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Espiritismo Redivivo

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

PAPA CONDENA MATERIALISMO

PAPA CONDENA MATERIALISMO


No site da Rede Globo o papa Bento XVI, diz condenar o materialismo. No dia 13/09/08 o papa Bento XVI disse que o materialismo é uma praga da sociedade moderna. Na França, o Papa Bento XVI condenou o materialismo dos tempos modernos durante uma missa para mais de 200 mil pessoas. A missa, no final da manhã deste sábado, foi à segunda do Papa em Paris. Durante o sermão, Bento XVI disse que a sede por poder, bens materiais e dinheiro é uma praga da sociedade moderna. No domingo, o Papa vai rezar missa em Lourdes, para comemorar os 150 anos da aparição da Virgem Maria na cidade. O mais hilariante de tudo isso é que o pontífice usava na ocasião sapatos Prada – chiquíssimos ou chiquérrimos como queiram, casula com 15 km de fios de prata, anel de ouro de 24 quilates e um crucifixo cravado de diamantes. Será que o representante maior da igreja católica usando toda esta pompa, além de residir no Vaticano com todas as mordomias possíveis, dono de uma fortuna imensa que estão inseridas na igreja de São Pedro e no Banco do Vaticano pode discriminar os materialistas? O problema é que a cúpula da igreja em Roma na realidade não se lembra ou faz de conta de que o mundo está subordinado a eles. Enquanto, o papa condena o materialismo esquece as criancinhas famintas da África e dos países do terceiro mundo que morre as pencas todos os dias. Se o “Santo Padre” é contra o materialismo porque não distribui suas riquezas com os estropiados e relegados a um plano inferior pela sociedade injusta e cruel.

A Igreja Católica (a organização, não a crença) é uma das organizações mais ricas do mundo, sendo Cristo um marceneiro, pobre e humilde, (com certeza um mestre, mas não a Encarnação de Deus na terra), e a igreja gasta milhões por ano em luxos, sendo que populações inteiras passam fome, o que a igreja poderia amenizar com certeza, se abrisse mão de certos luxos. Achamos que Cristo foi um mestre, pois se negou ao luxo, curando pessoas e espalhando paz. Pegando um gancho do Hajo Goertz que frisa com detalhes o que é o Vaticano hoje, e o que foi no passado. “Pobre rico Vaticano Sobre as finanças do Vaticano só se pode especular? Claro que não. O Vaticano é rico, seus negócios misteriosos. Pelo menos é o que se pensa. No entanto, esta riqueza é relativa em relação ao orçamento anual de certas dioceses. E para isso há bons motivos. Líder religioso de 1, 086 bilhão de católicos em todo o mundo, o papa parece pobre: não recebe salário, nem sequer usa carteira. Para padrões mundanos, ele age como um monarca absolutista, que não suja as mãos com moedas. Mas sempre tem tudo de que precisa. Vejam o que diz o historiador Hartmut Benz, no entanto, relativiza o clichê das riquezas do Vaticano: "O Vaticano está mais para pobre, se considerarmos suas imensas incumbências".

Com o pequeno orçamento de que dispõe, mal parece dar conta das tarefas a serem realizadas. "Há muitos anos, o Vaticano é obrigado a contar com a solidariedade da Igreja de todo o mundo e aceitar doações de mais de cem Igrejas nacionais", explica Benz. “Mesmo assim, o Vaticano evidentemente é rico, mesmo que não seja em valores líquidos. A Basílica de São Pedro e o acervo dos museus não podem ser vendidos, mas mantêm seu valor simbólico. Como o Vaticano não divulga números sobre seu patrimônio, as estimativas são meramente especulativas, oscilando entre um e doze bilhões de euros”. Muitas dioceses colocam o Vaticano no bolso sem problema nenhum. A arquidiocese de Colônia, por exemplo, que disputa com Chicago o status de mais rica do mundo, teve um orçamento de 680 milhões de euros em 2004. São as dioceses que sustentam a administração romana da Igreja através de subvenções. Outro mistério é o rendimento do capital investido pelo Vaticano, que possui imóveis e ações, além de hipotecas e ouro. Isso inclui o capital investido que gera dividendos, os bens imobiliários que rendem aluguéis e os lucros obtidos de especulações monetárias. Tudo isso é administrado pela terceira instituição financeira do Vaticano, o Instituto para as Obras da Religião (IOR), também chamado de "Banco do Vaticano". O IOR, que não está sujeito às restrições monetárias e de exportação de divisas existentes na Itália, não divulga balancetes. Na realidades dos fatos podemos dizer com todas as letras do alfabeto de que o papa estava em condições insanas ou queria iludir o povo francês. A história do Vaticano, apesar de todo segredo, mesmo assim, a humanidade conhece suas nuanças. Se quiserem maiores informações podem buscar no site: http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,1557411,00.html/

