Meu nome é Antonio Paiva Rodrigues, nasci em Fortaleza, estado do Ceará - Sou Militar, Jornalista, Administrador de Empresas, Bacharel em Segurança Pública, espírita, escrevo poesias, crônicas, artigos e faço comentários de livros entre outros.
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
RELIGIÃO E ESPIRITUALIDADE
RELIGIÃO E ESPIRITUALIDADE
“A alegria que se demonstra é força contra a tristeza
e o medo. Ao abrir-se num sorriso, você encaminha alegria em direção aos outros
e também a si mesmo. É como se dissesse estar contente consigo mesmo, com a
vida, com eles, com Deus.” (Lourival Lopes).
Duas
palavras, dois significados que podem estar entrelaçados, ou mesmo
equidistantes, dependendo do ponto de vista de cada pessoa. As duas têm
importâncias fundamentais, mas uma se torna mais forte do que a outra, quando
pensamos com o coração. Assim, diremos quando o assunto envolve outras palavras
que para uns é a verdade na expressão escorreita da palavra e a outra é apenas
uma questão de crença. Nós nos referimos à ressurreição e reencarnação. Duas
que ainda são tabus para toda humanidade, no entanto, estão entrelaçadas desde
o início de cada ciclo, nos referimos à vida e a morte. Deus, a inteligência
suprema, causa primeira de todas as coisas, arquitetou o mundo de uma maneira
tão sublime, que o homem jamais será capaz de descobrir as nuanças divinas.
É bom
que se frise que o Pai somente arquitetou o orbe em que vivemos, no entanto, a
responsabilidade maior ficou a cargo do Cristo Planetário. O homem que sorri
sempre será um ser feliz. O sorriso que vem do mais profundo sustenta a mente,
à semelhança do combustível que sustenta o motor. Por isso, não se feche nem
seja indiferente ao sorriso dos outros, principalmente quando esse sorriso
parte de uma criança. Vamos aos fatos: “religião perfeita será aquela de cujos
artigos de fé nenhum estejam em oposição àquelas qualidades (atributos
divinos); aquela cujos dogmas todos suportem a prova dessa verificação sem nada
sofrerem”.
No
estado atual da opinião e dos conhecimentos, a religião, que terá de congregar
um dia todos os homens sob o mesmo estandarte, será a que melhor satisfaça a
razão e às legítimas aspirações do coração e do espírito, que não seja em
nenhum ponto desmentida pela ciência positiva; que, em vez de se imobilizar,
acompanhe a Humanidade em sua marcha progressiva, sem nunca deixar que a
ultrapassem; que não for nem exclusivista, nem intolerante; que for à
emancipadora da inteligência, com o não admitir senão a fé racional; aquela
cujo código de moral seja o mais puro, o mais lógico, o mais de harmonia com as
necessidades sociais, o mais apropriado, enfim, a fundar na Terra o reinado do
Bem, pela prática da caridade e da fraternidade universais. A religião é antes
sentimento, que conhecimento. É a alma da adoração e da justiça; o corpo dessa
alma é a igreja universal. Aqui não nos referimos a IURD (Igreja Universal do
“Reino de Deus”). É um laço de atração e aproximação entre Deus e a criatura;
atração da parte do Criador, que é a vontade absoluta e eterna; aproximação por
parte da criatura racional, que é a vontade relativa, subordinada à ordem
harmoniosa, estabelecida pela sabedoria suprema que tudo dirige e estimula.
Definições
belas, complexas, mas de uma simbologia sábia, principalmente para quem tem fé
e acredita na existência de um Ser Superior. A Religião de Jesus não é
exclusivista; une todas as almas crentes num vínculo comum; prende todos os
seres que pensam, amam e sofrem, num mesmo amplexo e uma só comunhão de amor. É
a forma simples e sublime que vai direta ao coração, comove e engrandece o
homem, franqueia-lhe as infinitas sendas do ideal. Infelizmente, nem todas as
religiões agem como ensinou o Mestre Jesus, e a distorção acontece
naturalmente, por ser o homem um ser imperfeito, e além do mais, criado simples
e “ignorante”.
A
Espiritualidade é uma dimensão da pessoa humana que traduz, segundo diversas
religiões e confissões religiosas, o modo de viver característico de um crente
que busca alcançar a plenitude da sua relação com o transcendental. Cada uma
das religiões comporta uma dimensão específica e a esta descrição geral, mas em
todos os casos, se pode dizer que a espiritualidade “traduz uma dimensão do
homem, enquanto é visto como ser naturalmente religioso, que contribui de modo
temático ou implícito, a sua mais profunda essência e aspiração”. (Wikipédia). Nós
diríamos que a espiritualidade independe de religião, é algo mais superior, e
fé, é amor, é doação.
É a
evolução humana em que o azimute principal está direcionado para Deus. Segundo
o que se vê no site mulher de classe a espiritualidade pode começar
estudando-se o radical da palavra espírito. Espírito, segundo definição do
Dicionário Aurélio, é a parte imaterial do ser humano, a alma. E o que seria
alma? Princípio da vida. Entidade a que se atribuem, por necessidade de um
princípio de unificação, as características essenciais à vida e ao pensamento.
Princípio espiritual do homem concebido como separável do corpo e imortal. O
conjunto das funções psíquicas e dos estados de consciência do ser humano que
lhe determina o comportamento, embora não tenha realidade física ou material;
espírito. Sede dos afetos, dos sentimentos, das paixões. Sentimento,
generosidade, coração, condição primordial. Essência.
Grosseiramente,
podemos dizer então, que espiritualidade é a atividade através da qual trabalhamos
ou desenvolvemos o nosso espírito, a nossa alma. As pessoas criaram inúmeras
formas de trabalhar o espírito. Existem hoje incontáveis religiões, crenças,
seitas, filosofias, magias, sociedades secretas, organizações e até ciências
que tratam do espírito. A Religião dos espíritos agasalha todos. É uma nova
etapa na evolução humana. Por isso. Ela sintetiza verdades milenares retiradas
de antiquíssimas religiões, máximas e preceitos morais de mais de 6.000 anos,
ensinos sobre a trajetória da alma, antes do renascimento e após a morte, o
velhíssimo conhecimento sobre reencarnação, e, sobretudo os ensinos
evangélicos, a mais alta mensagem espiritual trazida a Terra, em todos os
tempos. A palavra grosseiramente fica por conta do dicionário Aurélio.
