Meu nome é Antonio Paiva Rodrigues, nasci em Fortaleza, estado do Ceará - Sou Militar, Jornalista, Administrador de Empresas, Bacharel em Segurança Pública, espírita, escrevo poesias, crônicas, artigos e faço comentários de livros entre outros.
segunda-feira, 1 de abril de 2013
SER REI OU MAJESTADE EIS A QUESTÃO.
SER REI OU
MAJESTADE EIS A QUESTÃO.
“Ainda que
eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não existisse caridade, seria
como o metal que soa ou como o sine que tine. E ainda que tivesse o dom de
profecias e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse
toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse caridade,
nada seria”. (I Coríntios 13:1-2).
Uma sentença belíssima, esplendorosa, mas de
difícil execução nos dias atuais. Qual a razão da dificuldade perguntariam
muitas pessoas. A resposta seria dura, mas de uma profunda simplicidade. O
homem de hoje esqueceu de vez a espiritualidade e aderiu por completo à
materialidade. Ou estaremos enganados? Feliz aquele que, em um momento de
exasperação ou mesmo de desespero, encontra alguém que o socorra com palavras
de serena generosidade. O estresse emocional dominou o ser humano e pouco a
pouco ele perde a razão e a racionalidade.
A ambição, o orgulho, e o proveito próprios
são atitudes que denotam negativamente a personalidade hominal. Mas, certamente
mais feliz é aquele que, movido por íntima caridade, derrama esse orvalho
divino sobre as feridas da alma inquieta que o procura. Às vezes tomamos
decisões que não deveriam tomar, no entanto, a violência que se embrenhou na
humanidade nos faz agir assim. Mesmo com o coração sentido temos que preservar
a nossa vida, pois lidamos todos os dias com o inimigo, ele nos conhece, mas
nós não o conhecemos. Allan Percy em seu livro “Nietzsche para os estressados”
nos ensina 99 doses de filosofia para despertar a mente e combater as
preocupações.
Conselhos
antigamente era “ouro vivo”, pois eram ensinamentos alicerçados
psicologicamente, no entanto, hoje as pessoas dizem com a maior naturalidade
possível: “Se conselho fosse bom não daríamos, venderíamos”. De “Ouro vivo”
transformou-se em matéria morto e sem valor nenhum. O título da nossa matéria nos remete a muitos
anos onde um homem queria ser rei e automaticamente majestade. Referimos-nos a
figura lendária e controvertida de Herodes, apelidado de o grande. Ele mostrou
ser mais impiedoso que o seu próprio pai. ( Grifo nosso).
Foi o primeiro da dinastia de descendentes
que reinaram na Palestina romana até os idos de 100 d. C., devido a sua
personalidade de mau bem que poderia ter ficado conhecido como o “horrendo”,
pois em seu coração só plantaram sementes do mal e ele colheu a crueldade e a
opressão e, essas qualidades negativas foram os “pontos fortes” para o seu
longo reinado. Caridade no coração de Herodes não existia e quiçá a
fraternidade. A sua ânsia e desejo era ser o rei dos judeus e o único soberano
de Israel.
Em suas andanças foi até Roma e usando
artimanhas malignas, com o poder da persuasão conseguiu a proeza de convencer
Otaviano e Antonio, seus aliados naquela época, a colocá-lo no trono como “Rei
da Judéia”. Seus desejos seriam concretizados, visto que ele se achava como
única autoridade a consolidar o regime na Palestina, levando apoio aos judeus
contra os pártios que invadiram pelo Leste. Hircânia era o nome de uma satrapia
localizada nos territórios das atuais províncias iranianas de Golestan,
Mazandaran, Gilan, e parte do Turcomenistão, ao sul do mar Cáspio, que para os
antigos gregos, era o “Mar Hircânio”.
Ressalte-se que conforme os historiadores,
mesmo não existindo concretas evidências, durante o período persa uma muralha
foi construída para defender Hircânia dos nômades das estepes da Ásia Central e
as ruínas de um muro ao norte de Gorgam visíveis nos dias atuais chamados de
Portas de Alexandre, foram construídas posteriormente para substituir uma
construção defensiva existente. O seu testamento dividia seu reino entre três
de seus filhos. Herodes Antipas o soberano da Galiléia e da Pérsia , a região
do outro lado do Jordão, Arquelau, o mais velho torno-use “etnarca” da Judéia,
designação para “soberano da nação” e Felipe, o mais novo , de outra esposa,
recebeu territórios a nordeste de Mar da Galiléia . O imperador Augusto
ratificou seu testamento.
