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Espiritismo Redivivo

sexta-feira, 10 de julho de 2009

AS RELIGIÕES

AS RELIGIÕES


Seria às religiões uma salvação para o mundo? Ficamos a meditar todos os dias e não conseguimos chegar a um consenso, a um denominador comum. O Homem desde os primórdios de sua existência vem provando que o vírus da violência está inserido em seu ego, superego e id. A Bíblia em seus ensinamentos dá o - ponta pé para o maior câncer da humanidade, a violência. Focaliza com muita propriedade em Gênesis, esta deturpação humana, que despreza o bem e imanta o mal. Mostra um Deus arrogante, orgulhoso, manifestando-se a muitas pessoas, não admitindo derrota e as punindo com a pena de morte. Por isso, não aceitamos que a Bíblia seja a palavra de Deus. Poderíamos sim, transformá-la em mais humana se subtraíssem dela, o Velho Testamento, e procurássemos divulgar com mais fidelidade o Novo Testamento. Mesmo com uma leitura abalizada sempre uma imensa dúvida para na interpretação dos leigos, visto que Jesus se expressava, através de parábolas. A leitura sempre teve boa conotação e por isso, sempre foi de suma importância para todos. A interpretação de um texto é aquela que realiza uma pilotagem adequada dos processamentos de leitura: o processamento ascendente (bottom up) e descendente (top down).


O modelo bottom up parte das letras para as sílabas, palavras, frases e se baseia na decodificação. Segundo Kato (1999: 50), o processamento ascendente usa linearmente e de forma indutiva as informações visuais, lingüísticas, construindo os significados da leitura a partir da análise e síntese do significado das partes. Na leitura bíblica ninguém segue estes preceitos, infelizmente. Uma das formas da leitura bíblica é a literal sem retirada de pontos e vírgulas. O surgimento da literalidade do sentido é um processo histórico. O sentido literal não passa de um efeito discursivo, produto da sedimentação de um sentido condizente com a formação discursiva dominante na história (ORLANDI 1996: 144). Como diz Orlandi (2001): A sedimentação de processos de significação se faz historicamente, produzindo a institucionalização do sentido dominante. Dessa institucionalização decorre a legitimidade, e o sentido legitimado fixa-se então como centro: o sentido oficial, literal. (ORLANDI 2001: 21). Estes nomes aqui enunciados são de especialistas no estudo da leitura e sua importância para a humanidade atual, a de hoje. Dessa forma, diante de um texto, a busca por um sentido nuclear a partir do qual posso derivar meus sentidos de leitura é completamente inadequada, por ideológica que é. Não há centro (o sentido literal) e margens (efeitos de sentido).


Tudo é margem, já que todos os sentidos são possíveis, apesar de um deles, dentro de determinadas condições de produção, ter-se feito dominante (ORLANDI 1996). Esse processo é especialmente nítido no discurso religioso. No caso da interpretação de textos bíblicos, por parte do protestantismo e do catolicismo, o sentido literal, definido pela dogmática, afirmações de fé e tradição eclesiástica, ou seja, institucionalizado através da história, é de valor inquestionável. Esse valor é atribuído também aos chamados credos ecumênicos, primeiros escritos teológicos (dogmáticos) da história da igreja cristã. Ao longo do tempo, guerras foram travadas, pessoas condenadas e muitas vezes mortas a fim de que o sentido literal, legítimo e autorizado pela instituição, fosse mantido intacto. Encontramos também no estudo bíblico as alegorias, bem como a simbologia que não podem deixar o leitor sem entendimentos destes processos. No desenvolver do processo religioso, muitas religiões foram criadas e ainda nos dias atuais elas crescem e se expandem e à medida que crescem vem à integração com o capitalismo, distorcendo a finalidade de cada uma delas. “O judaísmo é a religião monoteísta mais antiga do mundo”.


