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Espiritismo Redivivo

terça-feira, 23 de junho de 2009

APÓS A MORTE!

APÓS A MORTE!

A morte tem se tornado um tabu difícil de ser batido pela população terrena. Anelamos esta estagnação biológica as imperfeições humanas. Na qualidade de imperfeito o ser hominal sofre por tudo. Ausência, separação, inimizade, falta de amor no coração, desprezo, inveja, orgulho, falta de compreensão, isolamento do meio em que vive por doenças, ou causas indefinidas, desesperança e ao consequente desconhecimento do ato de perdoar e ser perdoado. Os seres humanos que conseguem a diamantização do amor e do perdão, em seus corações sofrerão muito menos com as perdas de entes queridos. É vero esta afirmativa? Sim. Mas, ainda podemos dispor do estudo e da compreensão do valor da espiritualidade em nossas vidas. Entre os animais, apesar de sermos os mais inteligentes, em contrapartida somos considerados os mais fracos e os mais sensíveis.

A função do homem no orbe é tão importante que este ser não pode se dá ao luxo de extrapolar as suas forças. Visto que pode afetar seu sistema imunológico e tornar-se vítima de seus atos desastrosos. A vida é um dom divino e devemos prezar por ela com todas as defesas que possuímos. Do latim homine sua sinonímia vai qualificar e definir como qualquer indivíduo pertencente à espécie animal que apresenta o maior grau de complexidade na escala evolutiva, o ser humano. A espécie humana, a humanidade, o ser humano, com sua dualidade de corpo e de espírito, e as virtudes e fraquezas decorrentes desse estado mortal. Vida e morte caminham juntas desde o nosso nascimento. O nascimento é envolto em alegrias, preparativos especiais, confraternizações, enquanto a morte destrói toda esta alegria, transformando-a em tristeza incomensurável.

Isto ocorre em virtude da falha na educação religiosa, pois as caracterizações deste fenômeno material foram distorcidas. Criação do inferno com a figura do diabo, do capeta, do demônio com espetos, chamas e frases que ninguém consegue esquecer. Quem desobedece as Leis de Deus queimarão no fogo do inferno. O purgatório uma palavra de derivação latina tem como adjetivação teológica, o lugar de purificação das almas dos justos antes de admitidas na bem-aventurança, qualquer lugar onde se sofre por algum tempo, a expiação, o padecimento e o sofrimento. Só que este sofrimento tem conotações catastróficas para a maioria das religiões cristãs. Como citei antes o ritual do nascimento é uma glória e da morte um desespero. Poderemos então indagar o que nos espera no além-túmulo? “O além-túmulo não nos salva e nem nos condena.

A única diferença: aqui temos uma matéria densa; lá, somos dela despojados. Há de se ter muito cuidado com o que pregam muitas religiões. As religiões têm grande influência na percepção do crente para o que há de vir. A maior parte delas recomenda-nos fazer o bem em vista de uma recompensa de além-túmulo. Está aí o móvel egoísta e mercenário que deve ser evitado. Segundo Sérgio Biagi Gregório um grande estudioso da Doutrina espírita o Céu e o inferno são situações em parte criadas pela mente humana. O "Céu e o Inferno" fazem parte da ortodoxia católica, em que pressupõe lugares circunscritos no plano espiritual.

O Espiritismo esclarece-nos que tanto um quanto o outro deve ser entendido como estado mental. Se, ao desencarnarmos, formos bafejados pelos eflúvios balsâmicos, poderemos nos considerar no céu; se, ao contrário, formos influenciados por vibrações pesadas, convém nos considerarmos no inferno. Dolorosa, cheia de angústias para uns, a morte não é, para outros, senão um sono agradável seguido de um despertar silencioso. Bela definição que poderíamos ter convivido com ela durante nossa infância e adolescência para termos um futuro menos doloroso. Em geral, a palavra Céu designa o espaço indefinido que circunda a Terra, e mais particularmente a parte que está acima do nosso horizonte. Vem do latim coelum, formada do grego collos, côncavo, porque o céu uma imensa concavidade.

O Céu é o espaço infinito, a multidão incalculável de mundos. Referindo a este definição vamos encontrar respaldos legais quando o Mestre Jesus afirma: “Na casa do Meu Pai existem muitas moradas”. O Céu de Jesus é o reinado do espírito, é o estado da alma livre, que, emancipando-se do cativeiro animal que é a nossa matéria grosseira, ergue altaneiro voo sem encontrar mais obstáculos ou peias que a restrinjam. Pegando novamente um gancho nos ensinamentos de Sérgio Biase temos a dizer que: “os Espíritos fazem ou deixam de fazer depende do grau de Evolução de cada um. Os Espíritos que desencarnaram em estado de "pecado" deverão sofrer as conseqüências de seu "carma"; somente depois de se equilibrarem poderão assumir uma tarefa no Mundo Espiritual.

Já, aqueles que desencarnam em estado de equilíbrio espiritual podem assumir tarefas específicas. Lembremo-nos dos seis ministérios, relatados pelo Espírito André Luiz, no livro Nosso Lar. A maioria dos Espíritos que ali habita estuda e se prepara para uma nova encarnação. O grau de evolução que Sérgio Biasi fala é tudo aquilo que o encarnado praticou na Terra, o nosso planeta de provas e expiações e os que desencarnam pelo “pecado” são aqueles que pelo seu egoísmo, falta de amor e do perdão continuam apegados ao mundo material como encarnados fossem e estão neste orbe para perturbar os encarnados nas mais diversas situações, dentre elas, os vícios, os sofrimentos de perda e de amor.

