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Espiritismo Redivivo

segunda-feira, 31 de março de 2008

PERDÃO

O perdão é uma palavra que nem todos os seres humanos sabem praticá-la. “Perdão foi feito para a gente pedir”. Derivado do arcadismo perdõar, corrente literária das arcádias sofre uma grande influência desta corrente literária. A sinonímia do bucolismo a remissão de pena; desculpa e indulto. Referindo-se ao fator ético vem como renúncia de pessoa ou instituição à adesão às conseqüências punitivas que seriam justificáveis em face de uma ação que, em níveis diversos, transgride preceitos jurídicos, religiosos, morais ou afetivos vigentes. O perdão na escorreita expressão da palavra vem partilhar com o amor a atitude mais bonita, que o hominal pode exercer no orbe terrestre. Devemos perdoar sempre. Existe o perdão humano e o perdão divino e devemos seguir as regras dos dois, apesar de sermos imperfeitos. Algumas pessoas confundem perdão com esquecimento, mas são duas palavras com sinonímias variadas. Perdoar independe de esquecer. Uma coisa nada tem a ver com a outra, são coisas distintas, esquecer + - imento é o fato de esquecer (-se), de tirar da memória, de perder a lembrança de alguém ou de algo; olvido falta de atenção ou de interesse que induz ao esquecimento a omissão e o descuido, ou cair no esquecimento. Ou mais ainda, sair completamente da memória; desaparecer da lembrança; cair no rol do esquecimento, cair no rol dos esquecidos.

Não somos alienados, temos memória em nosso cérebro é uma espécie de disco rígido ou HD que registra tudo e algo mais. O mal recebido de alguém fica registrado na memória Ram para depois ser coletada na memória Rom e untado no arquivo de dados. A mágoa dói, o ressentimento fica, mas mesmo diante de fatos deletérios o perdão pode ser concedido, mas não exige que possamos conviver com a pessoa que nos causou o mal. Poderia ser uma espécie de perdão ilusório, superficial, mas com essas conotações ele não se robustece do sentido de perdão como falou o Mestre Jesus Cristo. Pode ser um imperativo ou uma necessidade para a continuidade da existência humana, o perdão se reveste de perdão para determinados hominais, para outros o perdão é apenas uma ação passageira, visto que muitos governantes se reúnem e prometem o perdão e a paz, e pouco tempo depois estão em luta novamente. Os mais religiosos diriam que perdoar é um dos atos básicos da fé cristã, pois foi na nossa vida que Jesus Cristo nos ofereceu. E só foi possível porque recebemos perdão de nosso Deus e Pai. Ele nos perdoou, mediante a obra de seu Filho feita na cruz, em nosso favor. Amor e perdão sempre caminham juntos. Alguns estudiosos chegam a afirmar que o perdão se reveste de poder curador. O perdão num passe de mágica se reveste de energias magnetizadas e pode se transformar numa força curativa para doenças físicas e mentais advindas de problemas emocionais ou psicológicos.

Como anelaremos esse axioma para torná-lo compreensivo para determinadas pessoas leigas e neófitas? Muito simples: o perdão se reveste de fortes energias que proporcionam a redução da agitação que nos conduz aos problemas físicos. Perdoar reduz o estresse emocional que vem do pensar em algo doloroso, mas não pode ser mudado. Ele também limita a ruminação que leva ao sentimento de impotência na redução da capacidade humana de cuidar dela própria, quando o perdão perde o efeito de cura ele vem amenizar os problemas psicológicos que levam os transgressores e ofendidos a viverem melhor e sem ressentimentos.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ALOMERCE

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Antonio Paiva Rodrigues

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