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Espiritismo Redivivo

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

A MENSAGEIRA DA RESSURREIÇÃO


O Evangelho representa para os seres humanos o encontro da Terra e do Céu. O humano e o divino. Não entendemos o porquê da transformação da personalidade de uma figura feminina de maneira desleal e desumana, como foi o caso de Maria Madalena. Seria ciúme dos evangelistas pelo apego que Jesus dispensava a Maria de Magdala. Algo de novo tem se noticiado sobre a igreja e Maria. Novas Provas demonstram que o enlace nupcial revelado no livro O Código da Vinci pode ser verdadeiro, e elas estão no próprio calendário litúrgico católico. No dia dedicado a Santa Maria Madalena (22/07) ela é relacionada com quatro leituras litúrgicas determinadas pela Igreja. A primeira é Cântico dos Cânticos 3,1-4a, um poema nupcial! Na introdução aos livros do antigo testamento na Bíblia, o livro dos Cânticos é definido como: "Uma coleção de poemas destinados às solenidades nupciais.” (Núpcias=Casamento). As demais leituras litúrgicas relacionadas à Santa Madalena: 2Cor 5,16 e Sl 62,2 também fazem referência a um "lado carnal".

E aí vem a indagação: que motivos teriam os teólogos da igreja para fazer esta escolha litúrgica? Os que citam a figura de Madalena dizem que ela vivia num lupanar, era uma mulher incomum acostumada ao fausto e ao luxo. Vendia seu corpo para os mais aquinhoados da época, pois seu refúgio parecia mais um palacete. Na intenção de encontrar a felicidade relacionava-se com generais e soldados em troca de prata e ouro. Tinha um cuidado muito grande com o corpo, porém sua alma ansiava pela suavidade do amor e o encontro com o homem que sonhara toda a vida. A - convite do amigo Mnair foi para cafarnaum e já bastante cansada foi ter na casa de Simão Barjonas ou Simão Pedro. Lá encontrou um homem incomum, Jesus! Esperei muito por ti disse Raboni a Maria. Foi um atestado do poder do amor imensurável do Mestre. “Conheceis muito bem qual tem sido a condição e estado da mulher na comunidade que nos coube como morada. Ainda hoje, apesar da luz esparzida em Pentecostes, permanece alheia escravizada e relegada por força de mesquinhos e certos equivocados conceitos religiosos, econômicos e sociais”. Nosso Mestre com audaz e aberta reivindicação fez dos direitos das mulheres, e os homens viram com grande escândalo a atitude de Jesus.

Ele estimulou e permitiu a presença, junto aos doze apóstolos, um outro numeroso grupo de hebréias que partilhou os ensinamentos, as alegrias e tristezas da pregação e da vida pública do Rabi. Simão Pedro e outros do grupo foram admoestados por Jesus ao tentar ignorá-las e desprezá-las. Saulo em uma de suas afirmações disse: “A mulher ouça a instrução em silêncio, com toda submissão. Não permito que a mulher ensine nem domine o homem. Que se mantenha em silêncio. Porque Adão foi formado primeiro e Eva depois dele”. Ao falarmos assim como Paulo, e a todos que assim procedem não são dignos de fazer nossa a palavra de Cristo. Vale ressaltar que na fraternidade que herdamos a mulher não é menos nem mais do que o homem. A mulher é o reflexo do homem. Que não se torne espanto e admiração deletéria o que o mundo conheceu com seus clamores e guerras, bem como o que as almas sofridas prateiam, perdidas e necessitadas dos bafejos dos céus. “Maria de Magdala, mais tarde Teresa de Ávila, materializa-se no orbe entre os tempos difíceis que antecederam o novo milênio como Teresa de Calcutá, Teresa dos pobres e de todos nós. “Mulheres do Evangelho” – o encontro entre o Céu e a terra uma psicografia, um dom divino dado por Deus aos homens possibilitou a que o grande espírita Robson Pinheiro recebesse pelo espírito Estevão essa genial informação. Maria Magdala, Teresa d’ Ávila, Teresa de Calcutá, dos pobres, o lápis de Deus, vive entre as estrelas, deixando as marcas de sua luz, que clareia os corações sofridos, marcando para sempre a senda da ressurreição, que alegra os destinos dos homens”. Lembrem-se: É o Pai quem cria, com idêntica liberdade e amor, mulheres e homens, a mulher não procede do homem nem este daquela, ambos nascem do amor do Pai e por igual.

Somos espíritos, e a destinação desses espíritos foi dada por Deus, hoje estamos homens, amanhã poderemos está mulher, já que o espírito não tem sexo, isto vai depender exclusivamente de sua encarnação; se homem ou se mulher. Esta ilustração é colocada no intuito de mostrar que, a discriminação do homem para a mulher, já vem de longas datas e pelo que notamos o mestre Jesus era totalmente contra, tendo que repreender seus discípulos por esta atitude descabida e sem razão de ser.


ANTONIO PAIVA RODRIGUES - Oficial Superior da Polícia Militar-Bacharel em Segurança Pública-Gestor de Empresas -Membro da ACI e Acadêmico da Alomerce


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Antonio Paiva Rodrigues

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