O papa Bento XVI pode ser considerado o maior materialista da terra. “Jesus sempre dizia em suas pregações; Quem dá aos pobres empresta a Deus”. E pelo andar da carruagwem o papado nada deve a Deus Pai Todo Poderoso. “Essas afirmações a seguir não são nossas, mas de alguém que estudou o Vaticano por muitos anos.” “Sabe-se muito pouco sobre as diretrizes de investimento baixadas pelo papa Paulo VI há cerca de 30 anos. Um fato conhecido é que o principal critério para se investir o capital deve ser de ordem moral, independentemente de haver ou não negócios mais lucrativos. O Vaticano prioriza, portanto, empresas de prestação de serviço, sociedades de utilidade pública e empresas do setor alimentício. "Isso também significa que o Vaticano se mantém distante de especulações moralmente duvidosas do ponto de vista da Igreja", comenta o historiador Hartmut Benz. Conglomerados químicos, que poderiam produzir contraceptivos, ou siderúrgicas que abasteçam a indústria bélica são tabus”. Afinal, o macacaco nunca olha para o seu rabo. O que seria do mundo atual se não fossem os homens de boa vontade, os trabalhadores da última hora, os voluntários de Deus e os mensageiros de Jesus Cristo. Bento XVI não é o dono do mundo para condenar. O Vaticano está mais para Mamon do que para Deus.





ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E AOUVIR/CE

domingo, 14 de setembro de 2008

RESSURREIÇÃO E REENCARNAÇÃO

RESSURREIÇÃO E REENCARNAÇÃO



Os ensinamentos estéreis e as posições equivocadas são inerentes ao ser hominal, por sua condição de imperfeição e desconhecimento. Sua opinião estereotipada ao invés de ensinar, asseverar e fortificar os pensamentos passa a condição de indolente, onde a inércia intelectual se afigura como excogitação. A palavra lucilente perde pela insensatez a força, levando determinadas pessoas a condição de melindres. Não acreditamos que na época atual ainda nos deparamos com pessoas que trocam as sinonímias e a maneira ínclita de tradução das palavras, na mesma proporção de sintonização, sem venturas e levando-as a tergiversações. Mesmo assim, devemos respeitar o pensamento dos outros para não ferirmos a ética. Ressurreição palavra derivado do latim resurrectione tem como significado segundo os dicionários: ato ou efeito de ressurgir ou ressuscitar; ressurgência. Festa católica comemorativa da ressurreição de Cristo, ao terceiro dia após a morte, cura surpreendente e imprevista, vida nova; renovação, restabelecimento, quadro que representa a ressurreição de Cristo. Na doutrina cristã, o surgir para uma nova e definitiva vida, distinta e, em certa medida, oposta à existência terrestre, e que, a partir da ressurreição de Cristo, aguarda todos os fiéis cristãos. É de bom alvitre que a doutrina cristã não foi criada por Cristo, visto que seus primeiros seguidores eram chamados seguidores do caminho.

