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Espiritismo Redivivo

terça-feira, 25 de outubro de 2011

EM QUEM VAMOS ACREDITAR?

EM QUEM VAMOS ACREDITAR?

“Tolere o ignorante ajude-o. Lembre-se de que há Espíritos Sublimes que nos suportam e socorrem com heroica bondade. Console o triste. Você não pode relacionar as surpresas da própria sorte”. (André Luiz).

Estamos carentes, e quando assim nos supomos, necessitamos com urgência de um Benfeitor, aquele que ajuda e passa. O amigo também é importante em nossa vida, principalmente quando ele nos ampara em silêncio. Amigo, difere de companheiro, visto que o companheiro é aquele que colabora sem constranger. Estamos tão constrangidos em nosso habitat natural, que não podemos contar com amigos e companheiros. Lamentável sobre todos os aspectos. A conduta humanitária deu uma guinada de 360° graus, mas transparece que ninguém nada notou, aliás, estamos tão alienados que as coisas importantes para nós em sua maioria passam despercebida.

Nós precisamos de um aspecto renovador que nos leve para a prática do bem, e de um viés forte que faça com que saibamos esperar trabalhando pacificamente. Devemos ser esclarecidos, corajosos, defensores, eficientes, vencedores, pois se um desses atributos nos faltar à decadência nos levará ao abismo com certeza. O forte não deseja mal ao fraco. Dentro das suas possibilidades, auxilia-o a erguer-se. O humilde não foge ao orgulhoso. Coopera silenciosamente em favor dele. O orgulhoso e o egoísta podem ser considerados dois seres doentes, principalmente quando existe adesão ao orgulho negativo.

O sincero a ninguém perturba, suas atribuições principais estão interligadas a harmonia de todos os seres humanos. O simples jamais criticará o vaidoso. O cristão não odeia, nem fere, o que foge a esses preceitos não pode ser considerado cristão. O Cristão segue os ensinamentos do Cristo, servindo ao mundo, como o simples socorre o vaidoso sem alardes, sempre que necessário. De outro modo, ou de outra maneira, os títulos e as particularidades de virtudes são meras capas exteriores que o tempo desfaz. O homem tendo conotação de ser simples e “ignorante”, e além do mais imperfeito, precisará evoluir sempre, mas na realidade da vida em que estamos passando no momento, nos parece que o espírito humano retrograda em vez de evoluir.


As leis humanas não são respeitadas, imaginem as leis Divinas. Falar em divindade parece-nos que o homem aderiu ao mal de mala e cuia, esquecendo-se por completo as nuanças da espiritualidade tão bem explicitadas pelo Mestre Jesus. O homem ausente de espiritualidade se entrega as drogas, ao vício, a pedofilia, e os crimes considerados hediondos. Tirar a vida de um ser humano tornou-se banal, o mais lamentável é que nossa justiça é lenta, e esse marasmo faz com que muitos criminosos estejam soltos e praticando novos crimes. Precisamos de muita humildade para reconhecer o erro, sinceridade no arrependimento, confiança na misericórdia e no perdão de Deus, perseverança e persistência no esforço para corrigir-se, gratidão e alegria pelo perdão recebido. Quem caminha transpõe os obstáculos, vence e alcança e meta desejada. Frei Anselmo Fracasso, ofm, em seu livro “Para Viver em paz, alegre e feliz” nos ensina com muita propriedade como alcançarmos essas virtudes.

O homem precisa mudar urgentemente seu comportamento desumano e aderir à fraternidade. Não lhe falta tempo para cultivar o que é belo, eterno e bom. Dentre as qualidades dadas por Deus ao homem como: inteligência, livre-arbítrio e instinto. No entanto, ele prefere o instinto, aliado ao mal em detrimento do bem. Vamos acreditar no homem? Muitos neófitos quando o assunto é espiritualidade, ou comunicação com os espíritos, à dúvida cede lugar ao descrédito. Se existem desavenças no mundo material imaginem no “Mundo Espiritual”. O livre – arbítrio existe aqui e lá. É por isso que Jesus, o filho mais altamente consagrado ao Supremo Senhor que a Terra já conheceu assim se expressou fazendo-nos sentir que Deus está conosco e espera por nós em todas as circunstâncias: ”Todo o bem que fizerdes no mundo ao último dos pequeninos, em verdade, é a mim que o fizestes”.

