MAOMÉ, SUA VIDA, RELIGIÃO E ENSINAMENTOS.
Antonio Paiva Rodrigues
“Guarde
a esperança. Tenha-a permanentemente ao coração, aconchegada e firme. Ela se
baseia na confiança em si, na fé em Deus e no movimento do tempo e da vida,
devendo, por isso, ser companheira diária. Use a milagrosa força da esperança
para afugentar os azares do desânimo e da tristeza, construir mais elevação,
mais paz, resolver situações dolorosas, proteger o sistema nervoso.” (Lourival
Lopes).
O
Islamismo tem crescido muito em termos de fiéis, apesar do preconceito que
muitos têm contra esses devotos e apreciadores do profeta Maomé. O Islamismo
tem como seu ser supremo Alá. A impressão
que muitos têm do Islã é por demais manipuladora, inclusive por parte da
maioria da mídia. É bem verdade que Jesus Cristo, por ser - um Espírito Puro -
a sua missão aqui na Terra se tornou a mais importante e, nenhum outro profeta
conseguiu suplantar os ensinamentos do Cristo. Muitos afirmam que Jesus é um
avatar. Isto é um Deus reencarnado. Os próprios seguidores de Maomé pensam da
mesma forma. Quando falamos em Espírito Puro, é de bom alvitre que enunciemos que
existem outros espíritos puros, além do próprio Jesus.
No
decorrer dos tempos essa plêiade de Espíritos Puros se reuniu por duas vezes, a
primeira se deu quando da separação do planeta terra da nebulosa solar e, a
segunda reunião, se deu por ocasião da encarnação do Cristo, que veio em missão
ao orbe terrestre. Afirmam os estudiosos que existem outros Avatares, com
outros ensinamentos e importância. È bom frisarmos que o grande Francisco de
Paula Cândido Xavier, quando psicografou o livro “A Caminho da Luz” de Emmanuel,
existe a afirmação de que todos os grandes homens que fizeram a história do
mundo foram enviados pelo Cristo Planetário.
Maomé
nunca foi considerado um Deus, nem mesmo filho dele como atribuem a Jesus esta
proeza. Maomé é um grande herói enviado e um profeta brilhante que traduziu a
palavra de Alá. (Deus). Maomé (570-632) pertencia à tribo dos coraixitas, que
tinha como missão zelar pela Kaaba de Meca. O avô de Maomé, além de possuir
cargo religioso importante, era um comerciante bem sucedido. Entretanto, Maomé
sofreu dificuldades econômicas em sua infância e adolescência: aos sete anos,
já tinha perdido os pais, tendo sido criado por um tio e teve que começar a trabalhar
muito cedo, como pastor de carneiros.
A
tradição menciona que Maomé, em sua juventude fez muitas viagens à Síria, onde pode
estabelecer seus primeiros contatos com o cristianismo e com o Judaísmo. Aos 25
anos de idade Maomé casou-se com Khadija, uma rica viúva que o incumbiu da
direção de seus negócios comerciais. Com esse casamento Maomé deixou a vida de
pobreza, subindo na escala social. Mas apesar da riqueza conquistada Maomé
sentia-se interiormente insatisfeito e, por isso, dedicava-se à meditação. O
livro principal da religião islâmica é o Alcorão, que o chamam de Alcorão
Celeste, ou Incriado, ou uma versão terrena da obra divina, que tem como
tradução a forma de letras e sons. A composição é atribuída a Moisés, no
entanto, é bom frisar que o profeta era analfabeto, isto é, não sabia ler e
escrever.
Aos
40 anos, passou a ter uma série de visões que o convenceram de que ele era o
profeta escolhido por Deus (Alá) para anunciar aos homens uma nova doutrina
religiosa. Iniciando suas pregações religiosas, Maomé entrou em conflito com os
sacerdotes de Meca, que eram politeístas e estavam interessados em manter a
cidade de Meca como centro religioso e comercial dos árabes. Em razão desse
conflito em 622 e a fugir para Yatrib, posteriormente denominada Medina, a
cidade do profeta. Essa data denomina-se Hégira e marca o início do calendário
muçulmano. Aos poucos, Maomé estruturou sua religião e organizou um exército de
seguidores que, em 630, conquistou Meca.
A
Kaaba foi transformada num centro de orações, mas Maomé proibiu todos os cultos
muçulmanos idólatras que antes existiam. Os integrantes do Islã afirmam que o
Islamismo não começou com Maomé, como está explícito no livro de Gênesis, mas
com Maomé o islamismo atingiu a forma definitiva. A doutrina muçulmana também
chamada islâmica ou maometana impõe cinco regras:
1. Crer em Alá, o único Deus e em Maomé,
seu profeta;
2. Realizar cinco orações diárias;
3. Ser generoso para com os pobres e dar
esmolas;
4. Obedecer ao jejum religioso durante o
ramadã (mês anual do jejum);
5. Ir à peregrinação a Meca pelo menos uma
vez durante a vida.