Não queremos aqui vestir a toga, mas suplicar que a distorção das parábolas do Mestre não seja tomada de outra forma como fez o grande juiz da época, Nicodemos. Reencarnação é ato ou efeito de reencarnar (-se). É a volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele e que nada tem de comum com o antigo. A reencarnação é a conciliação lógica de todas as desigualdades intelectuais com a justiça de Deus. Ela se comprova experimentalmente com a encarnação de Espíritos em certos e determinados ambientes, preditos por circunstâncias que antemão os identificam. Se essa encarnação é possível uma vez, não vemos por que o não seja inúmeras vezes. Não desejamos a perturbação psíquica, nem promover questiúnculas, mas a história está ai para quem não sabe e aqueles que sabem e se fazem de incrédulos. Concílio Ecumênico de Constantinopla II (553) - A Igreja teve alguns concílios tumultuados. Mas parece que o V Concílio de Constantinopla II (553) bateu o recorde em matéria de desordem e mesmo de desrespeito aos bispos e ao próprio Papa Vigílio, papa da época. O imperador Justiniano tem seus méritos, inclusive o de ter construído, em 552, a famosa Igreja de Santa Sofia, obra-prima da arte bizantina, hoje uma mesquita muçulmana. Era um teólogo que queria saber mais que teologia do que o papa. Sua mulher, a imperatriz Teodora, foi uma cortesã e se imiscuía nos assuntos do governo do seu marido, e até nos de teologia. Alguns autores que, por ter sido ela uma prostituta, isso era motivo de muito orgulho por parte das suas ex-colegas. Ela sentia, por sua vez, uma grande revolta contra o fato de suas ex-colegas ficarem decantando tal honra, que, para Teodora, se constituía em desonra. Para acabar com esta história, mandou eliminar todas as prostitutas da região de Constantinopla – cerca de quinhentas.

Como o povo naquela época era reencarnacionista, apesar de ser em sua maioria cristã, passou a chamá-la de assassina, e a dizer que deveria ser assassinada, em vidas futuras, quinhentas vezes; que era seu carma por ter mandado assassinar as suas ex-colegas prostitutas. O certo é que Teodora passou a odiar a doutrina da reencarnação. Como mandava e desmandava em meio mundo através de seu marido, resolveu partir para uma perseguição, sem tréguas contra essa doutrina e contra o seu maior defensor entre os cristãos, Orígenes, cuja fama de sábio era motivo de orgulho dos seguidores do cristianismo, apesar de ele ter vivido quase três séculos antes. Como a doutrina da reencarnação pressupõe a da preexistência do espírito, Justiniano e Teodora partiram primeiro, para desestruturar a da preexistência, com o que estariam, automaticamente, desestruturando a da reencarnação. Em 543, Justiniano publicou um édito, em que expunha e condenava as principais idéias de Orígenes, sendo uma delas à da preexistência. (CHAVES, 2002, p. 185-186). Convém ressaltar que o autor ainda era católico, inclusive, é um ex-seminarista, desde quando publicou esse livro até a 5ª edição (2002), ainda constava do texto o catolicismo como sendo esse o seu credo religioso. Muito antes da vinda de Jesus a doutrina da reencarnação já existia e é grande o número de seguidores, principalmente nos países considerados orientais. Todo estudioso do catolicismo sabe da existência deste Concílio, mas alguns pretensiosos querem mudar a história.

Outra confusão que os que se dizem sabedores da palavra de Deus confundem sempre e sobre a sinonímia - “morto” empregada na Bíblia. “O propósito da promessa de entrada no céu é a de estabelecer a comunhão plena entre Deus e o homem, uma comunhão superior até a que havia no Éden, pois uma comunhão espiritual, feita numa dimensão espiritual, onde o homem será semelhante ao Senhor Jesus, onde não haverá carne nem sangue, onde o corpo abatido será substituído por um corpo glorioso (Fp. 3: 21), onde o homem passará a desfrutar da vida eterna (Ap. 2:7, 11), haverá uma intimidade perfeita com o Senhor (Ap.2:17), desfrutar-se-á do poder de Deus (Ap.2:26,27), da impecabilidade (Ap.3:5), da convivência com Deus (Ap.3:12) e da comunhão existente entre as Pessoas divinas (Ap.3:21). Em suma: o ser humano entrará no céu para que obtenha a glorificação, passe a desfrutar de parcela da glória”. “É importante considerarmos que o céu é este lugar espiritual, que está além da nossa imaginação, a fim de que não venhamos a nos embaraçar com conceitos ou afirmações que levam em conta a literalidade do texto bíblico com relação ao céu”. Como Deus nos quis revelar o que está preparado para os Seus servos, ante a pequenez de nosso entendimento e de nossa compreensão, utilizou figuras e símbolos a fim de que pudéssemos pelo menos ter uma vaga idéia do que o Senhor nos tem reservado daquilo que Pedro denominou de “herança incorruptível” (I Pe.1:4). Desta maneira, jamais poderemos interpretar literalmente as figuras apresentadas nas Escrituras a respeito do céu, visto que são apenas imagens para a nossa compreensão, sem o que, de modo algum, poderíamos alcançar o que nos está reservado.

