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Espiritismo Redivivo

domingo, 23 de janeiro de 2011

DESENCARNAÇÃO E REENCARNAÇÃO

DESENCARNAÇÃO E REENCARNAÇÃO

Duas palavras de suma importância para a vida humana, mas que muitos não querem discutir e nem ouvir falar, mas outros com pensamentos esclarecimentos duvidam da reencarnação. A reencarnação é crença antiquíssima e surgiu muito antes da vinda de Cristo ao orbe terrestre. Então, porque duvidá-la? Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. O Espírito é o princípio inteligente que povoa o Universo. Alguém pergunta se é certo afirmar que os espíritos são imateriais? Como se pode definir uma coisa, quando não se dispõe de termos de comparação e se usa uma linguagem insuficiente? Um cego de nascença pode definir a luz? Imaterial não é o termo apropriado; incorpóreo, seria mais exato, pois deveria compreender que, sendo uma criação, o espírito deve ser alguma coisa. É uma matéria quintessenciada, mas para a qual não dispondes de analogia, e tão eterizada que não pode ser percebida pelos nossos sentidos.

A imortalidade disse Pascal importa-nos de tal forma e tão profundamente nos toca, que é preciso ter perdido todo o senso, para ficar indiferente ao seu conhecimento. Inserimos somente para efeito de ilustração aos quatro verdades sobre o sofrimento que Benares Buda em seu sermão apresentou como quatro nobres verdades. A nobre verdade do sofrimento; a nobre verdade da causa do sofrimento; a nobre verdade da extinção da causa do sofrimento e a nobre verdade da senda que leva a extinção do sofrimento”. Na nobre verdade do sofrimento, o nascimento é sofrimento, morte e sofrimento, tristeza, lamentação, dor, pesar e desespero são sofrimentos. Não ter o que se deseja é sofrimento, separação do que se deseja é sofrimento, união com o que não se deseja é sofrimento”.

“Saudade é sofrimento, ser escravo de um passado já morto e um futuro inexistente é sofrimento, ser presa fácil de estímulos exteriores de toda ordem é sofrimento”. “O budismo reconhece que existe alegria tanto na família como no mosteiro, porém tudo aquilo que amamos e que nos apegamos simplesmente não vai durar.” Em resumo, os cinco agregados da existência quando objetos de apego, isto é, quando tomados como “eu” e “meu” são sofrimento. O desencarne, mesmo para os espíritas e espiritistas ainda é cruel, mesmo tendo-se a certeza da existência do mundo espiritual e da vida após a morte. Estamos sim inseridos em muitas nuanças do que nos revela o budismo como sofrimento. Quem deseja desencarnar conscientemente? Ninguém.
Reportar-nos-emos nas entrelinhas sobre as outras três verdades sobre o sofrimento no pensamento budista. Estamos colocando esse assunto em questão, visto que os budistas são reencarnacionistas. A necessidade de perscrutar o nosso destino tem sido a preocupação de inumeráveis gerações, pois as grandes revoluções que transformaram as sociedades foram feitas por chefes religiosos. Entretanto, em nossos dias, reina a incerteza na maioria de nossos contemporâneos, a respeito de tão importante assunto, porque a Religião perdeu grande parte de sua autoridade moral e viu diminuir seu poder sugestivo. Desencarnação – A união do perispírito e da matéria carnal, que se efetuara sob a influência do princípio vital do gérmen, cessa, desde que esse princípio deixa de atuar, em consequência da desorganização do corpo. Mantida que era por uma força atuante, tal união se desfaz, logo que essa força deixa de atuar.

Então, o perispírito se desprende, molécula a molécula, conforme se unira, e ao Espírito é restituída a liberdade. Assim, não é a partida do Espírito que causa a morte do corpo; esta é que determina a partida do espírito. Cada desencarnação se dá conforme haja transcorrido a existência carnal. Muitos fatores concorrem, a fim de que os processos da morte biológica se deem. Efetivamente, a desencarnação representa um abandono compulsório de todos os bens transitórios que acumulamos ou de que nos servimos. A nobre verdade da causa do Sofrimento: Qual é a causa do sofrimento? É a ignorância, o desejo, o apego, a cobiça, o ódio e a ilusão. Mas aonde o desejo e a ignorância surgem? Onde estão suas raízes? Aonde houver coisas deliciosas e agradáveis lá o desejo e a ignorância surgem lá eles têm as suas raízes. Como essa ânsia nunca pode ser plenamente saciada, ela sempre iria acarretar num sentimento de desprazer. Quando observamos um objeto pela visão, se o objeto é agradável à pessoa é atraída e se é desagradável à pessoa o repele. Tocado pela luz da espiritualização, você assume novas sendas rumo à libertação e progresso.