Parece-nos
difícil defini espiritualidade, no entanto, parece tão natural é lógico o que
seja. A evolução do espírito humano onde ele acolhe a bondade, a fé, a
fraternidade e a caridade. O espírito evoluído sempre estará em condições mais
altas, visto que a bondade do coração humano, o leva a uma grandeza na sua
espiritualidade. O espírito mais evoluído e considerado Puro que pisou o orbe
terrestre foi Jesus, mesmo assim foi vítima de muitos espíritos de baixa
classificação. O maior enigma da morte é a vida e o maior enigma da vida é a
morte ou estagnação biológica. A reencarnação é antiga crença que vem antes de
Cristo. A religião foi adepta por muito tempo da reencarnação e por imposição
da mulher de Justiniano que não queria nascer novamente como escrava e negra
convenceu ao marido a mudança para ressurreição que foi votada no Concílio de
Constantinopla I.
O
grande estudioso, professor e doutor, Guido Nunes nos repassa belas conotações
sobre religião e espiritualidade e seria de bom alvitre que assimilássemos algumas
de suas colocações. A religião não é apenas uma, são centenas, a
espiritualidade é apenas uma. A religião é para os que dormem, a
espiritualidade é para os que estão despertos. A religião é para aqueles que
necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados; a
espiritualidade é para os que prestam atenção em sua voz interior. A religião
tem um conjunto de regras dogmáticas, a espiritualidade te convida a raciocinar
sobre tudo, a questionar tudo. A religião amedronta e ameaça a espiritualidade
lhe dá paz interior. A religião fala do pecado e da culpa, a espiritualidade
lhe diz: “aprenda com o erro”. A religião reprime tudo, te faz falso, a
espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro. A religião não é Deus, a
espiritualidade é tudo e, portanto é Deus.
A
religião não indaga nem questiona, a espiritualidade questiona tudo. A religião
é humana, é uma organização com regras, a espiritualidade é Divina, sem regras.
A religião é causa de divisões, a espiritualidade é casa de união. A religião
lhe busca para que acredite a espiritualidade você tem que buscá-la. A religião
segue os preceitos de um livro sagrado. A espiritualidade busca o sagrado em
todos os livros. A religião se alimenta do medo, a espiritualidade se alimenta
na confiança e na fé. A religião faz viver no pensamento, a espiritualidade na
Consciência. A religião se ocupa com fazer, a espiritualidade se ocupa com Ser.
A religião alimenta o ego, a espiritualidade nos faz transcender. A religião
nos faz renunciar ao mundo, a espiritualidade nos faz viver em Deus, não
renunciar a Ele. A religião é adoração, a espiritualidade é meditação.
A
religião sonha com a glória e com o paraíso, a espiritualidade nos faz viver a
glória e o paraíso aqui e agora. A religião vive no passado e no futuro, a
espiritualidade vive no presente. A religião enclausura nossa memória, a
espiritualidade liberta Consciência. A religião crê na vida eterna, a
espiritualidade nos faz consciente da vida eterna. A religião promete para
depois da morte, a espiritualidade é encontrar Deus em nosso interior durante a
vida. “Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual...”
“Somos seres espirituais passando por uma experiência humana”. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA
UBT- DA AVSPE- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE.
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
AS NUANÇAS DA VIDA DE MARIA DE MAGDALA
AS NUANÇAS DA VIDA DE MARIA DE MAGDALA
“Confie no poder da mente. É a sua mente que pensa, planeja, retém informações e encontra as soluções, bastando que nela creia e se veja com valor e perfeição. Aceitar ter a mente restrita e incapaz é jogar para dentro o tolhimento, o vazio, a frustração, restringindo o progresso, a alegria e a paz”. ( Lourival Lopes).
Maria de Magdala segundo os exegetas teve muita influência na vida de Jesus. Nem tudo na vida do Mestre Jesus é do conhecimento da humanidade, mesmo dos mais experientes exegetas. O Local exato onde Jesus viveu do início da adolescência até deixar a Galiléia para ser batizado no rio Jordão é um completo mistério. Lucas situa seu batismo no 15º ano do reinado do imperador Tibério, o que daria 28 ou 29 d.C. -, acrescentando que ele contava cerca de trinta anos nessa época. Só podemos ter certeza de uma coisa: onde quer que Jesus tenha vivido não foi em Israel. Todo credo se acha têm a pretensão de possuir como exclusivo monopólio, e só lhe possuem a sombra e assim fugitiva. Ninguém é dono da verdade em afirmar que sabem tudo acerca da vida do Nazareno. O poderoso Vaticano chega a se apavorar ante o fantasma da liberdade de crenças e de consciência, que julga prejudicial ao seu predomínio, sem se lembrar, porém de que a essência dessa liberdade é exatamente sua conservação no terreno espiritual.
Todo dogma fecundo tem por essência produzir a heresia e a mãe da heresia é a metafísica. Vejam as incongruências que passam despercebidas: “Ora”, se, como dizem os teólogos católicos, o batismo é um sacramento que tem a propriedade de extirpar o pecado original de adão e Eva, não deixa de ser irrisório e até revoltante a cerimônia do batismo de navios de guerra, monumentos, armas mortíferas entre outros, com seus respectivos padrinhos e madrinhas, como estúpido é o ato de certo padre interventor, batizando seu filho espúrio, com o nome do maior reacionário do século XX, Lenin! Antes de entrarmos no assunto propriamente dito vejamos o que diz trechos do Evangelho de Maria Madalena, condenado pela Igreja católica. “O apego à matéria gera uma paixão contra a natureza. É então que nasce a perturbação em todo o corpo; é por isso que eu vos digo: Estejais em harmonia... Se sois desregrados, inspirai-vos em representações de vossa verdadeira natureza.