Originou-se por volta do século XVIII a.C. quando Deus mandou Abraão procurar a terra prometida. Seu desenvolvimento ocorreu de forma conjunta com o da civilização hebraica, através de Moisés, Davi, Salomão. Sendo que foram esses dois últimos os reis que construíram o primeiro templo em Jerusalém. Os judeus acreditam que YHWH (Javé ou Jeová, em português) é o criador do universo, um ser onipresente, onipotente e onisciente, que influencia todo o universo e tem uma relação especial com seu povo. O livro sagrado dos judeus é o Torá ou Pentateuco, revelado diretamente por Deus. Para o judaísmo, o pecado mais mortal de todos é o da idolatria, ou seja, a prática de adoração a ídolos e imagens. Os cultos são realizados em templos denominados sinagogas. Os homens usam uma pequena touca, denominada kippa, como forma de respeito para com Deus. Os principais rituais são a circuncisão, realizada em meninos com oito dias de vida, representando a marca da aliança entre Deus e Abraão e seus descendentes; e o Bar Mitzvah (meninos) e a Bat Mitzvah (meninas), que representa o início da vida adulta. Os livros sagrados dentro do judaísmo não fazem referência à vida após a morte, no entanto, após o exílio na Babilônia, os judeus assimilaram essa idéia. Na verdade, essas crenças variam conforme as várias seitas judaicas. A base da religião judaica está na obediência aos mandamentos divinos estabelecidos nos livros sagrados, uma vez que, para eles, isso é fazer a vontade de Deus e demonstrar respeito e amor pelo criador.


O judaísmo é a religião monoteísta que possui o menor número de adeptos no mundo, cerca de (12 a 15) milhões. Vemos no judaísmo a existência um preceito humano inserido na crença religiosa, visto que Deus sendo Onipotente, Onisciente e Onipresente, ninguém de sã consciência poderá levar a sério que os grandes nomes da religião judaica tivessem o privilégio e a facilidade tão grande de conversar com Deus. Hoje sabemos Que Deus na sua divindade não se manifestava para ninguém. Podemos aquilatar que a mediunidade naquela época fosse bastante intensa e os Espíritos Superiores se comunicavam através do viés perispiritual e como o judaísmo não tinha noções dessa benesse humana os confundiam com Deus. Visto que no orbe terrestre ninguém de sã consciência teve este privilégio de pelo menos sentir a presença de Deus, nem a primazia de conversar com o Pai Maior. Muitas religiões puxam a brasa para a sua sardinha. Vejam que o mundo é antigo e todas as personalidades da religião são consideradas imperfeitas, pois o único Espírito Puro a estar conosco foi Jesus Cristo e vejam como Deus não interfere na vida das pessoas, que o próprio filho, Jesus Cristo em suas horas de agonia, perante a crucificação dizia: “Pai por que me abandonaste”? E já na hora de exalar seu último suspiro disse: “Pai nas tuas mãos entrego meu Espírito”. Por que Deus não se manifesta aos humanos nos dias de hoje aos grandes religiosos daquelas plagas? Será que somente os inseridos na história tiveram esta primazia? Existem muitas especulações nas religiões, e o pior é que os ensinamentos que nos repassaram, não condiziam com a realidade e com o passar dos tempos fomos descobrindo estas nuanças pelo desenvolvimento intelectual e pela compreensão que o Pai nos presenteou.


Temos certeza absoluta que muita coisa inserida nos ensinamentos religiosos são frutos da imaginação humana. Naquele tempo tudo era difícil. Muita coisa passou de pai para filho, perdeu-se no tempo e no espaço, é cópia de cópia, os pergaminhos, papiros e barro eram os materiais que dispunham os antigos para aporem suas escritas. Para se ter uma idéia do valor daqueles rolos, basta saber que os mais antigos manuscritos em hebraico que tinham no Antigo Testamento datavam do ano 916 D. C. Porém, dispunha-nos também de duas traduções mais antigas que esses manuscritos: a tradução da Bíblia hebraica para o grego, realizada por 70 sábios (daí o nome: Septuaginta), por volta de 250 a.C. e a tradução da Bíblia hebraica para o idioma latino, realizada pelo erudito cristão Jerônimo, no século IV D. C. (conhecida como Vulgata). Diante disto, os críticos da Bíblia, os perseguidores das Escrituras Sagradas, apresentavam o seguinte problema: “Como se pode confiar no Antigo Testamento se a cópia mais antiga que temos dele foi escrita nove séculos após o tempo em que viveu Jesus Cristo”? Como podemos saber se este texto hebreu corresponde ao texto redigido há tantos séculos pelos profetas – escritores do Antigo Testamento, que viveram no mínimo, em época 400 anos anterior à época do próprio Jesus? Quem nos garante que do tempo de Jesus até o ano 900 não houve alterações no que está escrito no Antigo Testamento?”Foram os rolos encontrados entre as rochas à margem do Mar Morto que trouxeram resposta para todas essas perguntas”. Deus havia providenciado para que aqueles documentos aparecessem exatamente em uma época em que a autenticidade de sua Palavra estava sendo posta em dúvida.