Lembremos que o céu é a habitação de Deus, é um lugar espiritual, onde a beleza e formosura do Senhor, a Sua glória são plenas e, portanto, tudo quanto nos está revelado por figura será muito mais precioso e maravilhoso do que a própria descrição. Não foi sem razão que o apóstolo Paulo, ao dizer que havia estado no terceiro céu, afirmou que o que viu e ouviu era simplesmente inefável, ou seja, incapaz de ser traduzido em palavras (I Co. 12:4). Outro fato intrigante e que está na Bíblia e que se refere à transfiguração de Jesus: após a transfiguração, quando Jesus ia à direção à Jerusalém, pelo caminho viu um moço e pediu-lhe que o seguisse. O moço respondeu que iria, mas que primeiro precisava enterrar seu pai, que havia morrido. Jesus retruca ao moço que ele deveria deixar os mortos enterrar os seus mortos e recomendou-lhe que fosse anunciar o Reino de Deus. Para muitos, isso é um absurdo, e Jesus não teria tido esse diálogo, narrado em Mateus e Lucas. Estariam então errados os evangelistas? Com relação ao tema, é importante atentarmos para o fato de que Jesus não quis dizer que devemos deixar os cadáveres sem sepultura, mas desejou, como sempre, deixar um ensinamento. Por isso, suas palavras têm um sentido mais profundo. Jesus falou em mortos, não em cadáveres, e recomendou a divulgação do Reino de Deus, que é a vida eterna, a vida do espírito, pois a vida na matéria é temporária e serve como etapa para nossa evolução, nosso crescimento espiritual. Os mortos a que se a Bíblia estão vivendo ainda nos dias atuais.

Os ambiciosos, invejosos, assassinos cruéis, corruptos, não sabem o que é amor, caridade, fraternidade, perdão e nunca ouviram falar em caridade. Esses realmente são os “mortos” a que Jesus se referia. Vamos interpretar melhor as palavras do Mestre, visto que a Bíblia pode ser vista de três formas: Simbólica, alegórica e literal. Se ficarmos na forma literal - estaremos liquidados e mortos com certeza. Queríamos aqui dar uma conotação mais plausível e dizer ao nosso querido irmão Messias Alverne Ximenes de Sousa, que a afirmação dele de que: “não nos deixemos enganar e nos levar por pessoas que pregam o contrário do que nos ensina a sagrada escritura”. No caderno Espiritualidade do jornal O Povo de 14/09/2007 não condiz com a realidade. Contra fatos não há argumentos.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E AOUVIR

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

FONTE:
http://www.eternoretorno.com/

SILAS MALAFAIA

Quem se aventurar em desenterrar dos porões escuros e fétidos do Cristianismo onde apodrecem líderes e outras personalidades que tiveram alguma importância “santificada” na história desta religião, certamente que não dará conta na exumação de todos os cadáveres.
Reis e príncipes, padres, bispos, papas, santos, teólogos, insanos, corruptos, autoritários, torturadores, sanguinários, surrupiadores, carrascos… há uma infinidade de bestas que de alguma forma já deixaram suas marcas de terror na humanidade – em nome de Deus.
Mas se nos atentarmos para os tempos atuais, percebemos, infelizmente, que a fábrica de figuras sacrossantas continua fazendo a reposição de peças demoníacas. Há uma diversidade imensa de personalidades, cada uma delas com seus repertórios de classificação do mundo em termos do que são moral e imoral, verdade e mentira; bom e mau; divino e demoníaco.