Que aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça”. “Após ter dito aquilo, o Bem-aventurado saudou-os a todos dizendo: Paz a vós – que minha Paz seja gerada e se complete em vós! Velai para que ninguém vos engane dizendo: ei-lo aqui. Ei-lo lá. Porque é em vosso interior que está o Filho do Homem; ide a Ele: aqueles que o procuram o encontram. Em marcha! Anunciai o Evangelho do Reino”. “Pedro disse: “O salvador realmente falou com uma mulher sem nosso consentimento”? Devemos nos voltar e escutar essa mulher? Ele a preferiu a nós? ’ E Levi (Matheus) respondeu: “Pedro, você sempre foi precipitado”. Agora te vejo lutando contra a mulher como a um adversário. Se o Salvador a tornou digna, quem és tu para rejeitá-la? Certamente o Salvador a conhece muito bem. Foi por isso que a amou mais que ama a nós”. Jesus sabia do ciúme que nutria contra Maria de Magdala, chegando-o a aborrecer Jesus, que ao se reportar a Pedro disse em alto e bom tom: ”Afasta-se de mim Satanás”.
O Evangelho de Maria madalena é de uma delicadeza incrível e fala basicamente sobre liberdade espiritual, universalismo, projeciologia, princípios herméticos e conscienciologia, o que a ICAR não aceita e jamais aprovará. Patrícia Cândido em seu livro, Grandes Mestres da Humanidade – Lições de Amor para a Nova Lei disseca fatos que deixa a Igreja católica sem panos para manga. Os discípulos de Jesus, em especial Pedro não se sentia satisfeito, pois o Mestre confiara a Madalena os segredos que transcendem à matéria. Ela dizia sempre que em uma única vida a evolução é possível e bem substanciada, desde que estejamos dispostos e dedicados. Por ser tão inteligente e cheia de sabedoria Jesus dividia suas aspirações mais íntimas com ela. O seu evangelho é tão profundo e importante, visto que traz em seu bojo uma interpretação nova de quem teria sido na realidade Myrian de Magdala.
Segundo o mesmo evangelho, ela teria sido uma discípula de real importância à qual O Mestre teria confidenciado informações que não passou aos outros discípulos, sendo, por isso, questionada por Pedro e André. Ela surge como confidente de Jesus, alguém mais próximo de Jesus do que os demais. “Segundo Felipe, Cristo veio resgatar alguns, salvar outros”. Ele resgatou os forasteiros e fê-los seus. E colocou os seus separados, aqueles que haviam dado como garantia segundo seu plano. Não foi só quando apareceu que Cristo ofereceu voluntariamente sua vida, mas ofereceu-há voluntariamente desde o dia em que o mundo surgiu. Então, ele veio primeiro para tomá-la, pois ela havia sido dada como garantia.
Ela havia caído em mãos de ladrões e foi feita prisioneira. Mas Ele a libertou, resgatando as pessoas boas do mundo assim como as más. Continua Felipe em seu Evangelho: “Alguns dizem que Maria concebeu por obra do Espírito Santo”. Mas eles estão enganados. Não sabem o que dizem. Quando uma mulher alguma vez concebeu por obra e graça de outra mulher? Maria é a virgem que nenhum poder conspurcou. Ela é um grande anátema para os hebreus, que são os apóstolos e (os) seus seguidores.
Esta virgem que nenhum poder violou (...) os poderes violaram a sim mesmos. O Senhor não (teria) dito “Meu (Pai que está nos) céus (Mt 16:17) se não tivesse outro pai”. Neste caso, teria dito simplesmente “(Meu Pai)”. O Senhor disse aos discípulos (...) de cada casa. Tragam para a casa do Pai. Mas não tomem nem carreguem (nada) da casa do Pai. Tomé sempre afirmava que se existir a Trindade teria que ser Pai, Filho e a terceira pessoa Mãe, e não Espírito Santo. Havia três que sempre caminhavam com o Senhor: sua mãe, Maria, sua irmã e Madalena, que era chamada sua companheira. Sua irmã, sua mãe e sua companheira todas se chamavam Maria.
A Sophia, que é chamada de "a estéril," é a mão (dos) anjos. E a companheira do (...). Maria Madalena. (... amava-a) mais do que (todos) os discípulos (e costumava) beijá-la (frequentemente) em seus (...). Os demais (discípulos...). Eles lhe disseram: "Por que a amas mais do que a todos nós?" O Salvador respondeu dizendo: "Por que não os amos como a ela? Quando um cego e uma pessoa normal estão juntos na escuridão, não são diferentes um do outro. Quando chega a luz, então, aquele que vê verá a luz, e o cego permanecerá na escuridão". O Senhor disse: "Bem aventurado aquele que é antes de chegar a existir. Pois, aquele que é foi e será."
A superioridade do homem não é óbvia à visão, mas encontra-se no que está escondido da vista. Por isto ele domina os animais que são mais fortes do que ele, grandes em termos do óbvio e do oculto. Isto os capacita a sobreviver. Mas quando o homem se separa deles, mordem e matam uns aos outros. Devoram-se porque não encontram nenhum alimento. Porém, agora encontraram comida porque o homem preparou o solo. Estas nuanças citadas na matéria talvez tenham levado a Igreja católica apostólica Romana a transformar quase 100 evangelhos em proscritos ou apócrifos, pois ia de encontro àquilo que eles almejavam repassar para os fiéis.
Todos os grandes profetas eram casados e tiveram filhos e essa situação acontecendo ao Mestre Jesus não tiraria nenhum mérito seu e sua condição de espírito Puro continuaria. Para concluirmos essa matéria existem teorias trazendo a ideia de que um tempo após a crucificação de Jesus, Maria de Magdala havia saído de Jerusalém em um barco no mar da Galiléia rumo a Gália (hoje França), carregando em seu ventre um bebê, filho de Jesus, que ao nascer receberia o nome de Sara. Acredite quem quiser, mas pecado original dogma da igreja, pois quando Deus “expulsou Adão e Eva do Paraíso gritou em altos brados: “Crescei-vos e multiplicai-vos”“. Com pode uma ordem religiosa condenar e nominar com pecado às ordens de Deus? Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AVSPE- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE.
“Confie no poder da mente. É a sua mente que pensa, planeja, retém informações e encontra as soluções, bastando que nela creia e se veja com valor e perfeição. Aceitar ter a mente restrita e incapaz é jogar para dentro o tolhimento, o vazio, a frustração, restringindo o progresso, a alegria e a paz”. ( Lourival Lopes).