Contudo, quase sempre, traz consigo um montante de lutas e problemas consolidados na esteira do tempo. Acalme sempre seu pensamento na oração. A nobre verdade da extinção da Causa do Sofrimento: O que é a extinção do sofrimento? É a completa erradicação e desaparecimento da ignorância, desejo, apego, cobiça ódio e ilusão e em consequência o abandono e libertação da ilusão do eu e do meu. Com a extinção da ignorância o desejo é extinto. Pela cessação do desejo cessa o apego, pela cessação do apego o processo de vir a ser ou as ações (carma) é extinto. Pela cessação de vir a ser ou existência, o renascimento é extinto. Pela cessação do nascimento, a decadência e a morte, tristeza e lamentação, por, pesar, ressentimento e desespero serão extintos. Assim se dá a extinção de toda essa massa de sofrimento e aí começa O Nirvana. A nobre verdade da senda que leva à extinção do sofrimento é a compreensão do Caminho das oito vias. Buda ensinou a seus discípulos que os extremos da vida deviam ser evitados, que o caminho do meio é a forma de chegar ao equilíbrio, ensinou ainda que, tanto o prazer extravagante ou a abnegação exagerada deviam ser evitados.
Ambos os extremos provocam sofrimentos. Para Buda existem oito vias a romper com o sofrimento e levar ao caminho do meio e assim chegar à iluminação. Culpas emergem, reações adversas surgem desanimando-o e, antes as viciações morais, você tomba na tristeza persistente e na ansiedade pela melhora. Desencarnação é libertação da alma, morte é outra coisa. Morte constitui cessação da vida, apodrecimento, bolor! A reencarnação é a volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele e que nada tem de comum com o antigo. A reencarnação é a cadeia do Espírito. Sofre com isso. Mas não deve ser abandonado, do contrário o responsável por esse abandono, que é um novo crime, estará por sua vez comprometendo-se com a Lei. Reencarnação é a Lei que determina venha um Espírito habitar sucessivamente vários corpos.

Somente ela explica as diferenças materiais, intelectuais e morais entre os homens. Somente ela engrandece Deus e torna perfeita a Sua justiça. Sem a reencarnação não haverá evolução do Espírito, as vidas sucessivas contribuem para essa evolução já que o Espírito não retrograda. Os adversários do Espiritismo afirmam muitas vezes que há frequentes contradições entre os ensinos dos Espíritos desencarnados que se manifestam na França e na Inglaterra, por motivo da reencarnação. Sem dúvida, à maioria dos desencarnados anglo-saxões não admitem que a evolução da alma, em nosso Globo, se faça por uma série de vidas terrestres. Dizem eles que essa evolução se produz, nos diferentes planos do espaço e em outros planetas. Gabriel Delanne um expert no assunto fala com muita propriedade no assunto< bem como Hermes Barreto nos relata com muita nitidez os caminhos tomados por várias religiões em termos de crenças.

Encerrando esta matéria vamos citar as oito vias (o caminho do meio). Visão correta; aspiração correta; linguagem correta; conduta correta; atividade correta; esforço correto; atenção correta; pensamento correto. Achamos que se agimos corretamente tudo se tornará mais fácil para nossa evolução independente de crença ou religião. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA UBT- DA AOUVIRCE E DA AVSPE
























sábado, 22 de janeiro de 2011

O MEDO DE TRANSTORNOS?

O MEDO DE TRANSTORNOS?