Seu
livro sagrado o Alcorão, tinha crença na predestinação. Os integrantes do
islamismo se fortaleceram através da liderança de Maomé, que trouxe unidade e
comunhão a um povo considerado hostil e totalmente sem esperanças. Temos que
falar sobre a desorganização que reinava na Meca e abandono por seus líderes
espirituais. Era carente de uma organização tanto política com social. As tribos viviam em constantes conflitos, pois
as ideologias divergiam. A presença forte de Maomé foi responsável pela
reorganização do islamismo. Além das nuanças citadas acima, Maomé teve uma
infância de muito sofrimento. Perdeu o pai quando ainda era recém-nascido, e
sua mãe quando ele completava os seis anos de idade.
O
sofrimento continuou muito forte e aos oito anos perdeu seu avô que foi o
responsável maior por sua criação. Com ausência dos entes queridos a solução
mais viável foi a de morar com seus tios onde aprendeu a ser pastor. Era comum
naqueles tempos, os jovens tomarem conta dos rebanhos da família. Segundo nos
informa Patrícia Cândido Maomé desenvolveu uma personalidade compassiva, era
amoroso, gentil, calmo e muito preocupado com o sofrimento alheio, entendendo
as dores da alma dos seus semelhantes. Maomé frequentemente ia ao monte Hira
para meditar. Nas conotações de Patrícia existe a alusão de que quando Maomé
completou quarenta anos de idade, o Arcanjo Gabriel surgiu entregando-lhe um
pergaminho.
E mesmo com
o analfabetismo ele compreendeu a mensagem e com a ajuda da esposa, começou a
pregação da palavra de Alá. Daniel Pipes, outro estudioso diz o seguinte: “Perguntado”,
meses atrás, se os muçulmanos cultuam o mesmo Deus Todo-Poderoso dos judeus e
cristãos, o presidente Bush respondeu: "Creio que veneramos o mesmo
Deus." Em outras palavras, a deidade islâmica conhecida como Alá seria o
mesmo Ser Supremo a quem judeus e cristãos dirigem suas preces. Existe uma
pequena divergência entre os praticantes dessa religião entre Deus e Alá. A
primeira afirma que o Islã possui um Senhor diferenciado, por nome Alá, e
sugere que judeus e cristãos adoram um falso deus. A segunda afirma que Alá é a
palavra árabe para o Deus monoteísta comum e implica uma ligação com judeus e
cristãos. O próprio Alcorão, em diversas passagens, insiste na ideia de que seu
Deus é o mesmo Deus do Judaísmo e do Cristianismo. A afirmação mais direta é
aquela em que os muçulmanos são exortados a dizer aos judeus e cristãos
"cremos no que nos foi revelado e no que foi revelado a vós; nosso Deus e
vosso Deus são Um e a Ele nos submetemos" (adaptado da
tradução inglesa de E. H. Palmer para a Sura 29:46). O verso, claro,
pode ser interpretado ainda como "nosso Alá e vosso Alá são Um" (tal
como na famigerada
versão de
Abdullah Yusuf Ali).
A equação
Deus=Alá mostra que, por mais hostis que sejam as relações políticas, entre os ”filhos
de Abraão” existe um vínculo real e a exploração atenta desse vínculo pode
servir de base para um reconhecimento inter-religioso no futuro. O diálogo
judaico-cristão fez grande progresso e um "triálogo" entre judeus,
cristãos e muçulmanos também poderia fazê-lo. Antes que isso aconteça, porém,
os muçulmanos devem reconhecer a validade das outras concepções monoteístas. E
isso significa o abandono do supremacismo, do extremismo e da violência
característicos da atual fase islamista. Existe uma parafernália de definições
e interpretações sobre Alá, Jeová e o Pai Maior anunciado por Jesus.
Existem
muitos estudiosos e religiosos que afirmam que Deus é um só, mas pelas
explicações acima denotamos que existem divergências. Recentemente
confeccionamos uma matéria sobre discussão sobre religião. Religião é assunto
sério e não devemos discriminar nenhuma delas. A verdade só a Deus, o Pai
Maior, Onipresente, Onipotente e Onisciente pertence. Somos em nossa modesta
opinião que o Deus verdadeiro é o pregado pelo Mestre Jesus. Doa a quem doer.
Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA
ACI-ACE-UBT-AVSPE-DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE.
Um comentário:
é um bom texto, mas eu gostaria de saber algo a respeito da missão de Maomé... ficou faltando isso
Postar um comentário