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Espiritismo Redivivo

domingo, 23 de janeiro de 2011

DESENCARNAÇÃO E REENCARNAÇÃO

DESENCARNAÇÃO E REENCARNAÇÃO

Duas palavras de suma importância para a vida humana, mas que muitos não querem discutir e nem ouvir falar, mas outros com pensamentos esclarecimentos duvidam da reencarnação. A reencarnação é crença antiquíssima e surgiu muito antes da vinda de Cristo ao orbe terrestre. Então, porque duvidá-la? Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. O Espírito é o princípio inteligente que povoa o Universo. Alguém pergunta se é certo afirmar que os espíritos são imateriais? Como se pode definir uma coisa, quando não se dispõe de termos de comparação e se usa uma linguagem insuficiente? Um cego de nascença pode definir a luz? Imaterial não é o termo apropriado; incorpóreo, seria mais exato, pois deveria compreender que, sendo uma criação, o espírito deve ser alguma coisa. É uma matéria quintessenciada, mas para a qual não dispondes de analogia, e tão eterizada que não pode ser percebida pelos nossos sentidos.

A imortalidade disse Pascal importa-nos de tal forma e tão profundamente nos toca, que é preciso ter perdido todo o senso, para ficar indiferente ao seu conhecimento. Inserimos somente para efeito de ilustração aos quatro verdades sobre o sofrimento que Benares Buda em seu sermão apresentou como quatro nobres verdades. A nobre verdade do sofrimento; a nobre verdade da causa do sofrimento; a nobre verdade da extinção da causa do sofrimento e a nobre verdade da senda que leva a extinção do sofrimento”. Na nobre verdade do sofrimento, o nascimento é sofrimento, morte e sofrimento, tristeza, lamentação, dor, pesar e desespero são sofrimentos. Não ter o que se deseja é sofrimento, separação do que se deseja é sofrimento, união com o que não se deseja é sofrimento”.

“Saudade é sofrimento, ser escravo de um passado já morto e um futuro inexistente é sofrimento, ser presa fácil de estímulos exteriores de toda ordem é sofrimento”. “O budismo reconhece que existe alegria tanto na família como no mosteiro, porém tudo aquilo que amamos e que nos apegamos simplesmente não vai durar.” Em resumo, os cinco agregados da existência quando objetos de apego, isto é, quando tomados como “eu” e “meu” são sofrimento. O desencarne, mesmo para os espíritas e espiritistas ainda é cruel, mesmo tendo-se a certeza da existência do mundo espiritual e da vida após a morte. Estamos sim inseridos em muitas nuanças do que nos revela o budismo como sofrimento. Quem deseja desencarnar conscientemente? Ninguém.
Reportar-nos-emos nas entrelinhas sobre as outras três verdades sobre o sofrimento no pensamento budista. Estamos colocando esse assunto em questão, visto que os budistas são reencarnacionistas. A necessidade de perscrutar o nosso destino tem sido a preocupação de inumeráveis gerações, pois as grandes revoluções que transformaram as sociedades foram feitas por chefes religiosos. Entretanto, em nossos dias, reina a incerteza na maioria de nossos contemporâneos, a respeito de tão importante assunto, porque a Religião perdeu grande parte de sua autoridade moral e viu diminuir seu poder sugestivo. Desencarnação – A união do perispírito e da matéria carnal, que se efetuara sob a influência do princípio vital do gérmen, cessa, desde que esse princípio deixa de atuar, em consequência da desorganização do corpo. Mantida que era por uma força atuante, tal união se desfaz, logo que essa força deixa de atuar.