Maria de Magdala segundo os exegetas teve muita influência na vida de Jesus. Nem tudo na vida do Mestre Jesus é do conhecimento da humanidade, mesmo dos mais experientes exegetas. O Local exato onde Jesus viveu do início da adolescência até deixar a Galiléia para ser batizado no rio Jordão é um completo mistério. Lucas situa seu batismo no 15º ano do reinado do imperador Tibério, o que daria 28 ou 29 d.C. -, acrescentando que ele contava cerca de trinta anos nessa época. Só podemos ter certeza de uma coisa: onde quer que Jesus tenha vivido não foi em Israel. Todo credo se acha têm a pretensão de possuir como exclusivo monopólio, e só lhe possuem a sombra e assim fugitiva. Ninguém é dono da verdade em afirmar que sabem tudo acerca da vida do Nazareno. O poderoso Vaticano chega a se apavorar ante o fantasma da liberdade de crenças e de consciência, que julga prejudicial ao seu predomínio, sem se lembrar, porém de que a essência dessa liberdade é exatamente sua conservação no terreno espiritual.
Todo dogma fecundo tem por essência produzir a heresia e a mãe da heresia é a metafísica. Vejam as incongruências que passam despercebidas: “Ora”, se, como dizem os teólogos católicos, o batismo é um sacramento que tem a propriedade de extirpar o pecado original de adão e Eva, não deixa de ser irrisório e até revoltante a cerimônia do batismo de navios de guerra, monumentos, armas mortíferas entre outros, com seus respectivos padrinhos e madrinhas, como estúpido é o ato de certo padre interventor, batizando seu filho espúrio, com o nome do maior reacionário do século XX, Lenin! Antes de entrarmos no assunto propriamente dito vejamos o que diz trechos do Evangelho de Maria Madalena, condenado pela Igreja católica. “O apego à matéria gera uma paixão contra a natureza. É então que nasce a perturbação em todo o corpo; é por isso que eu vos digo: Estejais em harmonia... Se sois desregrados, inspirai-vos em representações de vossa verdadeira natureza.
Que aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça”. “Após ter dito aquilo, o Bem-aventurado saudou-os a todos dizendo: Paz a vós – que minha Paz seja gerada e se complete em vós! Velai para que ninguém vos engane dizendo: ei-lo aqui. Ei-lo lá. Porque é em vosso interior que está o Filho do Homem; ide a Ele: aqueles que o procuram o encontram. Em marcha! Anunciai o Evangelho do Reino”. “Pedro disse: “O salvador realmente falou com uma mulher sem nosso consentimento”? Devemos nos voltar e escutar essa mulher? Ele a preferiu a nós? ’ E Levi (Matheus) respondeu: “Pedro, você sempre foi precipitado”. Agora te vejo lutando contra a mulher como a um adversário. Se o Salvador a tornou digna, quem és tu para rejeitá-la? Certamente o Salvador a conhece muito bem. Foi por isso que a amou mais que ama a nós”. Jesus sabia do ciúme que nutria contra Maria de Magdala, chegando-o a aborrecer Jesus, que ao se reportar a Pedro disse em alto e bom tom: ”Afasta-se de mim Satanás”.
O Evangelho de Maria madalena é de uma delicadeza incrível e fala basicamente sobre liberdade espiritual, universalismo, projeciologia, princípios herméticos e conscienciologia, o que a ICAR não aceita e jamais aprovará. Patrícia Cândido em seu livro, Grandes Mestres da Humanidade – Lições de Amor para a Nova Lei disseca fatos que deixa a Igreja católica sem panos para manga. Os discípulos de Jesus, em especial Pedro não se sentia satisfeito, pois o Mestre confiara a Madalena os segredos que transcendem à matéria. Ela dizia sempre que em uma única vida a evolução é possível e bem substanciada, desde que estejamos dispostos e dedicados. Por ser tão inteligente e cheia de sabedoria Jesus dividia suas aspirações mais íntimas com ela. O seu evangelho é tão profundo e importante, visto que traz em seu bojo uma interpretação nova de quem teria sido na realidade Myrian de Magdala.
Segundo o mesmo evangelho, ela teria sido uma discípula de real importância à qual O Mestre teria confidenciado informações que não passou aos outros discípulos, sendo, por isso, questionada por Pedro e André. Ela surge como confidente de Jesus, alguém mais próximo de Jesus do que os demais. “Segundo Felipe, Cristo veio resgatar alguns, salvar outros”. Ele resgatou os forasteiros e fê-los seus. E colocou os seus separados, aqueles que haviam dado como garantia segundo seu plano. Não foi só quando apareceu que Cristo ofereceu voluntariamente sua vida, mas ofereceu-há voluntariamente desde o dia em que o mundo surgiu. Então, ele veio primeiro para tomá-la, pois ela havia sido dada como garantia.
Ela havia caído em mãos de ladrões e foi feita prisioneira. Mas Ele a libertou, resgatando as pessoas boas do mundo assim como as más. Continua Felipe em seu Evangelho: “Alguns dizem que Maria concebeu por obra do Espírito Santo”. Mas eles estão enganados. Não sabem o que dizem. Quando uma mulher alguma vez concebeu por obra e graça de outra mulher? Maria é a virgem que nenhum poder conspurcou. Ela é um grande anátema para os hebreus, que são os apóstolos e (os) seus seguidores.
Esta virgem que nenhum poder violou (...) os poderes violaram a sim mesmos. O Senhor não (teria) dito “Meu (Pai que está nos) céus (Mt 16:17) se não tivesse outro pai”. Neste caso, teria dito simplesmente “(Meu Pai)”. O Senhor disse aos discípulos (...) de cada casa. Tragam para a casa do Pai. Mas não tomem nem carreguem (nada) da casa do Pai. Tomé sempre afirmava que se existir a Trindade teria que ser Pai, Filho e a terceira pessoa Mãe, e não Espírito Santo. Havia três que sempre caminhavam com o Senhor: sua mãe, Maria, sua irmã e Madalena, que era chamada sua companheira. Sua irmã, sua mãe e sua companheira todas se chamavam Maria.
