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Espiritismo Redivivo

sábado, 14 de fevereiro de 2009

A EUTANÁSIA É CRIME

A EUTANÁSIA É CRIME

A italiana que estava em coma há 17 anos morreu após ficar sem alimentação. “Mesmo após a morte de Eluana Englaro, o debate político sobre o destino dela continua na Itália. Berlusconi manifestou pesar, mas a oposição o acusa de ter usado o sofrimento da paciente para fins políticos.” Controverso, polêmico, repudiante o assunto tomou conta do mundo e muitas opiniões foram relevantes e contraditórias, mas medidas adornadas precisam ser tomadas urgentemente, após uma meditação sobre o valor da vida do ser humano. A falta de alimentação e água são causas de inúmeras mortes no Brasil e em alguns lugares do mundo. Seriam casos de eutanásia por irresponsabilidade. “Ainda que haja chegado ao último extremo um moribundo, ninguém pode afirmar com segurança que lhe haja soado a hora derradeira”. A estagnação biológica.

A Ciência não se terá enganado nunca em suas previsões? Sabemos que deve haver casos que se podem, com razão, se considerar desesperadores; mas se não há nenhuma esperança fundada de um regresso definitivo à vida e à saúde, existe a possibilidade, atestada por inúmeros exemplos, de o doente, no momento mesmo de exalar o último suspiro, reanimar-se e recobrar por alguns instantes as faculdades!Pois bem: essa hora de graça, que lhe é concedida pode ser-lhe de grande importância. Desconheceis as reflexões que seu Espírito poderá fazer nas convulsões de agonia e quantos tormentos lhe podem poupar um relâmpago de arrependimento. A Bíblia fala sobre a morte de Lázaro, mas Lázaro não estava morto, apenas dormia, visto que estava em estado de letargia profundo e não catalepsia.

Vemos nestes casos, muitos médicos materialistas, ateus e que a vida do próximo para eles nada valem. O materialista, que apenas vê o corpo e em nenhuma conta tem a alma, é inapto a compreender essas coisas; o espírita, porém, que já sabe o que se passa no além-túmulo, conhece o valor de um último pensamento. Minorai os derradeiros sofrimentos, quanto puderdes; mas guardai-vos de abreviar a vida, ainda que de um minuto, porque esse minuto pode evitar muitas lágrimas no futuro. Estes ensinamentos nós aprendemos com o estudo da Doutrina Espírita, que muita gente por desconhecer os seus ensinamentos chega a nos chamar de bruxos e feiticeiros. Se todo bruxo ou feiticeiro tivesse como lema; “Fora da caridade não há Salvação”, o mundo com certeza seria outro. “O dicionário Aurélio explicita a eutanásia como: morte serena, sem sofrimento, prática, sem amparo legal, pela qual se busca abreviar, sem dor ou sofrimento, a vida de um doente reconhecidamente incurável”.

A eutanásia, em suma, é sempre uma forma de homicídio, pelo qual seus autores responderão no porvir, em grau compatível com as causas determinantes. Não queremos e nem temos o direito de acusar ninguém, mas na formação da vida o primeiro órgão humano a bater é á válvula propulsora da vida, o coração e na morte ela quando deixasse de bater seria o fim. Isso não acontece depois que médicos e cientistas “comprovaram” a morte encefálica. Mesmo com o coração batendo, eles providenciam a retiradas dos órgãos, se o paciente for doador e com a devida permissão da família para transplantes. É a substituição de uma vida para salvar outra vida que se encontra ameaçada pela morte. Ficamos a meditar na imperfeição do homem e se todos os casos de mortes encefálicas foram corretamente diagnosticados? O julgamento fica com os especialistas.

“O homem não tem o direito de praticar a eutanásia, em caso algum, ainda que a mesma seja a demonstração aparente de medida benfazeja. A agonia prolongada pode ter finalidade preciosa para a alma e a moléstia incurável pode ser um bem, como única válvula de escoamento das imperfeições do Espírito em marcha para a sublime de seus bens patrimônios da vida imortal. Além do mais, os desígnios divinos são insondáveis e a ciência precária dos homens não pode decidir nos problemas transcendentes das necessidades do Espírito. Se todas estas conotações forma observadas por um médico ou um cientista espírita, eles confirmarão as palavras aqui inseridas. Usamos para pesquisa e confecção desta matéria o dicionário “O Espiritismo de A –a- Z da FEB (Federação Espírita do Brasil). Para um ateu ou materialista nenhum valor terá. A conceituação de morte até pouco tempo era a cessação completa das funções vitais, incluindo-se a função respiratória e os batimentos cardíacos e ainda inexistência de pressão arterial - e pulso - periféricos. Quando surgiram os famosos transplantes de órgãos veio à morte encefálica.

Muitos especialistas dizem que sem a circulação do oxigênio o cérebro para de funcionar, mas se o coração funciona e nós admitimos a morte o coração nunca será um órgão vital. Estou trocando seis por meia dúzia. Por que a clonagem não é usada para órgãos humanos? O proveito seria bem maior e melhor. Como não somos especialistas no assunto e levamos mais pela parte espiritual temos que levar em conta que em tempos de antanho muitas coisas consideradas como certas e perfeitas tiveram outro diagnóstico. Já têm acontecido casos de pessoas com 20 anos de coma profundo voltarem a viver. Um assunto muito polêmico que merece ser estudado a fundo ou se não tiverem capacidade para tal entreguem a Deus a vida do doente. Pensem Nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ALOMERCE

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Antonio Paiva Rodrigues

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