Consideramos um dos maiores erros da ICAR (Igreja Católica Apostólica Romana) a junção do Antigo Testamento ao Novo. Os que pensam no bem agem dessa maneira: “Envia-nos os necessitados de toda espécie de todas as procedências para que lhe representemos a Providência Divina”. Em toda parte, é possível receber esse mandato sublime e desempenhá-lo. Todos nós temos essa atribuição a desempenhar. Nós focalizamos alguns aspectos do mundo material em contra ponto com o mundo espiritual. Aproveitando o ensejo queremos dizer que o livre-arbítrio dado por Deus ao homem encarnado, o desencarnado também o tem. A violência como costumar avaliar como sendo exclusiva dos terráqueos na verdade não é bem assim. No livro “A Batalha do Apocalipse – Da queda dos Anjos ao crepúsculo do mundo” de Eduardo Spohr, mostra-nos que lá também a violência também está presente, como também no episódio da criação do Mundo no livro que muitos consideram sagrado, a Bíblia.

Miguel era o mais forte dos cinco arcanjos, o primogênito, o herdeiro do Criador. Seu cabelo negro e comprido era cortado por uma mecha alva que corria a nuca, e os fios estavam presos em um rabo de cavalo pouco alinhado. Se avistado por olhos humanos, poucos reconheceriam como uma entidade celeste não fossem as asas branquíssimas, afiadas como navalhas. O vento ameno da aurora agitou o cabelo do príncipe e soou como apito aos ouvidos de Uziel (...) silenciosos os dois gigantes se encararam – Miguel forte e confiante; Uziel indignado e decidido. Saia do meu caminho, Miguel. Estou reivindicando o direito de visitar o nosso Pai, Yahweh, em seu leito de repouso. É meu direito como arcanjo e descendente do criador. Miguel disse (...) você não vai a lugar algum caro irmão.

Uziel queria apenas a confirmação se o criador estava dormindo. Há milênios que ele dorme, e quando despertar será para punir os justos. A podridão tomou conta do mundo. Já é hora de sabermos se o que falas é correto. Rafael nos abandonou, caindo em desgraça. Uziel queria apenas entrar no santuário do Alvorecer e vislumbrar a face do Onipotente. Se o Altíssimo tivesse mesmo adormecido ele teria a resposta para seus anseios. O Código dos Malakins, um idioma anterior à aurora do mundo. Miguel nunca deixou ninguém se aproximar do tomo. O mais impressionante desse episódio é que Deus foi repousar no sétimo dia da criação do mundo e pelo que o compreendemos ainda está em sono profundo.

Com uma mão, o príncipe despedaçou a couraça, e com a outra arrancou o coração do irmão. Uma luminosidade mística envolveu o cadáver, e o corpo se dissipou em vibrações cintilantes. É esse o fim do arcanjo Uziel, patrono da casta dos querubins. Vejam que pelo exposto a violência será eterna, visto que mesmo entre os anjos ela existia como afirma “A Batalha do Apocalipse) – da queda do anjos ao crepúsculo do Mundo. Livro de autoria de Eduardo Spohr. Como vamos acreditar em tantas histórias que só tem um viés perturbar a cabeça dos humanos. Há muitos e muitos anos, há tantos anos quanto o número de estrelas no céu, o paraíso celeste foi palco de uma terrível levante. 

Armados com espadas místicas e coragem divina, querubins leais a Iahweh travaram uma sangrenta batalha contra o arcanjo Miguel e os anjos que o seguiam. Diante de tanta morte e devastação, uma conjuração teve início. Em sua inocência política, os líderes dessa conjuração foram traídos por outro arcanjo, Lúcifer, a Estrela da Manhã, o único que conhecia o plano dos revoltosos para libertar o paraíso da opressão a que era submetido. Estas passagens nos levam a muitas meditações e conclusões. Será que no mundo espiritual existe sangue como está implícito na narrativa?  Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA AVSPE- DA AOUVIRCE- DA UBT E DA ACE


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Antonio Paiva Rodrigues

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