A Sophia, que é chamada de "a estéril," é a mão (dos) anjos. E a companheira do (...). Maria Madalena. (... amava-a) mais do que (todos) os discípulos (e costumava) beijá-la (frequentemente) em seus (...). Os demais (discípulos...). Eles lhe disseram: "Por que a amas mais do que a todos nós?" O Salvador respondeu dizendo: "Por que não os amos como a ela? Quando um cego e uma pessoa normal estão juntos na escuridão, não são diferentes um do outro. Quando chega a luz, então, aquele que vê verá a luz, e o cego permanecerá na escuridão". O Senhor disse: "Bem aventurado aquele que é antes de chegar a existir. Pois, aquele que é foi e será."
A superioridade do homem não é óbvia à visão, mas encontra-se no que está escondido da vista. Por isto ele domina os animais que são mais fortes do que ele, grandes em termos do óbvio e do oculto. Isto os capacita a sobreviver. Mas quando o homem se separa deles, mordem e matam uns aos outros. Devoram-se porque não encontram nenhum alimento. Porém, agora encontraram comida porque o homem preparou o solo. Estas nuanças citadas na matéria talvez tenham levado a Igreja católica apostólica Romana a transformar quase 100 evangelhos em proscritos ou apócrifos, pois ia de encontro àquilo que eles almejavam repassar para os fiéis.
Todos os grandes profetas eram casados e tiveram filhos e essa situação acontecendo ao Mestre Jesus não tiraria nenhum mérito seu e sua condição de espírito Puro continuaria. Para concluirmos essa matéria existem teorias trazendo a ideia de que um tempo após a crucificação de Jesus, Maria de Magdala havia saído de Jerusalém em um barco no mar da Galiléia rumo a Gália (hoje França), carregando em seu ventre um bebê, filho de Jesus, que ao nascer receberia o nome de Sara. Acredite quem quiser, mas pecado original dogma da igreja, pois quando Deus “expulsou Adão e Eva do Paraíso gritou em altos brados: “Crescei-vos e multiplicai-vos”“. Com pode uma ordem religiosa condenar e nominar com pecado às ordens de Deus? Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AVSPE- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE.
terça-feira, 21 de agosto de 2012
O QUE A IGREJA CATÓLICA ESCONDEU DE SEUS FIÉIS
O QUE A
IGREJA CATÓLICA ESCONDEU DE SEUS FIÉIS
“O
pensamento positivo puxa para o que é bom. Quando você pensa que o negócio, o
compromisso, o emprego ou outras coisas vão dar certo, eles passam a ser
atraídos pelo seu pensamento positivo e acontecem de forma que lhe é favorável.
Se pensas ao contrário acontecerá à inversão, por isso, jamais pense
negativamente”, (Lourival Lopes).
Quando crianças, fomos incentivados por
nossas famílias a seguir a crença deles. Somos oriundos de uma família católica
e nossa participação desde pequeninos, fazia parte de um ritual traçado pela
família. Estudamos catecismo, pertencíamos às cruzadinhas e assistíamos as
missas todos os domingos pela manhã. Participávamos de atividades recreativas,
incluindo o esporte e até sessões de cinema. A confissão era obrigatória e a penitência
era rezar por muito tempo orações repetitivas, que no meu pensar era apenas um
castigo, mas não um processo de fé. Crescemos e vimos com certa constância no
Evangelho, o missionário falar mais de política, do que religião. A igreja
tinha como ponto forte em nossa visão amedrontar os fiéis com citações de
figuras diabólicas, como satanás, inferno cheio de chamas e o diabo com um
espeto nas mãos, mostrando a maldade e crueldade a que estaríamos sujeitos se pecássemos.
O purgatório um lugar de sofrimento para
amenizar os pecados cometidos aqui na Terra. Quando começamos a estudar mais as
nuanças bíblicas, muitas dúvidas surgiram em nossas mentes. Era comum nossos
pais dizerem: “menino não faz isso que Deus castiga”. Imaginávamos será que Deus
é tão vingativo para punir essa imensidão de seres humanos que habita a Terra?
Na oração da Ave Maria, duas colocações deixava-nos confusos, visto que Maria
era mãe de Jesus e ao mesmo tempo mãe de Deus. Tínhamos aprendido no catecismo
que Jesus, o Cristo era filho do Altíssimo, e de repente ela passaria a ser mãe
de Deus. Nessa afirmação havia algo de estranho ou mesmo errado, visto que a
oração era criação humana. Outra coisa que nos chamava a atenção era as
suntuosidades das igrejas, sua riqueza, algumas totalmente esculpidas em ouro.
Se Jesus pregou amor o próximo como a ti mesmo, por que as pessoas de
patrimônio elevado jamais ajudaram os menos aquinhoados.
Veio a nossa mente a célebre frase de Jesus: “É mais difícil um rico se salvar, do que um
camelo passar pelo fundo de uma agulha”. (grifo nosso). Só que o camelo
minha gente não era o animal, mas um nó que as costureiras davam na linha para
que não saísse da agulha, para não perderem tempo e nem o fio da meada. Outro
fato que chamava a nossa atenção e despertava tremenda curiosidade, quando os
religiosos ao se referir a Bíblia falavam em alto e bom tom que era a palavra
de Deus. Somente Jesus tinha a primazia de conhecê-la, pois quando encarnou
aqui na Terra já era determinação do Pai Maior. Ele ao se referir a Deus dizia
Meu Pai, diferentemente dos profetas Abraão, Elias, Moisés, entre outros que
nominaram Deus como sendo Jeová, Iavé, ou Javé, e afirmavam com certa veemência
que era o Deus de Israel, e não da humanidade inteira. Por isso, ainda hoje uns
chamam Jeová de Deus guerreiro, que não aceitava derrota e punia com pena de
morte os derrotados. Já o Pai maior mostrou-se através de Jesus como um ser
caridoso, bondoso e que desejava o bem de todos. Os dogmas eram os mais
absurdos possíveis.
Outro detalhe que nos chamava a atenção e que
nos deixou em dúvida cruel. Jesus tinha seus apóstolos queridos, Pedro, Thiago
e João, o evangelista. No entanto, Marcos e Lucas que nunca viram e conviveram
com Jesus, pois ainda não tinham nascido foram escolhidos para escrever os
evangelhos. Pedro, Thiago, Felipe, a própria Maria ou Myrian de Magdala foram
protelados. O problema é que os católicos aceitam tudo sem reclamar os ensinamentos
dos missionários da ICAR (Igreja Católica Apostólica Romana). “Uma passagem que
achamos bastante interessante e que resolvemos apor aqui nesse conto: Vejam e
meditem”: Maria foi até a porta nas pontas dos pés, afastou a cortina e olhou
para seu filho que dormia. Como Ele estava lindo, ali deitado, respirando tão
profundamente, o rosto virado para baixo, um braço comprido repousando sobre a
cabeça cacheada – embora fosse um choque vê-lo tão magro. Seu corpo normalmente
forte mal marcava as roupas da cama. Mas, pelo menos, Ele estava em casa outra
vez!