Analisando muito atentamente e sem dispensar o carinho necessário, passemos a ler, e interpretar o “Evangelho do dia- Ano B – dia: 11/072009, onde Matheus, fala de quem devemos ter medo, passagem da Bíblia, 10, 24-33”. Antes de colocarmos nossa opinião acerca do que narrou Matheus, vamos inserir in loco, nesta matéria para que os senhores entendam e possam julgar com mais critério. Primeiro queremos frisar que Jesus falava através de parábolas na maioria das vezes, e muita gente deixava de entender seus ensinamentos. Decorridos mais de 2.000 anos, ainda hoje, muitos pregadores o fazem de maneira errada, pois para eles, apenas a parte literal parece ser a mais correta, mesmo sem a retirada de pontos ou vírgulas.
 “-Nenhum aluno é mais importante do que o seu professor, e nenhum empregado o é mais importante do que seu patrão. Portanto, o aluno deve ficar satisfeito em ser como o seu professor, e o empregado, em ser como o seu patrão. Se o chefe da família é chamado de Belzebu (bel. Ze. Bu). Um dos nomes de Satanás; Demônio e Diabo. Palavra derivado do hebraico ba’ alzebu’ senhor das moscas’. Também conhecido como berzabu, berzabum, berzebu, brazabum, barzabu, barzabum), então as pessoas dessa família serão xingadas de nomes piores ainda. – Portanto, não tenham medo de ninguém. Tudo o que está coberto vai ser descoberto; e tudo o que está escondido será conhecido. O que estou dizendo a vocês na escuridão repitam na luz do dia. E o que vocês ouviram em segredo anunciem abertamente.

 Não tenham medo daqueles que matam o corpo, mas não pode matar a alma. Porém tenha medo de Deus, que pode destruir o inferno tanta alma como o corpo. Por acaso não é verdade que dois passarinhos são vendidos por algumas moedinhas? Porém nenhum deles cai no chão se o Pai de vocês não deixar que isso aconteça. Quanto a vocês, até os fios dos seus cabelos estão todos contados. Portanto, não tenham medo, pois vocês valem mais do muitos passarinhos. – Se uma pessoa afirma publicamente que pertence a mim, eu também, Dia do Juízo, afirmarei diante do meu Pai, que está no Céu, que ela pertence a mim.
 “Mas, se uma pessoa disser publicamente que não pertence a mim, eu também, no dia do Juízo, direi diante do meu Pai, que está no Céu, que Ela não pertence a mim”. Em primeiro lugar, perguntaríamos aos estudiosos bíblicos se esta passagem reflete a transparência dos ensinamentos do Mestre Jesus, em sua magnitude? “-Nenhum aluno é mais importante do que o seu professor, e nenhum empregado o é mais importante do que seu patrão. Portanto, o aluno deve ficar satisfeito em ser como o seu professor, e o empregado, em ser como o seu patrão”. Na expressão escorreita da palavra, na interpretação humana toda frase deve ser vista com olhos do coração, se é que coração tem olho. Aqui, a interpretação não pode soar como superioridade humana, e sim intelectual, pois como humanos somos todos iguaizinhos, desde o nosso nascimento. O orgulho não deve existir, mas hoje isso não acontece, pois o professor ocupa o patamar mais alto pela sua função, mas obrigatoriamente o professor não sabe mais que o aluno, que está a ouvi-lo atentamente, e ao primeiro deslize poderá ser corrigido por um aluno mais sagaz. Usando as parábolas e tomarmos Jesus como mestre e professor suas conotações estão corretíssimas, visto que ele foi o único Espírito Puro a pisar neste orbe em que vivemos. “Portanto, o aluno deve ficar satisfeito em ser como o seu professor, e o empregado, em ser como o seu patrão”. A frase, o aluno deve ficar satisfeito em ser como o professor, e o empregado ser como o patrão tem um significado todo especial. Os ensinamentos em ser como o professor fica vaga, bem como ser como o patrão, visto que ninguém pode está inteirado da idoneidade de ninguém, principalmente daqueles com que lidamos no cotidiano diário, e o que vemos de patrão ruim não está escrito em nenhum gibi.