As satrapias são pequenas
“unidades políticas”, pois o reino Persa, ao contrário de outros não possuía
uma capital. Dentre importantes Sátrapias destacaram-se Pasárgada, Babilônia,
Persépolis, Susa e etc. Dario II, rei da Pérsia, visitou todas as satrapias de seu Império.
Qualquer terminologia usada é que não é do conhecimento geral dever ser explicada
com todos os detalhes. Como rei Herodes não poderia deixar de ser coroado e
nesse ato ofereceu sacrifícios a Júpiter na Colina da Capitólia e ao seu lado
estavam Otaviano e Antonio. (Grifo nosso). Depois de todas as festividades e já como
rei passou a subjugar a Galiléia no norte, depois passou para Samaria no Sul e
apoiado pelos legionários romanos chega a Jerusalém. Todos que se opunham a ele
eram massacrados e em 37(A.C)., consolidou seu regime diabólico e ensanguentado
como o “Rei dos Judeus”.
Casou-se com Mariane, de descendência de famílias de sacerdotes
conhecida como asmonianos ou macabeus. Antipater era seu pai estrangeiro da
Iduméia. Sua mãe era judia. Um grande terremoto assolou e foi devastador
para a Judéia, o resultado final foram trinta mil mortos. Com a derrota de
Antonio por Otaviano Herodes foi confirmar seu título de “Rei dos Judeus”. Seu
primeiro ato diabólico foi à execução de 45 dos 70 membros do sinédrio judaico.
Fortaleceu Massada, o alexandrium, Maqueronte e Hircãnia O soberano legítimo da
casa de Davi não foi muito fácil para ele. Segundo James D. Tabor em 22 A.C.,
Herodes iniciou a construção da nova cidade portuária de Cesárea que durou 12
anos como um belo porto artificial.
O maior projeto de Herodes envolvia a remodelação completa do templo
de Jerusalém. Ele queria ser lembrado como um segundo rei Salomão. Herodes
bebia muito e contraiu muitas doenças. “Segundo o grande Josefo ele tinha dores
e tumores intestinais, asma, “gangrena” genital e verme, mal podia se sustentar
em pé”. Pouco antes de morrer , viajou para as fontes termais de Caliore, na
margem Jordaniana do Mar Morto , em busca de tratamento. Herodes morreu em
março de 4 A.C. Nessa época Jesus era recém-nascido de seis meses, morando na
Galiléia. As 16 anos depois da morte do pai, foi esse mesmo Herodes que mandou
executar João Batista, Jesus se negou a falar com ele. O primeiro interesse de
Herodes era construir a magnífica capital, em Séforis. Segundo nos informa Augusto Belo de Souza
Filho, bacharel em Teologia, quando Jesus nasceu à Palestina estava sob o
domínio do Império Romano, que a dividiu nos distritos da Galiléia; Samaria e
Judéia; Induméia com Peréia; e Traconites com Ituréia além do Rio Jordão.
Todos estes territórios constituíam os
domínios de Herodes, o Grande, que governou a Palestina de 40 ªC., até o ano 4
ªC., como citamos antes nas entrelinhas. Segundo o texto de Mateus 2:1, quando
Jesus nasceu em Belém da Judéia, Herodes, o Grande reinava em Jerusalém. Diz o
texto de Mateus que uns magos vindos do Oriente a Jerusalém, perguntavam onde
havia nascido o Rei dos Judeus, pelo que tinham visto a sua estrela no Oriente
e desejam adorá-lo. Quando o Rei Herodes tomou conhecimento desse fato, ficou
muito alarmado juntamente com os habitantes de Jerusalém. Isto porque o Império
Romano jamais admitiria que alguém fosse proclamado Rei de uma província sob o
seu domínio.
Por outro lado a notícia soava bem aos
ouvidos dos Judeus que se achavam oprimidos pelo Império, sendo escravizados e
pagando altos tributos a Roma. O fato de lhes nascer um Rei era por demais
alviçareiro e renovava-lhes a esperança de tornarem-se livres novamente. Esta
notícia portanto deixou Jerusalém agitada Herodes chamou os principais
sacerdotes e escribas do povo e interrogou-lhes acerca de onde deveria nascer o
Cristo. Responderam-lhe que seria em Belém da Judéia, porque estava escrito por
intermédio do profeta: “E tu Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor
entre as principais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar a
meu povo, Israel.” (Mt 2:6; Mq 5:2). Herodes voltando-se para os magos
inquiriu-os acerca da época em que a estrela aparecera. E, enviou-lhes a Belém,
com a recomendação de que ao localizar o menino que o avisassem para que também
fosse adorá-lo.