Maria apertou o tecido da cortina, quase
tonta de alívio. Houve momentos em que ela se perguntava se voltaria a ver
Jesus. Por que Ele nunca desaparecera por tanto tempo, sem dizer palavra. Ela nunca
havia ficava tão preocupada. Noite após, acordava agitada, sonhando com Ele.
Eram sonhos que assombravam até o amanhecer e a atormentavam durante o dia. Como
sempre, ela fizera o possível para esconder sua preocupação do resto da família,
especialmente de José e de Simão – esses dois eram muito rápidos para criticar
o irmão. Judas não era tanto; nem Thiago – ele e Jesus sempre haviam sido tão
próximos; nem suas irmãs – para Ana e a pequena Lia, o irmão mais velho não
poderia fazer nada errado. Mas Maria sabia que eles também só estavam tentando
poupá-la, todos compartilhavam a sensação de alarme cada vez mais forte. A
igreja afirma que Maria era Imaculada? Criou a figura do pecado original e a
expressão de que Jesus teria nascido por obra e graça do Espírito Santo. Maria
sendo mãe pela maneira criada por Deus não tiraria seus grandes méritos. Mesmo Deus
podendo tudo, ele jamais interferirá na vida dos humanos. Para isso deu-lhes
inteligência, instinto que é inerente aos animais e o livre- arbítrio (pratica
do mal ou do bem). Se fosse diferente Ele O Pai Maior teria poupado todo
sofrimento de Jesus durante a sua crucificação, visto que no desespero e vendo
a morte se aproximar disse: “Pai porque me abandonaste”, em vossas mãos entrego
o meu Espírito, tudo está consumado. Essa em afirmar que Jesus ressuscitou em
carne e sangue vai de encontro aos ensinamentos do apóstolo Paulo que bem
explicita na Bíblia, de que o homem é possuidor de um Corpo Espiritual. Jesus
usou o ectoplasma de quem estava mais próximo dele para materializar-se. Maria
de Magdala estava mais próximo dele, pois tinha ido visitar o túmulo e Jesus
aproveitando o ectoplasma de Maria Madalena se materializou.
A materialização começa intangível para
tornar-se tangível. Como a afinidade entre Jesus e Maria Madalena era tão
profunda mesmo no início da materialização ela o conheceu, entretanto Ele
disse: “Não me toques, pois ainda não subi ao Pai”. Tomé, o incrédulo, quando
ouvir dizer que o Mestre não tinha morrido não acreditou, e disse eu vi Jesus padecer
e morrer na cruz, então Jesus apareceu e disse: “Homem de pouca fé toca aqui
nas minhas chagas”. Passou 40 dias e 40 noites materializado e na sua ascensão ao
subir aos céus foi liberando uma substância esbranquiçada, justamente o
ectoplasma, que é material e Jesus não poderia levar, pois no mundo espiritual
não existe lugar para substâncias materiais.
Tem muita coisa que a Igreja católica
Apostólica Romana ainda esconde de seus fiéis, mas tudo está escrito na Enciclopédia
de Hammadi e em outros livros que a igreja esconde. Para os senhores terem uma
ideia a biblioteca do Vaticano tem o equivalente a 40 quilômetros de livros. Marjori
Holmes um grande teólogo também tem muitas coisas para mostrar os céticos ou os
neófitos em termos de religião. Infelizmente a maioria dos cristãos só entende
ou aceita a Bíblia pela parte literal, esquecendo-se das simbólicas e
alegóricas. Pense nisso!
ANTONIO
PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AVSPE- DA AOUVIRCE E DA
ALOMERCE.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
O ESPIRITISMO E OUTRAS RELIGIÕES
O ESPIRITISMO E OUTRAS RELIGIÕES
“Os incrédulos estão por toda parte. E o
pior de tudo é que se tornam cegos e desconfiados. Já os que afirmam que a
Bíblia é a palavra de Deus, demonstram negativas as afirmações do Cristo de
que, nenhum ser hominal tem a primazia de ver o Pai Maior e muito menos
conversar com Ele. Jesus não escreveu nada e os Evangelhos foram iniciados 70
anos após a sua morte. O direito de não acreditar é respeitado, mas a
condenação de uma crença é algo abominável.” (Antonio Paiva Rodrigues).
Alguns
vídeos do youtube trazem polêmicas sobre a figura exemplar do grande espírita
Francisco de Paula Cândido Xavier. Marília Gabriela ao entrevistar o padre
Fábio de Melo, indaga se ele acredita no Espiritismo e na Reencarnação. Ele
afirma que não, mas fala na bondade do grande Chico Xavier, pelo que ele fez
pelos mais fracos e oprimidos, o considerando um homem bom e logicamente filho
de Deus. Nega também as psicografias escritas através das mãos de Chico. Em outro vídeo, que narra um programa
televisivo, o apresentador exaltado indaga a um pastor se ele acredita no
Espiritismo. A resposta é quase a idêntica a do padre aqui epigrafado, no
entanto, o pastor vai mais além citando as passagens de Isaías 8:19: 20,
Deuteronômio 18, e se borra todo ao afirmar que os espíritos que Chico Xavier
recebia eram demônios personificados e citou o caso da serpente em Gênesis, que
tentou Eva no paraíso.