Considerando Jesus como professor é claro que de devemos ser como ele.  Ter um patrão com Deus não existe coisa igual, mas mesmo assim, são grandes os números de pessoas que não acreditam na existência deles, principalmente os ateus. Já o agnóstico está relacionado à doutrina que considera impossível conhecer ou compreender, e, portanto discutir, a realidade das questões da metafísica ou da fé religiosa (embora admita existirem, como a existência de Deus), por não serem passíveis de análise e comprovação racional ou científica. Conceito (de Thomas H. Huxley) de que só o conhecimento adquirido e demonstrado racionalmente é admissível. Palavra de derivação inglesa agnosticism, e que se pode dizer que o agnosticismo, como atitude intelectual, tem duas vertentes. No terreno filosófico, consiste em negar qualquer possibilidade de conhecimento fora do terreno da ciência e do pensamento racional.
 No terreno religioso, consiste não em negar a fé ou as afirmações nela baseadas, mas em negar que essa fé e essas afirmações tenham ou possam ter suporte racional. Em ambos os casos, o pensamento agnóstico se baseia na razão, na racionalidade e no conhecimento. Científico. No segundo caso, ao não negar a metafísica, a fé e os fenômenos supranaturais, está, racionalmente, deixando aberta a possibilidade de aceitá-los, se e quando explicáveis pela razão. O gnosticismo é o movimento religioso de caráter sincrético e esotérico, formado por seitas cristãs heterodoxas nos primeiros séculos do Cristianismo, e que buscava o conhecimento das verdades divinas e a rejeição da matéria. Qualquer tipo de busca do conhecimento das verdades divinas e transcendentes por meios heterodoxos e mágicos. Movimento religioso de caráter sincrético e esotérico, formado por seitas cristãs heterodoxas nos primeiros séculos do Cristianismo, e que buscava o conhecimento das verdades divinas e a rejeição da matéria ou qualquer tipo de busca do conhecimento das verdades divinas e transcendentes por meios heterodoxos e mágicos, com derivação francesa gnosticisme vai fruir como gnosticismo.

Se o chefe da família é chamado de Belzebu (Bel. Ze. Bu)- “Um dos nomes de Satanás; Demônio e Diabo”. Palavra derivado do hebraico ba’ alzebu’ senhor das moscas’. Também conhecido como berzabu, berzabum, berzebu, brazabum, barzabu, barzabum”, então as pessoas dessa família serão xingadas (falar mal de uma pessoa) de nomes piores ainda”. – “Portanto, não tenham medo de ninguémTudo o que está coberto vai ser descoberto e tudo o que está escondido será conhecido, o que estou dizendo a vocês na escuridão repitam na luz do dia. E ‘o que vocês ouviram em segredo anunciem abertamente’. Na lógica tudo que está encoberto será descoberto, não tenham dúvidas, Diz o dito popular de que segredo não se conta. O que Jesus quis dizer na escuridão e repitam na luz? O segredo aqui é apenas um símbolo já que as pessoas não sabiam o que o Mestre iria dizer, e o que foi dito teria de ser contado, visto que os seus ensinamentos jamais poderiam estagnar. Discordamos de Matheus quando usa essa frase: “pessoas dessa família serão xingadas de nomes piores ainda”. Jesus pelo seu bondoso coração jamais mandaria falar mal de quem quer que fosse, pois em seu coração não existe ressentimento, nem mágoa. Ele perdoou até aqueles que os condenaram a morte, quando afirmou em seu sofrimento na cruz. Pai perdoe-lhes, pois eles não sabem o que fazem. Concluindo queremos dizer que a palavra Metafísica aqui enunciada é o estudo das causas primárias e dos princípios elementares do conhecimento e do ser. A sutileza com que se discorre sobre algum assunto, tem derivação latina como muitas, metaphysica, e do grego metaphysiká. O que aqui inserido são opiniões do autor da matéria, pois usando seu livre-arbítrio julgou de jeito que se encontram os ensinamentos de Matheus 10, 24-33. Quero também reafirmar que nunca fui o dono da verdade, mas sou filho dele. (Todos os grifos são nossos). Pensem nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE – DA UBT - DA AVSPE- DA AOUVIRCE