É certo também que a economia mudou, e a religiosidade também caminha de acordo com os ditames do lucro e da produção do mundo concreto dos homens. No Ocidente, em grande parte, a imposição dogmática já não se faz mais pela ponta da espada e da lança, não é marcada pelo fogo, pelo apedrejamento, pela forca e outros rituais macabros criados pelo homem de Deus.
Entretanto, as mudanças políticas, econômicas e sociais não nos isentam, lamentavelmente, para dizer que nos dias atuais, a histeria religiosa seja menos perigosa que nos tempos passados. Retira-se o sangue de cena e emprega outros meios perversamente silenciosos, escamoteados, falaciosos e perfeitamente legitimados em nome daquilo que ainda parece ser algo que não deve ser criticado nem questionado: a religião.
Não vemos problemas em criticar e polemizar assuntos tais como política, moda, filosofia, ciência, economia, sociedade, práticas sociais e uma infinidade de questões que nos rodeiam. Essa mesma aceitação, não é de consenso, facilmente reconhecida quando pensamos em questionar as religiões. A religião e o que está sob o seu controle, carregam, ainda, a idéia de que é santo, sagrado, intocável, além do nosso entender. Algo que o homem não deve falar, mas respeitar enquanto legitimidade absoluta.
O mesmo parece se aplicar aos líderes religiosos que despontam em palanques com suas palavras que não fazem o estardalhaço de uma bomba nuclear, mas, são - tão ou mais perigosas e violentas quantas... Em silêncio, o trabalho desses líderes é a formação de legiões que possam ser manipuladas e controladas de acordo com os princípios retirados da Bíblia e modificados de acordo com as intenções materiais da alta cúpula.
Um desses nomes atende por pastor Silas Malafaia. Mais que uma celebridade entre os evangélicos, é um líder pronto a ser visto como mártir ou como herói de acordo com as necessidades; porta-voz de Jesus Cristo, Deus e o Espírito Santo, as palavras que saem da boca deste homem são prontamente aceitas como a verdade absoluta; receitadas pelos céus, elas servem para classificar o mundo, os homens e suas ações.
Sua autoridade cresce de acordo com o nível dos subalternos que aceitam passivamente as características autoritárias de um falastrão estridente cujas palavras sibilam no “coração” dos que buscam a imortalidade, a eternidade, a cura, a riqueza, a felicidade, um amuleto para a condição frágil e desesperadora da existência. Uma condição qualquer que dê sentido às suas vidas e seus limites humanos tão acostumados às regras, diretrizes e ditames elencados no magistrado da verdade.


Entre as inúmeras peripécias do arsenal imoral do pastor Silas Malafaia, altamente eficazes no que diz respeito ao aprisionamento e sepultamento de vidas no aqui-e-agora em detrimento de um futuro de ilusão onde não há direito à indenização caso as promessas não forem cumpridas, há fortes bases de (1) defesa do ultrajante criacionismo, (2) da crítica que se confunde com o ódio aos homossexuais, (3) da santificação do espermatozóide enquanto justificativa para não aceitação do aborto e uma (4) truculência sem limites aos cientistas e estudiosos que têm em vista os avanços nos estudos com – (células - troncos).
Tudo devidamente “justificado e legitimado” em nome da religiosidade; dos princípios de loucos, insanos e bárbaros que depositaram lendas, contos, mitos e leis sanguinárias num livro chamado Bíblia e regidos pela trindade composta pelo Pai, pelo Filho e pelo Espírito Santo – que compõem o único tribunal capaz de julgar tudo o que seja possível imaginar e, principalmente, ainda não imaginado, pelos homens.
Guardem o nome desse falastrão: pastor Silas Malafaia, apresentador do programa evangélico Vitória em Cristo. Seu principal inimigo na terra é alguém bem semelhante, embora com estampagem diferente, é produto da mesma fábrica virulenta da religiosidade mercadológica, bispo Edir Macedo. Há outros inimigos que estão na pauta deste coronel de Deus, os homossexuais, as prostitutas, os cientistas, os ateus, os católicos, os espíritas… e todos aqueles que se opuserem às suas palavras ungidas por Deus.
O Eterno Retorno ainda irá trazer mais contos demoníacos sobre Silas Malafaia e outras bestas que aprisionam, cada vez mais, homens e mulheres vítimas das seduções adocicadas que brotam, há milênios, das fontes do ódio e do terror, sobretudo, do Cristianismo.

Antonio Paiva Rodrigues

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Este blog tem por finalidade divulgar o jornalismo pelo Brasil e no mundo. Bem como assuntos doutrinários e espirituais.