A FELICIDADE EXISTE?
“Se você anda não se
acertou com a vida, não encontrou a profissão ou meio de se realizar, lembre-se
de que a vida reflete as suas inclinações. Descubra as suas aptidões,
desenvolva-as e progredirá. Não ande contra suas tendências honestas. Veja do
que mais gosta, onde tem menos dificuldades e aja com disposição de vencer.” (Lourival
Lopes).
Se for
vero que temos a felicidade a nossa disposição, por que não aproveitá-la? Ou
será que só dispomos de momentos felizes? A felicidade tem receita?
Neurologistas revelam como os fatores espirituais induzem a uma vida mais
saudável, longa e gratificante, e afirmam que é possível aprender a ser feliz.
Bem que tentamos, mas, no entanto, os entreveros, os acontecimentos
inesperados, o estresse nos tiram qualquer possibilidade de alcançar a
felicidade plena. Escuto alguém afirmar que a ciência desconhece, ou não
conhece, a caixa preta da felicidade. O bem-estar, uma religião, a fé, elevação
da espiritualidade, uma luz benfazeja, uma conexão moral podem ser azimutes
direcionados a felicidade.
Como
somos seres imperfeitos e, além do mais, nascidos simples e “ignorantes”, vindo
ao mundo terreno com o intuito da evolução, durante nossa vida, muitos
percalços surgiram pelo caminho. Precisamos nos desfazer das pedras de tropeço e,
alvitrarmos bonanças para nos inserirmos no caminho do bem, e almejarmos a tão
sonhada felicidade. Sempre pensar no amor cirenéico, fazer o bem sem olhar a
quem, dizer não a discriminação, e nos inserirmos num âmbito socializado. Desde
os anos 80 do século atual, o movimento da psicologia positiva vem estudando os
traços construtivos da personalidade, e não mais as doenças, projetando e
alavancando o pioneiro trabalho de pesquisadores, entre eles, Ed Diener,
professor da universidade de Illinois, e Martin Seligman, diretor da
Universidade da Pensilvânia.
A
felicidade pode nos proporcionar saúde e longevidade, os ideais do amor e da
família amorosa, elos espirituais capazes de resistir a tensões e traumas. Em
momentos de grande tensão, é inegável a importância da rede de proteção, que as
religiões formais podem oferecer, até ao mais dogmático ateu ou agnóstico. Marlene
Cohen nos leva a um modelo ou uma diretriz, que podemos colocar em prática para
atingir a tão almejada felicidade. A
sinonímia de felicidade está na qualidade do estado de feliz, na ventura, e no
bom êxito. Mesmo com a preocupação de muitos pesquisadores renomados,
psiquiatras, psicólogos, pedagogos e psicopedagogos, alcançar a felicidade não
é tão fácil como se imagina.
A
felicidade é um oceano de luz sem horizontes, sem margens, eterno, imenso
insondável, infinito. Advertidos pela dor a cada falta que cometemos, vamos
aprendendo a evitá-las e dia virá em que, percebendo que “ser feliz” é a
consequência natural de “ser bom”, todos haveremos de cumprir a Lei do Amor,
estabelecida por Deus para a felicidade de todos. É obra do tempo, com a bênção
de Deus, é a soma, é uma lei, que se cumpre sem reclamos e só teremos
felicidades na medida em que damos. Trabalhando e sofrendo, assim, pelos séculos,
ajudando uns aos outros a erguer a felicidade de nosso nível, até que possamos entrar
todos juntos na suprema felicidade que consiste em nossa união com Deus para
sempre.
Obtusidade jamais, pusilanimidade nem pensar, o insofismável desejo de viver bem, a insigne esperança de dias melhores, sem violência, sem guerras, sem miséria, sem fome e desemprego, pode gerar o heliotropismo da consciencilidade e a certeza de dias áureos pode surgir abençoada por forças hercúleas, haurida pelo pensamento positivo, aliada a forças positivas no deotropismo das bem-aventuranças divinais. Elas sim com certeza poderão trazer senão, a felicidade intensa, mas proporcionará momentos muitos felizes.
São muitos os irmãos necessitados, precisamos pensar na ajuda meritória, pois jamais seremos felizes, se em nosso écrã a pobreza e a miséria nos acercarem. Estenda as mãos para as crianças de rua, sorria para elas, demonstre seu amor fiel e desinteressado, abraçando os idosos carentes e orando pelos doentes que sofrem a dor material do corpo decadente, pois nem sempre, porém, como fácil de observar, de ilair, o programa que auspiciosamente se inicia que se conduz termina bem, com o resultado exitoso desejado.
Aqueles que amam; os enamorados, os que se doam de corpo e alma, a felicidade eterna é o alvo preferido. “É necessário um minuto para sentir afeto por uma pessoa, uma hora para gostar dela, e um dia para amá-la e fazê-la feliz, mas é preciso.” Normalmente é a covardia dos homens bons que fomenta a audácia dos maus, no mundo de hoje. O bem que deveria ser decidido, porque no caminho da luz e da verdade é tímido, enquanto o mal que é frustração é audacioso e penetrante.
É na consciência de nossa responsabilidade, não na omissão que devemos buscar a força pessoal da missão transformadora do mundo, devemos nos libertar dos escaninhos que desvirtuam nosso em direção a paz e a tranquilidade. Segundo Achylles Chiappin, somente esse mundo melhor poderá nos proporcionar felicidades. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT-
DA AVSPE- DO PORTAL CEN- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE
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