RELIGIÃO

RELIGIÃO




Quando tentamos dialogar e discutir no bom sentido, as nuanças religiosas, algumas pessoas usam o clichê popular: ”De que religião e política ninguém discute”. Será que entre os hominais, não existe clima para um diálogo sadio no tocante aos pontos centrais, bem como, os duvidosos sobre determinada crença? Cremos que sim. Umas gotinhas de boa vontade, outras de compreensão adocicadas pelo amor e a interação tudo pode transcorrer numa psicosfera de entendimento e calma e sem atropelos. A religião perfeita será aquela de cujos artigos de fé nenhum estejam em oposição àquelas qualidades ou atributos divinos, aquela cujos dogmas todos suportem a prova dessa verificação sem nada sofrerem. Na realidade não existe religião que seja a melhor de todas, e, sim religiões que nos esclarecem melhor as nossas dúvidas. Alguns dicionários definem religião como sendo uma palavra de derivação latina religione, crença na existência de uma força ou força sobrenaturais, considerada(s) como criadora(s) do Universo, e que como tal deve(m) ser adotada(s) e obedecida(s).



A manutenção de tal crença por meio de doutrina e ritual próprios, que envolvem, em geral, preceitos éticos. Virtude do homem que presta a Deus o culto que lhe é devido. Reverência às coisas sagradas. Crença fervorosa; devoção, piedade. Crença numa religião determinada; fé, culto. Qualquer filiação a um sistema específico de pensamento ou crença que envolve uma posição filosófica, ética, metafísica, etc. Modo de pensar ou de agir; princípios. Alguns chegam a classificar as religiões em comparada e de possessão. A comparada seria o ramo de estudos, desenvolvido principalmente no séc. XIX, em que se empregam conceitos das ciências sociais e métodos e conhecimentos científicos para, mediante a comparação objetiva entre as diversas religiões particulares, determinar a história e explicar a natureza da religião como fenômeno humano universal.



Já a de possessão o conjunto de práticas e crenças religiosas que formam um sistema em que a experiência da possessão por espíritos, divindades, etc. tem importância central; culto de possessão. Religião do caboclo. A religião em nosso pensar é antes sentimento, que conhecimento, é a alma da adoração e da justiça; o corpo dessa alma é a igreja universal (por favor, não confundir com a IURD). Quando nos reportamos sobre igreja universal estamos citando o nosso coração, pois os nossos sentimentos apesar de passarem por nossa mente devem fazer moradia em nossos corações. “A melhor de todas as religiões é aquela que só ensina o que é conforme a bondade e justiça de Deus; que dá de Deus a maior e mais sublime ideia e não O rebaixa emprestando-Lhe as fraquezas e as paixões da humanidade; que torna os homens bons e virtuosos e lhes ensina a amarem-se todos como irmãos; que condena todo mal feito ao próximo; que não autoriza a injustiça sob qualquer forma ou pretexto que seja; que nada prescreve de contrário às leis imutáveis da Natureza, porque Deus não se pode contradizer ou derrogar suas leis; aquela que procura melhor combater o egoísmo e lisonjear menos o orgulho e a vaidade dos homens; aquela finalmente, em nome da qual se comete menos mal, porque uma boa religião não pode servir de pretexto a nenhum mal; ela não lhe deve deixar porta alguma aberta, nem diretamente, nem por interpretação. Julgai e escolhei”.



Uma das mais belas conotações sobre religião que já tivemos conhecimento. Aproveitando o ensejo queremos dizer que se um dia o homem imantar todos esses belos e proveitosos predicados, talvez tenhamos uma religião perfeita e sem lisura alguma. Como o movimento religioso é feito por homens e se o mundo de regeneração demorar mais do que o necessário, ainda levaremos muito tempo para termos a religião perfeita, a religião que agradará com certeza ao Deus Pai Todo Poderoso e ao Mestre Jesus Cristo. Porque tantas religiões no mundo? Esta é uma pergunta que não quer calar. Seria fruto do orgulho, da insatisfação humana, do interesse próprio, da vontade de se criar um patrimônio monumental, através da ilusão e da enganação aos próprios fiéis, ou seria amor próprio? O religioso não é apenas o home que abraça uma seita sacerdotal, o que está desligado do mundo pelos dogmas de uma igreja, mas sim todo aquele que é honesto, crente e bom. Uma “trindade” difícil de ser encontrada nos dias atuais.



