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Espiritismo Redivivo

domingo, 9 de outubro de 2011

ESPIRITUALIDADE EM FOCO

ESPIRITUALIDADE EM FOCO

“Muitos já se perderam na vida com vícios. Não seja mais um número nessa triste estatística. Aqueles que se entregam ao álcool, procurando refugiar-se dos problemas, estão apenas criando mais um.” (Valdemir Barbosa).

Um assunto muito comentado nos dias atuais que tem proporcionado muitas dúvidas a um número elevado de pessoas. A Espiritualidade pode ser definida como uma dimensão da pessoa humana que traz, segundo diversas religiões e confissões religiosas, o modo de viver característico de um crente que busca alcançar a plenitude da sua relação como transcendental. É bom frisar que, cada uma das referidas religiões comporta uma dimensão específica a esta descrição geral, mas em todos os casos, se pode dizer que a “espiritualidade” traduz uma dimensão do homem, enquanto é visto como ser naturalmente religioso, que constitui, de modo temático ou implícito, a sua mais profunda essência e aspiração.

Espiritualizar-se é mudar o campo de interesse, vivendo no mundo sem a ele prender-se. Espiritualismo sentido oposto ao materialismo; crença na existência da alma espiritual e imaterial. O espiritualismo é à base de todas as religiões. Quem quer que acredite haver em si alguma coisa mais do que matéria, é espiritualista. Transcendental uma palavra aqui exposta refere-se aquilo que transcende; superior, excelso, que transcende os limites da experiência possível; metafísico. Metafísica é o estudo dos fundamentos da realidade e do conhecimento, a sutileza no arrazoar e no discorrer. Um assunto ainda polêmico para uma grande maioria, a reencarnação.

Queremos lembrar que a própria religião católica era adepta da reencarnação, somente nos famosos Concílios mudaram para ressurreição. A reencarnação sempre foi proclamada pelas culturas religiosas orientais, mesmo antes do Cristianismo. O próprio Cristo falava abertamente da reencarnação, consoante se vê, por exemplo, em Mateus 11:14. Infelizmente, de um modo geral, sempre a verdade, principalmente a religiosa, esteve submetida a caprichos e interesses humanos muitos destes justificados pela vaidade, ou pelo jogo político do poder. Teodora, esposa do Imperador Justiniano, escravocrata desumana e muito preconceituosa, temia que pudesse reencarnar como negra e escrava, por isso, pressiona o papa Virgílio, que ascendera ao pontificado pela intervenção do general Belisário, a fim de que fosse excluído o princípio da reencarnação no Catolicismo.

Tal fato aconteceu nos meados do século VI no ano de 553, quando o cocílio de Constantinopla II, atual Istambul, na Turquia, em decisão política, com intuito de agradar o império Bizantino, resolveu abolir tal certeza, cientificamente justificada, substituindo-a pela palavra ressurreição, que ataca toda ordem natural do processo da vida neste orbe. A igreja de Roma rejeita todo o pensamento de Orígenes de Alexandria, um dos maiores teólogos de todos os tempos, e execra nessa assembleia dos bispos o princípio da reencarnação. Palingenesia, palavra grega que une o termo palis=repetição e gênese=nascimento. 

São os renascimentos sucessivos de um individuo. Outro nome para reencarnação, porém menos usado. Àqueles que condenam a reencarnação afirmando a inexistência de comprovação cientifica, precisam estudar mais, pois o cientista americano Yan Stevenson dedicou o maior tempo de sua vida estudando a reencarnação, tendo comprovado aproximadamente 3.000 casos. A Reencarnação é uma das mais antigas crenças da humanidade, e já existia antes mesmo da vinda do Messias ao planeta Terra. O padre Manuel da Nóbrega, terceira reencarnação do Espírito de Emmanuel, espírito guia de Chico Xavier. Ao contrário de Publios Lentulus ou Nestório, Manoel da Nóbrega tem sua existência histórica bem documentada por muitas fontes. Manoel da Nóbrega foi um sacerdote jesuíta português do século XVI, que morou muito tempo no Brasil colônia, líder da primeira missão jesuíta às Américas.

O fato que nos remete a reencarnação está nas próprias afirmações do Mestre Jesus. (a) “Eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o dia grande e terrível do Senhor” (Malaquias  4.5). (b) “E, se quiserdes dar crédito, ele é o Elias que havia de vir” (Mateus 11.14). -(c)  “Os discípulos O interrogavam: Por que dizem, pois, os escribas que são misteres que Elias venha primeiro?  Jesus lhe respondeu: Certamente Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas. Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim, farão eles também padecer o Filho do homem. Então entenderam os discípulos que lhes falara a respeito de João Batista”. (Mateus 17.10-13). (d) “Pois [João Batista] será grande diante do Senhor... será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe; e converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus. Irá adiante dele no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos...” (Lc 1.15-17). Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA AVSPE- DA AOUVIRCE- DA UBT E DA ACE

           



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Antonio Paiva Rodrigues

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