O Céu pode ter diferentes definições às diferenças são materiais e espirituais. O Céu na visão espiritual são esferas santificadas onde habita Espíritos superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade. Estamos colocando a disposição dos amigos leitores (as) diversas derivações da significação da palavra Céu, tanto material como espiritual. Céu e inferno, portanto, são dependências que construímos em nosso íntimo, vitalizadas pelas aspirações e mantidas a longo esforço pelas atitudes que imprimimos ao dia a dia da existência. È bom salientar de que o céu começará em nós mesmos. Diríamos que o Mundo Espiritual é um aglomerado de céus que o Espírito terá que passar premiando-o ou penalizando-o pelas boas ou más ações praticadas na Terra.

Sendo diferente a definição as palavras do Mestre Jesus e do apóstolo dos Gentios, Paulo de Tarso não teriam nenhum significado. As cidades espirituais elevadas possuem atividades avançadas de aprendizagem e de trabalhos que as criaturas da Terra estão muito longe de imaginar e mais distantes ainda da possibilidade de realização semelhante aqui, na vida física. Dentre os trabalhos organizados e eficientes na área do esclarecimento, para um grande número de espíritos desencarnado, encontram-se também os estudos quanto ao tema Sexo, o qual é tratado com seriedade, profundidade, obedecendo a um programa pré-estabelecido. O período entre a desencarnação e a nova reencarnação chama-se erraticidade. A morte nunca será o fim da existência, pois o Espírito é imortal ela apenas troca a veste velha surrada por uma nova e macia. As colônias espirituais são locais que a maioria dos espíritos é encaminhada para tratamento.

O choro é o ranger de dentes (bruxismo) são locuções (choro, ranger de dentes) que são empregadas no sentido alegórico. Exprimem as torturas morais por que forçosamente tem de passar o Espírito endurecido e consciente de que esse endurecimento é a causa única de seu sofrer. (Espiritismo de (A) a (Z). O choro e o ranger de dentes simbolizam as torturas morais na erraticidade e os sofrimentos da encarnação em mundos inferiores a Terra. O conhecimento exato dos meios de chegar-se à perfeição moral são as Chaves do Reino dos Céus. Ademais para que ter medo de morrer se o mundo espiritual será uma experiência benfazeja e de lá saímos para encarnarmos na Terra e de lá depois da erraticidade voltaremos para completar nossa missão.

A evolução humana só é possível através da reencarnação. Muitas pessoas que talvez por desconhecimento de causa e por terem sido induzidas ao erro afirmam que a reencarnação não existe, convém salientar que a toda poderosa Igreja católica no Primeiro Concílio ecumênico realizado em 325, na cidade de Constantinopla, condenou a doutrina arianista, o livre exercício da mediunidade e outros pontos mantidos pelos cristãos primitivos, do que recomendou constituir-se marco inicial da desagregação e decomposição do cristianismo nas suas legitimas bases de que se fizeram paradigmas Jesus, os discípulos e os seus sucessores.

Convém salientar que esta igreja católica não é a atual, Igreja católica Apostólica Romana, visto que esta foi fundada em 381 depois de Cristo, por um decreto imperial denominado “Cunctus Populos”. O imperador era Teodósio I, a palavra Cunctus Populos significa todos os povos. Os medos da morte têm muitas causas e a maior seja o instinto de conservação. Há o medo natural do desconhecido, os temores da consciência pesada e as influências das religiões, que nos criam uma imagem funesta do que há de vir. As mudanças feitas pela IC (igreja católica) sempre tiveram a finalidade de causar desavenças e incredulidade. No Concilio de Constantinopla do século IV para o V, eles eliminaram o nome reencarnação e substituíram por ressurreição numa votação tumultuada. Para encerrarmos a nossa dissertação acerca do medo da morte queremos citar detalhes que poucos sabem senão aqueles de estudam a fundo o Livro dos espíritos de Allan Kardec.

“As sensações descritas pelos Espíritos desencarnados assemelham-se e podem ser resumidas da seguinte forma: todos afirmam terem se encontrado novamente com a forma humana, nessa existência; terem ignorado, durante algum tempo, que estavam mortos; haverem passado, no curso da crise pré-agônica, ou pouco depois, pela prova da reminiscência sintética de todos os acontecimentos da existência que se lhes acabava; acolhidos pelos familiares e amigos; haverem passado "sono reparador"; terem passado por um túnel. O Espírito André Luiz descreve no livro Nosso Lar, que sentia "Uma sensação de perda da noção de tempo e espaço. “Sentia-se amargurado, coração aos saltos e um medo terrível do desconhecido”. O Espírito André Luiz escolheu este pseudônimo em homenagem ao irmão do grande médium Chico Xavier, e antes de chegar a Colônia Nosso Lar, André Luiz passou oito anos e seis meses no Umbral local das penitências ou reparações com queiram. Pensem nisso!



ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-DA ALOMERCE E DA AOUVIR/CE

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Antonio Paiva Rodrigues

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