A indecisão religiosa não é nova, vem desde os primórdios, mesmo quando o homem rastejava a cata da evolução. O desejo de encontrar um ser superior, uma força, uma energia para se confessar e receber os fluidos benfazejos, sempre esteve presente na mente humana. Você sabia que desde a Reforma Protestante, iniciada por Lutero em 1517, até os dias atuais, surgiram milhares de igrejas, seitas religiosas de todos os matizes e ainda continuam se alastrando. Senão vejamos: Igreja Luterana Protestante fundada por Lutero, Igreja Anglicana Episcopal, fundada pelo rei da Inglaterra, Henrique VIII, em 1534, Igreja Anabatista, fundada na Suíça em 1522, por Ulrich Zwinglio, Igreja Prebisteriana, fundada por um ex-padre João Knox, Igreja Menonita, também fundada por um ex-padre Meno Simons, Igreja Huterita, fundada pelo tirolês Jacob Hutter, Igreja “Os Radicais Místicos ou Espirituais” são os seguidores de Kasper Schwenkfeld, Igreja “Radicais Socinianos Racionalistas” fundada por Lelio Sozzini de Siena, Igreja Batista, fundada por João Smith, Igreja Congregacionista, fundada por Robert Brawnw, na Inglaterra, Igreja Metodista, fundada por João Wesley, na Inglaterra em 1727.



Igreja Adventista do Sétimo Dia, fundada por Guilherme Muller nos EUA, ele afirmou que Jesus viria a terra em 22 de outubro de 1844, mas Jesus não apareceu, em 1845 Jesus também não apareceu e em 1849, também Jesus não veio, predisse por vários vezes o fim do mundo e o mundo continua no mesmo lugar. Testemunha de Jeová, fundada por Charles Taze Russel, nos EUA, em 1874 com o nome “Sociedade Torre de Vigia”, entre 1916 e 1948, mudaram as Sagradas Escrituras 148 vezes, recebiam e doavam sangue, hoje proíbem. Igreja Apostólica, fundada por Eurico Matos Coutinho, que se chama de “bispo” (1940). Morava em São Paulo no Brasil, Igreja Congregação Cristã do Brasil, mais conhecida por igreja do véu, fundada pelo reverendo de origem italiana Luís Francescon, em 1909, em Platina no Paraná.



Igreja Assembleia de Deus, fundado por cerca de 100 congregações diferentes nos EUA, em 1914, Igreja do Evangelho Quadrangular, iniciada por Harold Williams, é um ramo do Pentecostalismo, Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos últimos Dias mais conhecida como igreja dos Mórmons. Fundação de Joseph Smith, em 1830, nos EUA, eles esperam uma Sião terrena e sua teologia não coloca Jesus como Senhor e Salvador, apesar de aceitar a Bíblia e o Livro dos Mórmons. Igreja Pentecostal “Deus é Amor”, fundada pelo missionário David Miranda, em 1962, Igreja Messiânica, fundada por Meishu Sama, em 1936, no Japão, crença na reencarnação e na purificação dos Espíritos, Igreja Universal do “Reino de Deus”, fundada pelo “bispo” Edir Macedo em 1977 no recinto de uma antiga funerária no subúrbio do Rio de Janeiro, não prega a salvação da alma, e sim a prosperidade matéria de seus adeptos prega demônio-prosperidade, pois atribui ao capeta todas as mazelas do homem. Vodu- crença sincretista dos negros antilhanos, O culto do Santo Daime é uma seita que segue o ritual da comunhão do chá conhecido como Ayahuasca, Igreja da Unificação do Reverendo Moon, fundada pelo líder coreano, que a si mesmo intitula reverendo Sun Myung Moon, intitulava-se o próprio Messias e burlava sempre o fisco de seu país. Budismo, Confucionismo, Hinduísmo, Islamismo, Culto Ofídico, Janaísmo, Falicismo, Seicho-No-Iê, Quiromancia, Necromancia, Macumba, Umbanda, entre muitas outras. Vejam como o homem é inseguro em termos de crença. Nosso irmão Jeovah Mendes nos remete a uma meditação sobre esse número grandioso de crenças. Queríamos encerrar esta matéria afirmando que a crença esta a disposição do homem e sua escolha dependem do interesse de cada um, pois jamais poderemos condenar quem escolhe religião A, ou religião B. Fácil é desprender-se da moeda que sobra, em favor do vizinho necessitado, mas é muito difícil projetar; a beneficio de outrem, o sorriso de estímulo e o abraço da fraternidade que ajuda efetivamente. Se o Mestre Jesus veio ao orbe terrestre pregar o amor e o perdão, por que não aderi-los. Pense nisso!



ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA AOUVIRCE- DA UBT-DA AVSPE

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O MUNDO VAMPIRIZADO

O MUNDO VAMPIRIZADO           

A ação humana tem tornado o orbe em que nascemos e vivemos em verdadeiro mundo vampirizado. Vampirismo na concepção escorreita da palavra corresponde à ação pelas quais Espíritos involuídos, arraigados às paixões inferiores, se imantam a organização psicofísica dos encarnados (e desencarnados), sugando-lhes a substância vital. Constitui inquietante fenômeno de parasitose mental. No Vampirismo, devemos considerar igualmente os fatores externos e internos, compreendendo, porém, que, na esfera da alma, os primeiros dependem dos segundos, porquanto não há influenciação exterior deprimente para a criatura, quando a própria criatura não se deprime. Toda forma de vampirismo está vinculada à mente deficitária, ociosa ou inerte, que se rende, desajustada, às sugestões inferiores que a exploram sem defensiva. O vampiro é toda entidade ociosa que se vale, indebitamente, das possibilidades alheias e em se tratando de vampiros que visitam os encarnados, é necessário reconhecer que eles atendem aos sinistros propósitos a qualquer hora, desde que encontrem guarida no estojo de carne dos homens.

O vampirismo a qual nos referimos está ligado também ao parasitismo espiritual, a parasitose espiritual e a parasitose obsessiva. Ao estudarmos a ação do vampirismo sobre o ser humano devemos nos ater também a ectoparasita Realmente encontramos muitos desencarnados que agem como ectoparasitas, ou seja, “absorvendo as emanações vitais dos encarnados que com eles se harmonizam, aqui e ali”, como são os que se aproximam eventualmente dos fumantes, dos alcoólatras e de todos aqueles que se entregam aos vícios e desregramentos de qualquer espécie. Aqui não existe nenhum fato ilusório ou apelativo, pois citados fenômenos foram estudados e comprovados por grandes cientistas de todas as partes do globo terrestre. É o fato de afirmamos: se existe ser humano voltado para o mal, existirá também Espírito mal e vive-versa, quando nos referimos aos homens de bem. O grande Herculano Pires afirma que: ”Não fazemos uma acusação, registramos um fato”. A prova cientifica da existência da telepatia, da clarividência, da precognição, da sobrevivência da mente após a morte corporal (Rhine, Carington, Soal, Price, nas Universidades de Duke, Cambridge, Oxford, Londres, Berlin, Kirov e outras) não deixam dúvidas quanto à realidade da ação de entidades psicofísicas sobre as criaturas humanas. Rhine provou que a mente não é física, mas de constituição extrafísica. Carington reforçou essa prova e formulou a teoria de entidades psicônicas, formadas de psicons (átomos mentais). Soal designou com a sigla SHI a personalidade humana sobrevivente.

Vasilev, na Rússia entregou-se a experiências para demonstrar que o pensamento e a mente são materiais, mas acabou confessando a sua derrota. Louise Rhine aplicou-se a pesquisas de campo (fora dos métodos de laboratório) e comprovou o que o marido provara em laboratório. Muitos e muitos cientistas no mundo estudam com responsabilidade os fenômenos da espiritualidade e podemos acrescentar a esses nomes os dos cientistas: William Crookes, Yan Stevenson, Alexander Asakof, entre muitos outros. O cientista inglês William Crookes, consegui medir o pulso de um Espírito materializado de nome Kate King, Yan Stevenson dedicou mais de trinta anos de sua vida ao estudo da reencarnação, tendo comprovado cientificamente aproximadamente 3.000 casos de reencarnação. Já o cientista russo Alexandre Asakof comprou a existência de um corpo atrelado ao nosso corpo material e nominou de corpo bioplasmático, que Allan Kardec chamaria de Perispirito.

