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Espiritismo Redivivo

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Mediunidade

Mediunidade

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Segundo o Espiritismo, a mediunidade é a faculdade natural que permite a pessoa comunicar-se com os espíritos. Manifestando-se de forma mais ou menos ostensiva em todos os indivíduos, porém, usualmente apenas aqueles que a possuem num grau mais elevado são chamados médiuns.

Um espírito que deseja comunicar-se entra em contato com a mente do médium e, por esse meio, se comunica oralmente (psicofonia), pela escrita (psicografia), ou ainda se fazendo visível ao médium (vidência). Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita, descreve também fenômenos de ordem física, como batidas (tiptololigia), escrita direta (pneumatografia), voz direta (pneumatofonia), e ainda materializações, em que o espírito desencarnado se faz visível e até palpável aos presentes no ambiente onde ocorra o fenômeno. Outras formas de comunicação com os espíritos podem ser encontradas em O Livro dos Médiuns.


Outras designações

Enquanto no meio espírita utiliza-se a palavra médium para designar o indivíduo que serve de instrumento de comunicação entre os encarnados e os desencarnados, outras doutrinas e correntes filosóficas utilizam termos como clarividente, intuitivo, sensitivo. No entanto, o significado desses termos é, em essência, o mesmo.

Parapsicólogos Forenses

Os parapsicólogos forenses, também conhecidos como investigadores psíquicos (do inglês Psychic Witness), são médiuns que trabalham em conjunto com a polícia na investigação de crimes de difícil solução (inexistência de testemunhas, escassez de provas, excesso de suspeitos,...). O papel desses médiuns, segundo Sérgio Pereira Couto em artigo na revista Ciência Criminal [1], "consiste basicamente em captar sensações sobre o que aconteceu nos locais dos crimes e passar as informações para que os detetives tomem as devidas providências administrativas, incluindo a detenção de suspeitos para interrogatório".

Com o sucesso dos seriados em canais pagos que tratam do tema, as polícias de diversos estados americanos passaram a admitir em público o uso de médiuns em investigações onde a tecnologia mostra-se insuficiente.

O Discovery Channel elaborou um documentário para tratar desse tema, reportando as atividades de quinze investigadores psíquicos no apoio às polícias de diversos estados americanos, como a Califórnia, Ohio, a Pensilvânia, a Louisiana e o Arizona.

Sally Headding, uma respeitada clarividente americana, formada em psicologia clínica e Ph.D. pela Universidade de Berkeley (Califórnia), aponta que atualmente o principal problema da popularidade dos investigadores psíquicos nos EUA é o surgimento de uma série de falsos médiuns que se apresentam para ajudar a polícia em casos de grande repercussão. No entanto, Sally afirma que os verdadeiros médiuns dificilmente procuram a polícia, ao contrário, são convidados por esta para colaborar nas investigações.

No Brasil, o uso de médiuns em processos da Justiça é reconhecido oficialmente apenas no Estado de Pernambuco, onde a Constituição Estadual, além de legitimar o testemunho de médiuns, prevê como obrigação daquele Estado e dos seus municípios a prestação de "assistência à pessoa dotada dessa faculdade, [desde que] comprovado por profissionais especializados". Essa comprovação é justamente um mecanismo para que se tenha certeza de não se tratar de um caso de charlatanismo.

Textos psicografados por médiuns como Chico Xavier e Jorge José Santa Maria (da Sociedade Beneficente Espírita Amor e Luz, no Município de Porto Alegre) já foram incorporados a processos criminais na forma de provas documentais.

Estudos científicos

O neurocientista Núbor Orlando Facure acredita ser a mediunidade um fenômeno fisiológico, universal e comum a todas as pessoas, e que pode se manifestar de diferentes maneiras. Nos estudos que realiza, busca compreender a relação entre os núcleos de base dos automatismos psico-motores e aqueles que geram o fenômeno da mediunidade. Em entrevista dada à revista Universo Espírita (N°35, Ano 3), Facure aponta que os neurônios em espelho podem ser os responsáveis pela "sintonia" que permite "sentirmos no lugar do outro". No entanto, Facure admite que isso são apenas conjecturas e que atualmente não existe comprovação científica de que o fenômeno se dê dessa forma[2].

Polêmicas

Ver artigo principal: Críticas ao espiritismo

As polêmicas em torno da mediunidade baseiam-se, em grande parte, pelos argumentos apresentados por algumas religiões cristãs de que a Bíblia, supostamente, mostraria que todos os "espíritos" seriam demônios comandados por Satanás, com o simples intuito de realizar diversos tipos de "enganos". Mas esse argumento encontra contradição no próprio fato de que já foram psicografados diversos textos com ensinamentos sublimes, totalmente de acordo com os ensinamentos de Jesus, o que não condiz com as características que normalmente são atribuídas a um demônio.

Já para a Doutrina Espírita, a Bíblia não condena a prática mediúnica em si - pois esta seria fundamentada em um fenômeno natural - e sim o uso dos recursos mediúnicos para finalidades frívolas ou em proveito próprio. Condenação esta com a qual o Espiritismo inclusive concorda.

Notas e referências

  1. Sérgio Pereira Couto, Revista "Ciência Criminal", ano 1, N° 2.
  2. FACURE, Núbor. Artigo Os Enigmas da Mente. Revista Universo Espírita, Ano 3, N°35. Páginas 8-12.


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Mapa mental sobre a mediunidade (visão espírita)
Mapa mental sobre a mediunidade (visão espírita)





Um comentário:

Unknown disse...

Alguém conhece algum lugar em São Paulo em que tenha uma casa apométrica próxima do Jabaquara região Sul da Capital de São Paulo? Ou médiuns apométricos? Parece que estou recebendo contatos de espíritos que querem ser compreendidos e que querem aparecer e se mostrar para mim. Fenômenos físicos acontecem frequentemente, como doenças, prejuízos materiais e vozes de espíritos que fingem ser conhecidos meus (que pedem para serem desdobrados para serem analisados e desvendados totalmente), creio que queiram, por incrível que pareça, mostrarem suas verdadeiras naturezas por se acharem espíritos superiores e acham que eu sou um espírito de natureza inferior. Eles dão total liberdade para que saibamos através deles, todo o conhecimento que possuem, que conforme eles, poderia mudar o mundo para melhor.

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Antonio Paiva Rodrigues

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