Então, o perispírito se desprende, molécula a molécula, conforme se unira, e ao Espírito é restituída a liberdade. Assim, não é a partida do Espírito que causa a morte do corpo; esta é que determina a partida do espírito. Cada desencarnação se dá conforme haja transcorrido a existência carnal. Muitos fatores concorrem, a fim de que os processos da morte biológica se deem. Efetivamente, a desencarnação representa um abandono compulsório de todos os bens transitórios que acumulamos ou de que nos servimos. A nobre verdade da causa do Sofrimento: Qual é a causa do sofrimento? É a ignorância, o desejo, o apego, a cobiça, o ódio e a ilusão. Mas aonde o desejo e a ignorância surgem? Onde estão suas raízes? Aonde houver coisas deliciosas e agradáveis lá o desejo e a ignorância surgem lá eles têm as suas raízes. Como essa ânsia nunca pode ser plenamente saciada, ela sempre iria acarretar num sentimento de desprazer. Quando observamos um objeto pela visão, se o objeto é agradável à pessoa é atraída e se é desagradável à pessoa o repele. Tocado pela luz da espiritualização, você assume novas sendas rumo à libertação e progresso.

Contudo, quase sempre, traz consigo um montante de lutas e problemas consolidados na esteira do tempo. Acalme sempre seu pensamento na oração. A nobre verdade da extinção da Causa do Sofrimento: O que é a extinção do sofrimento? É a completa erradicação e desaparecimento da ignorância, desejo, apego, cobiça ódio e ilusão e em consequência o abandono e libertação da ilusão do eu e do meu. Com a extinção da ignorância o desejo é extinto. Pela cessação do desejo cessa o apego, pela cessação do apego o processo de vir a ser ou as ações (carma) é extinto. Pela cessação de vir a ser ou existência, o renascimento é extinto. Pela cessação do nascimento, a decadência e a morte, tristeza e lamentação, por, pesar, ressentimento e desespero serão extintos. Assim se dá a extinção de toda essa massa de sofrimento e aí começa O Nirvana. A nobre verdade da senda que leva à extinção do sofrimento é a compreensão do Caminho das oito vias. Buda ensinou a seus discípulos que os extremos da vida deviam ser evitados, que o caminho do meio é a forma de chegar ao equilíbrio, ensinou ainda que, tanto o prazer extravagante ou a abnegação exagerada deviam ser evitados.
Ambos os extremos provocam sofrimentos. Para Buda existem oito vias a romper com o sofrimento e levar ao caminho do meio e assim chegar à iluminação. Culpas emergem, reações adversas surgem desanimando-o e, antes as viciações morais, você tomba na tristeza persistente e na ansiedade pela melhora. Desencarnação é libertação da alma, morte é outra coisa. Morte constitui cessação da vida, apodrecimento, bolor! A reencarnação é a volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele e que nada tem de comum com o antigo. A reencarnação é a cadeia do Espírito. Sofre com isso. Mas não deve ser abandonado, do contrário o responsável por esse abandono, que é um novo crime, estará por sua vez comprometendo-se com a Lei. Reencarnação é a Lei que determina venha um Espírito habitar sucessivamente vários corpos.

Somente ela explica as diferenças materiais, intelectuais e morais entre os homens. Somente ela engrandece Deus e torna perfeita a Sua justiça. Sem a reencarnação não haverá evolução do Espírito, as vidas sucessivas contribuem para essa evolução já que o Espírito não retrograda. Os adversários do Espiritismo afirmam muitas vezes que há frequentes contradições entre os ensinos dos Espíritos desencarnados que se manifestam na França e na Inglaterra, por motivo da reencarnação. Sem dúvida, à maioria dos desencarnados anglo-saxões não admitem que a evolução da alma, em nosso Globo, se faça por uma série de vidas terrestres. Dizem eles que essa evolução se produz, nos diferentes planos do espaço e em outros planetas. Gabriel Delanne um expert no assunto fala com muita propriedade no assunto< bem como Hermes Barreto nos relata com muita nitidez os caminhos tomados por várias religiões em termos de crenças.

Encerrando esta matéria vamos citar as oito vias (o caminho do meio). Visão correta; aspiração correta; linguagem correta; conduta correta; atividade correta; esforço correto; atenção correta; pensamento correto. Achamos que se agimos corretamente tudo se tornará mais fácil para nossa evolução independente de crença ou religião. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA UBT- DA AOUVIRCE E DA AVSPE
























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Antonio Paiva Rodrigues

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