O programa tem a seguinte
nomenclatura: “Na Mira da Verdade”. Aqui
fazemos uma pequena indagação: “A Igreja Católica do Padre Fábio de Melo ao
iniciar suas atividades começou com a crença na reencarnação, mas por imposição
da mulher de Justiniano, que era prostituta e que mandou executar 500 delas,
obrigou ao seu marido acabar com a reencarnação, pois não queria reencarnar
novamente como prostituta, negra e escrava”. Pura discriminação. É bom lembrar
que: “Os corpos são compostos dos quatro elementos básicos: oxigênio;
hidrogênio; azoto e carbono. Com a morte, esses elementos se dispersam e entram
na composição de outros corpos, tão bem que ao cabo de um certo tempo o corpo
inteiro é absorvido. Nesse caso é impossível a ressurreição. O padre Fábio de
Melo precisa estudar mais um pouquinho de física, química e biologia, para
entender da ciência criada por Deus celestial. “Até meados do século VI, todo o
Cristianismo aceitava a Reencarnação que a cultura religiosa oriental já proclamava
milênios antes da era cristã, como fato incontestável, norteador dos princípios
da Justiça Divina, que sempre dá oportunidade ao homem para rever seus erros e
recomeçar o trabalho de sua regeneração, em nova existência.
Aconteceu, porém, que o
segundo Concílio de Constantinopla, atual Istambul, na Turquia, em decisão
política, para atender exigências do Império Bizantino, resolveu abolir tal
convicção, cientificamente justificada, substituindo-a pela ressurreição, que
contraria todos os princípios da ciência, pois admite a volta do ser, por
ocasião de um suposto juízo final, no mesmo corpo já desintegrado em todos os
seus elementos constitutivos. É que Teodora, esposa do famoso Imperador
Justiniano, escravocrata desumana e muito preconceituosa, temia retornar ao
mundo, na pele de uma escrava negra e, por isso, desencadeou uma forte pressão
sobre o papa da época, Virgílio, que subira ao poder através da criminosa
intervenção do general Belisário, para quem os desejos de Teodora eram lei.
E assim, o Concílio
realizado em Constantinopla, no ano de 553 D.C, resolveu rejeitar todo o
pensamento de Orígenes de Alexandria, um dos maiores Teólogos que a Humanidade
tem conhecimento. As decisões do Concílio condenaram, inclusive, a reencarnação
admitida pelo próprio Cristo, em várias passagens do Evangelho, sobretudo
quando identificou em João Batista o Espírito do profeta Elias, falecido
séculos antes, e que deveria voltar como precursor do Messias (Mateus 11:14 e
Malaquias 4:5). Ressalte-se que a própria Bíblia na transfiguração Jesus no
Monte Tabor conversa com os Espíritos (segundo o pastor acima mencionado de
demônios personificados) de Elias e Moisés. A Religião Protestante é uma
ramificação da igreja católica, criada pela dissidência de Lutero com os seus
superiores, pois não aceitava os horrores que a ICAR praticava na época. O que
dizer da Inquisição; das cruzadas, dos Templários, e outras violências
praticadas pela igreja em alusão contra os que discordavam de seus dogmas.
Domingos de Gusmão no ano de
1215 queria obrigar judeus, mouros e protestantes a rezar o terço, mas como
todos se negaram ele mandou executar 60.000 de uma vez só. E por esse ato “heroico”
ele foi canonizado e tornado santo. Na guerra dos 30 anos os protestantes
também pintaram e bordaram e até a inquisição fez parte do teatro de operação
da guerra. De 1618 a 1648 católicos e protestantes lutaram estrenuamente e as tensões religiosas cresceram na Alemanha no último
quarto do século 16. Durante o reinado de Rodolfo 2o, a ação
católica foi extremamente agressiva. Foram destruídas várias igrejas
protestantes, além de uma série de medidas contra a liberdade de culto. A
vinculação entre o Império e a Igreja fazia com que os ideais de independência
política tivessem um viés religioso, como é o caso da Boêmia, palco dos
episódios que se constituíram no estopim do conflito. Mortes de um lado e
mortes do outro era uma verdadeira luta pelo poder religioso.
Em 1555 foi assinada a Paz de Augsburgo, a partir da qual os
príncipes alemães passaram a ter o direito de definir a religião em seus
territórios. O desfecho de 25 anos de guerra representava o enfraquecimento do
poder imperial-católico e o fortalecimento da nobreza e de parte da burguesia,
que havia aderido ao luteranismo. A conversão de elementos da nobreza a nova
religião representava uma forma de oposição às tentativas do imperador em tornar-se
absolutista, e trazia ainda a cobiça em relação às terras da Igreja. Em 1556 o
imperador Carlos V abdicou e os territórios do Sacro Império foram divididos
entre seu irmão Fernando, que recebeu os domínios austríacos e germânicos e seu
filho Felipe, que ficou com as demais regiões.
Sabemos que a Igreja foi uma
poderosa instituição medieval. Mas entre os séculos XI e XIII, ela passou por
diversas crises e mudanças, surgindo daí inúmeros movimentos que criticavam
seus valores e posturas: As heresias, que contestavam certos dogmas da Igreja
Católica e por isso foram duramente perseguidas; as ordens mendicantes, correntes
internas que questionavam a preocupação da Igreja com as questões materiais; as
reações da própria Igreja para combater esses movimentos, principalmente a
reforma gregoriana (do papa Gregório VII, na primeira metade do século XI) e a
instituição da Santa Inquisição, no século XIII. A partir do século XV as
críticas à Igreja Católica retornaram, ganhando muitas forças no século XVI. Os
conflitos e as diferenças dentro da Igreja tornaram-se tão séria neste século,
que acabaram gerando uma cisão na cristandade por meio da Reforma Protestante.
A
Bíblia que afirmam ser a palavra de Deus foi profanada, visto que foram
subtraídos da original sete livros. Uma religião ficou com 73 e a outra com 67.
Voltando ao Espiritismo e as acusações a Chico Xavier nós indagamos quem
psicografou os mais de 423 livros atribuídos a ele? Macaco nunca olha para seu
rabo, pois a comunicação com os espíritos era explícita na Bíblia e houve bastante polêmica acerca dos eventos registrados em 1
Samuel 28:7-20. Nesta passagem, o primeiro rei de Israel, Saul, já nos últimos
dias da sua vida, pede para uma necromante invocar o espírito de Samuel. Saul
quer pedir conselhos de Samuel apesar de Samuel, ainda com vida, ter se
recusado a dar mais conselhos. Aparentemente, Samuel aparece e se comunica com
Saul, confirmando o que já havia profetizado que Deus virou contra ele e que
deu o reinado dele a outro – Davi. (profetização nos dia de hoje significa
mediunização).