Ao partirem de Jerusalém, a estrela
apareceu novamente e os guiou até encontrarem o local onde estava o menino e
isto foi motivo de muito regozijo entre os magos (Mt 2:9-10). Ao encontrar o
menino prostraram-se e adoraram-no. Abriram seus alforjes de tesouros e
entregam as suas ofertas: ouro, incenso e mirra. Quando se preparavam para voltar para as suas
terras são avisados em sonho por Deus que não deviam regressar à presença de
Herodes para dar-lhe notícias. Deus conhecia desde o início que o interesse de
Herodes pelo menino era maligno (Mt 2:12).
Tão logo os magos partem Deus envia um
anjo a José em sonho que lhe diz que deve imediatamente tomar a Jesus e a Maria
e fugir para o Egito e permanecer lá até que Deus o avise, porque Herodes
haveria de procurar o menino para matar. (Mt 2:13). A noite José toma Maria e o
menino Jesus e foge para o Egito, permanecendo lá até a morte de Herodes, o
Grande, para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor através do profeta
Oséias –“...do Egito chamei o meu Filho”. (Os 11:1). Quando Herodes descobre
que foi enganado pelos magos, fica bastante irado e manda matar todos os
meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo,
conforme o tempo do qual com precisão se informara dos magos.
Quando essa matança se verifica
cumpre-se mais uma profecia proclamada por Jeremias que dizia: - “Ouviu-se um clamor
em Ramá, pranto, choro e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos e
inconsolável porque não mais existem”. (Mt 2:17-18). Quando Herodes morreu, um
anjo do Senhor aparece novamente em sonho a José e orienta-lhe a voltar para
Israel com a família, porque os que atentavam contra a vida de Jesus já haviam
morrido. Quando José tomou conhecimento de que quem Reinava na Judéia era
Arquelau filho de Herodes, temeu ir para lá e, por divina advertência prevenida
em sonho, retirou-se para as regiões da Galiléia.
Tendo habitado na cidade de Nazaré
onde José exerceu a profissão de carpinteiro e onde Jesus cresceu juntamente a
seus irmãos até o início de seu ministério terreno. Deste modo Jesus ficou
livre da perseguição do Império Romano por intermédio de Herodes, o Grande.
Jesus sofreu bastante para se sair da perseguição de Herodes Antipas, visto que
a maldade e a violência eram atributos da família de Herodes. Felizmente Jesus
conseguiu esse intento, mas não da perseguição daqueles que não gostavam dele,
pois Jesus praticava a caridade, curava enfermos, cegos, aleijados e por essas
benditas atitudes os seus seguidores começaram a chamá-lo de Rei dos Judeus, o
que aumentou o ódio de Herodes Antipas que se sentia ameaçado. E todos sabem o
final que o Cristo teve em virtude da inveja, e o seu final foi a crucificação
como blasfemador. Jesus nunca aceitou a ideia de ser rei ou majestade, pois o
único tratamento aceito por ele era de Mestre.
Ao chegar aos trinta anos , começava a
formular um plano que acreditava levar à destruição completa de toda Roma e
seus simpatizantes e partidários judeus representavam, incluindo o
estabelecimento religioso corrupto que dirigia o Templo de Jerusalém. O que
visionava, encontrou escrito nos textos sagrados dos profetas hebreus. O tempo
era chegado, os reinos do mundo estavam para se tornar o Reino de Deus e de seu
Messias. Jesus também teve seus momentos de irritação e chegou a chamar Herodes
de raposa. Lembre-se de que do escuro menosprezo da Terra, fez Jesus o caminho
radiante para os Céus. Se for justo esperar pelo amor que verte sublime do Céu
em teu benefício, é preciso derramar esse mesmo amor nas furnas da Terra a que
consciências fragmentárias se acolhem, contando contigo para que se eduquem e
aperfeiçoem. (Emmanuel). Pense nisso!
ANTONIO
PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AVSPE- DO PORTAL CEN- DA
AOUVIRCE E DA ALOMERCE.
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Antonio Paiva Rodrigues

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