Não só naquela caverna, mas em outras dez, descobertas nos anos seguintes a 1947, foram encontrados pergaminhos e papiros, guardados segundo o mesmo processo dos primeiros. É bom frisarmos que na execução desta matéria pude contar com os vastos conhecimentos de Marcelo Reinaldo Nunes da Silva, um grande estudioso no assunto.E além do mais, Se não fosse e a inesgotável paciência dos copistas, que preparavam o maior número de cópias dos originais do Antigo Testamento, hoje praticamente quase todos os seus livros estariam perdidos, pois os papiros eram frágeis e se desgastavam depois de certo tempo, principalmente quando expostos à umidade. (Haja vista que os manuscritos descobertos nas cavernas de Qumran só resistiram ao tempo por terem sido guardados dentro de cântaro de barro e em uma região de clima seco).



Crescendo abundantemente nos lugares poucos profundos dos lagos e rios do Egito e da Mesopotâmia, o papiro era uma planta em forme de cana, cujas medulas eram cortadas em tiras. Os copistas juntaram essas tiras umas com as outras, trançando-as em ângulo reto e em seguida prendendo-as e colocando-as para secar. Depois de prensadas, as tiras formavam uma espécie de papel áspero, posteriormente suavizado pelo atrito de uma pedra lisa. Em seguida, várias dessas folhas de papiro eram costuradas umas às outras, formando rolos que mediam até dez metros de comprimento. O mosteiro cujas ruínas se encontravam nas proximidades das cavernas onde os rolos foram encontrados, tinha sido habitado por um grupo de judeus pertencente às seitas dos essênios. Os primeiros religiosos essênios haviam chegado àquela desértica região às margens do Mar Morto por volta do ano 200 antes de Cristo. Com o passar dos anos, muitos outros judeus, simpatizantes da vida reservada dos essênios, ajuntaram-se à comunidade e construíram o mosteiro de Qumran. Muitos chegavam ali fugindo da vida agitada das cidades da Palestina e viam o mosteiro como um refúgio para suas mágoas e desilusões. Tornando-se monges essênios e passavam a viver quotidianamente suas quietas e bem reguladas horas trabalhando nas hortas e tecendo linho a fim de proverem à comunidade de alimento e vestuário. É preciso que os religiosos de hoje vejam estes acontecimentos com a isenção necessária e não procurem de maneira alguma iludir o povo tapando o sol com a peneira. A impressão da primeira Bíblia Em 1450, já seguro de sua arte, Gutemberg se propõe a imprimir a Bíblia e consegue um empréstimo de 800 florins junto a dois negociantes, João Füst e Pedro Schaeffer.


Os custos aumentam e Gutemberg pede mais dinheiro emprestado, oferecendo como garantia a penhora de sua própria oficina. Em 1455, Füst executa o crédito; Gutemberg não tem como saldar a dívida; a Bíblia não estava pronta. A oficina cai mesmo em poder de Füst e Schaeffer que, finalmente, em 1456, imprimem a "Bíblia de 42 linhas", a primeira bíblia impressa e, por suas 642 páginas, o primeiro atestado da eficiência da tipografia. Sua tiragem foi de, aproximadamente, 200 exemplares, dos quais, incluídos os incompletos, cerca de (4Cool ainda sobrevivem, segundo informa o Museu Gutemberg de Mainz. Vejam que não se pode falar com tanta propriedade sobre estes ensinamentos, pois até livros incompletas fazem parte do rol bíblico e ainda mais quando traduzida para o português o pastor português João Ferreira de Almeida diz ter cometido 2.000 erros e existe também uma diferença de sete livros entre a religião católica e protestante. Pensem nisso!


ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI – DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE

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Antonio Paiva Rodrigues

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