A polêmica se
levantou na interpretação desta passagem em relação à possível comunicação com
os mortos. Alguns acreditam que Saul de fato comunicou-se com Samuel. Outros
acreditam que não. Dos que acreditam que Saul não se comunicou com Samuel, há
quem acredite que Saul foi enganado pela necromante. Outros afirmam que foi um
espírito enganador, talvez até um demônio que se comunicou com Saul.
Evidentemente, uma das preocupações dos intérpretes é com a possibilidade de
reconhecer que a comunicação com os mortos é possível. Apresentaremos os
indícios que nos levam a crer que de fato Saul falou com o espírito do profeta
morto Samuel. Em seguida apresentaremos evidências para confirmar esta
conclusão. Finalmente, examinaremos a questão das implicações desta
interpretação. Tomando como fonte o site: http://www.hermeneutica.com/estudos/1samuel28-01.html/
destacamos: A evidência mais convincente de que Saul de fato se comunicou com o
profeta morto Samuel é o testemunho da própria Bíblia.
Veremos esta evidência
com uma análise do próprio texto da passagem. Às vezes os intérpretes esquecem
um dos princípios básicos da interpretação – o exame detalhado do texto. Como
resultado, alguns começam a atribuir, sem fundamento, palavras ou conceitos ao
texto que jamais existiam na Palavra. Na nossa análise da passagem veremos que
um exame objetivo do texto, mesmo em tradução, revelará que de fato Saul se
comunicou com o espírito do falecido Samuel. A passagem começa com Saul movido pelo
medo à procura da médium de En-Dor (1 Sam 28:5-10). Os filisteus juntaram um
grande exército contra Israel e, no início da passagem em questão Saul começa a
perceber que ele vai perder a guerra. Ele pede para a médium ou necromante de
En-Dor chamar Samuel (v.11), o profeta já morto (v.3). Samuel havia o guiado
antes, mas o deixou depois que ele desobedeceu ao Senhor (1 Sam 15:26). Numa
sessão de necromancia digna de um filme de terror, Saul se junta com a mulher
quando ela tenta trazer de volta para esta vida o espírito do falecido Samuel.
Assustada com a aparição do ser que ela invocou, a mulher grita em alta voz (v.
12).
Quando a mulher descreve o homem que
ela vê, Saul entende que é Samuel (vv.12-14). Alguns intérpretes se detêm muito
com a percepção de Saul, como se o resto do relato fosse apenas descrever o que
Saul entendeu. No entanto, o relato segue no formato do resto do livro de
Samuel, dando a entender que o que está sendo contado de fato ocorreu. Em nenhum momento nos versículos
posteriores há qualquer indício de que aquilo que é relatado seja fruto apenas
da imaginação de Saul ou que a mulher o enganou. Não há palavras como
“entendeu” ou “imaginou” descrevendo o que aconteceu. Em v. 15, por exemplo,
quando a passagem relata as primeiras palavras do ser que apareceu, o versículo
não diz “Aquele que Saul pensou ser Samuel disse...” ou “Aquele que Saul
entendeu ser Samuel falou...”.
A passagem diz “Samuel disse a Saul...”. Estas
palavras são as mesmas nas traduções de Almeida Atualizada e Corrigida e na
Bíblia de Jerusalém. A NVI apenas muda para “Samuel perguntou a Saul”. Ou seja,
as principais traduções em português dão a entender que aquilo que é relatado
se baseia em fatos verídicos. Portanto não há evidências no texto que apoiam a
interpretação de que Saul se confundiu ou que a necromante o enganou. Logo em v.12 vemos o primeiro indício de que aquele
que apareceu foi de fato Samuel. V.12 - “Vendo a mulher a Samuel, gritou em
alta voz...” Lendo a passagem em português fica evidente que a mulher viu o
próprio Samuel. A passagem não diz “A mulher disse que era Samuel” nem “A
mulher fez de conta que era Samuel”, mas “Vendo a mulher a Samuel...”.
O texto
da própria Bíblia dá a entender que o que a mulher viu foi Samuel. Isso fica
claro no português da Almeida Revista e Atualizada. Mas, para quem tiver
dúvidas ainda, apresentamos em seguida o texto no original em hebraico e na
tradução para grego da Septuaginta com interlinear em português: pois é
prezados amigos poderíamos aqui passar vários dias nos dedicando a essa
controvérsia, o nosso confrade Católica Vivaldo J. de Araújo explica muito bem todos os fatos. O
Espiritismo não discorda da ressurreição, no entanto ela tem que acontecer
através do espírito e que Paulo, o apóstolo falava em suas cartas em Corpo
Espiritual. Jesus ao ressuscitar passou 40 dias e 40 noites na Terra
materializado, usando uma substância denominada de Ectoplasma.
Paulo afirmava sempre que no mundo espiritual não havia lugar para carne e sangue, já que todo ser humano é possuidor de um “Corpo Espiritual” que Kardec chamou de Perispírito. (Grifo nosso). A Doutrina para os que a condenam foi uma das poucas crenças que cresceu sem nenhum tipo de violência, pois seu lema é “Fora da Caridade não há Salvação”. Só um lembrete e o caso de Medade e Eldade que foram dizer que os dois estavam profetizando e Moisés afirmou o seguinte: ah! Se todo o povo de Israel profetizasse! Morto para o querido Mestre Jesus é aquele ser humano que não tem fé, que pratica o mal e é altamente materialista e isso ficou comprovado quando da ida de Jesus em companhia de Pedro, João e Thiago ao Monte Tabor e convidou um moço a segui-lo.
O moço aceitou o convite, mas que seguiria depois, pois tinha que enterrar seu pai e Jesus de pronto afirmou: “Deixai que os mortos enterrem seus mortos”. Os senhores que condenam a Doutrina Espírita se contradizem a todo instante, mesmo afirmando que leem a palavra de Deus e acusam injustamente uma doutrina que prega o bem sem olhar a quem. Sejam mais sensatos e ajudem os mais necessitados com os milhões que arrecadam, pois Jesus pregava a riqueza de espírito e não a material. Na realidade vocês estão adorando a Mamon e não ao Pai Maior. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AVSPE- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE
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Antonio Paiva Rodrigues

- O ESPIRITISMO REDIVIVO
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