A explosão psíquica no mundo prosseguiu no seu desenvolvimento, e graças ao alheiamento ou desconhecimento dos psicoterapeutas de formação universitária, que se alimentaram em seus cursos com o leite das Ciências, surgiram por toda parte os charlatões exploradores da credulidade pública e do desespero do século, com suas clinicas pseudoparapsicológicas, devastando a economia dos ingênuos. Os fenômenos paranormais revelam a natureza extrafisica do homem, o que vale dizer a sua essência espiritual.  O que seria do hominal se não existisse em sua composição a essência espiritual? Com certeza nada. O conhecimento é inerente ao homem, pois uma criação divina não poderia ter suas nuanças espirituais desconhecidas e passadas despercebidas. A inteligência um dos dons divinos dados por Deus ao homem levou-o ao estudo personalizado de como foi gerado e por que teria que passar por uma transição que muitos nomeiam de morte. Como se processou sua evolução através dos tempos e a preocupação com um ser superior que comanda toda a vida no orbe terrestre, o nascer, o viver e o morrer já não são mais tabus para a maioria dos cientistas, apenas os materialistas e ateus teimam em rejeitar a existência divina, mesmo tendo o Pai Maior enviado seu próprio filho ao nosso mundo.

O corpo bio-plasmático ou Perispirito do homem ou de qualquer ser vivo não é mais do que o corpo espiritual da tradição cristã, que o grande Apóstolo Paulo chamou na I Epístola aos Coríntios, de corpo da ressurreição. Outro fato marcante e que não pode passar despercebido está na Bíblia quando Jesus na companhia de Pedro, João e Thiago no Monte Tabor assistem a transfiguração de Jesus e quando o Mestre conversa com os espíritos materializados de Moisés e Elias. Quando Deus veio a terra, na pessoa de Jesus, adotou uma forma humana. Fisicamente, Jesus se parecia como qualquer outro homem. Ele teve fome, sede, cansaço, etc. Sua divindade foi vista apenas indiretamente, em suas ações e suas palavras. Mas, numa ocasião, a glória divina interior de Jesus resplandeceu e se tornou visível. A história é contada em Mateus 17:1-8: Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro e aos irmãos Tiago e João e os levou, em particular, a um alto monte.

E foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandecia como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. Então disse Pedro a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas; uma será tua, outra para Moisés, outra para Elias. Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envolveu; e eis, vindo da nuvem, uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi. Ouvindo-a os discípulos, caíram de bruços, tomados de grande medo. Aproximando-se deles, tocou- lhes Jesus, dizendo: Erguei-vos e não temais! Então, eles, levantando os olhos, a ninguém viram, senão Jesus. Contra fatos não há argumentos. A vida espiritual é uma realidade e a tão temida morte não existe, ela é apenas a passagem da vida material para a espiritual. Quando a matéria está velha, cansada, maltratada e que não serve mais para o Espírito ele abandonará com certeza.

A matéria é perecível, mas o Espírito não. As intempéries que sofre a humanidade nos dias atuais tem a influência dos Espíritos, por serem eles seres inteligentes que habitam o Universo. Como a materialidade está dominando o mundo em detrimento da espiritualidade nosso querido Deus deixou leis infalíveis e aplicáveis aos que desnorteiam suas emanações, a de Causa e Efeito e a de Ação e Reação. Jesus veio pregar o amor, a fraternidade, a caridade e o perdão, bem como o amor ao próximo, mas o homem pela sua ignorância espiritual só pende para o mal. Mata por prazer diferente dos animais que matam para sobreviver. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA CI- DA ALOMERCE- DA AOUVIRCE- DA UBT- DA AVSPE


Antonio Paiva Rodrigues

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Fortaleza, Ceará, Brazil
Este blog tem por finalidade divulgar o jornalismo pelo Brasil e no mundo. Bem como assuntos doutrinários e espirituais.