem reprovação. Santo Inácio escreveu sete cartas: Epístola a Policarpo de Esmirna, Epístola aos Efésios, Epístola aos Esmirniotas, Epístola aos Filadélfos, Epístola aos Magnésios, Epístola aos Romanos, Epístola aos Tralianos. Pensem nisso! Muito se tem especulado através do tempo sobre a identidade da besta. Cada vez que se levanta algum personagem mal de influência mundial, como sucedeu com Benito Mussolini ou Adolf Hitler, muita gente tem proclamado: "o anticristo veio e com ele o fim do mundo". Supostamente, já sabemos em que terminaram tais afirmações.

Por outra parte, escritores e produtores de cinema têm materializado suas fantásticas teorias em filmes de terror onde apresentam a besta como um monstro terrível que perseguirá aos habitantes da terra para marcá-los com o 666 na fronte ou na mão "O Despertar", por exemplo, apresenta a artimanha do demônio, Damián, como o anticristo. O mundo religioso, do qual se esperaria maior unidade a respeito, não pôde estar de acordo quanto à identidade da besta: uns ensinam que a besta já veio na pessoa de Nero, Diocleciano ou Epífanes. (jesusvoltará.com. br /) Outros afirmam que a besta ainda não veio e quando se manifestar se apresentará como um governante de êxito, o qual, de repente, mudará e subjugará despoticamente o mundo instaurando seu trono em Israel.

Curiosamente ambos, os preteristas como os futuristas dizem basear suas conclusões na Palavra de Deus. Quem tem razão? Como estarmos seguros? Não esqueçamos "que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação privada”, e que, é necessário que permitamos que ela mesma seja quem nos revele passo a passo o significado de seus símbolos. Vejam a confusão que se forma em torno da definição da “Besta”, mas a mais plausível de se entender é a definição sobre todo ser humano que veio a este mundo pregar o mal e se imantar as coisas materiais.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E DA ALOMERCE

Antonio Paiva Rodrigues

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Este blog tem por finalidade divulgar o jornalismo pelo Brasil e no mundo. Bem como assuntos doutrinários e espirituais.